22/06/2023
Após cobrança dos sindicatos, Mercantil recua em relação à meta de PLR

Foi realizada nesta quarta-feira, dia 21 de junho, reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB) e direção do banco para tratar do programa próprio de PLR 2023. Após cobranças dos sindicatos sobre o aumento expressivo das metas de lucro para 2023, o banco recuou e aceitou reduzir a meta do Mercantil de R$ 330 milhões para R$ 300 milhões.
Outro avanço conquistado foi a alteração no quadro de múltiplos salariais, aumentando a possibilidade de distribuição mínima de 2 salários para os cargos de agente de atendimento, supervisor administrativo de agência, caixa, staff e demais cargos em caso de cumprimento das regras do programa próprio.
Na reunião, os trabalhadores questionaram a direção do banco sobre a margem financeira líquida, que não era prevista nos acordos anteriores. Segundo o Mercantil, este indicador para medir a diferença entre rendimentos gerados por ativos e custos é mais uma possibilidade de ganho para os funcionários, posto que a meta de 19% para realização já está praticamente batida em 2023.
Outra reivindicação foi a redução do gatilho para o cumprimento da meta de 80% para 70% do realizado, porém o Mercantil não aceitou o pleito dos funcionários. Já sobre a meta do Mercantil de Investimentos, a direção argumentou que não é possível alterar o objetivo de R$ 7 milhões, pois ele está dentro da realidade devido à especificidade de atuação da empresa.
Pela regra dos acordos próprios de PLR, nenhum funcionário poderá receber valores menores que os estipulados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Análise das propostas
A COEBMB se reunirá, nesta quinta-feira, 22, para analisar as novas propostas e responderá o banco até esta sexta-feira, 23, se levará a proposta em assembleias de funcionárias e funcionários.
Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador nacional da COEBMB, destacou a dificuldade da negociação, mas entende que houve avanços. “Conseguimos a redução da meta do lucro, que poderá pagar PLR a partir do atingimento de 80%, ou seja, R$ 240 milhões. Ainda é alta, mas diminui bastante a discrepância em relação à primeira proposta”, explicou.
É váli destacar que os Sindicatos reivindicaram e conseguiram avançar, mas qualquer decisão final deverá ser referendada pelos funcionários nas assembleias.
Outro avanço conquistado foi a alteração no quadro de múltiplos salariais, aumentando a possibilidade de distribuição mínima de 2 salários para os cargos de agente de atendimento, supervisor administrativo de agência, caixa, staff e demais cargos em caso de cumprimento das regras do programa próprio.
Na reunião, os trabalhadores questionaram a direção do banco sobre a margem financeira líquida, que não era prevista nos acordos anteriores. Segundo o Mercantil, este indicador para medir a diferença entre rendimentos gerados por ativos e custos é mais uma possibilidade de ganho para os funcionários, posto que a meta de 19% para realização já está praticamente batida em 2023.
Outra reivindicação foi a redução do gatilho para o cumprimento da meta de 80% para 70% do realizado, porém o Mercantil não aceitou o pleito dos funcionários. Já sobre a meta do Mercantil de Investimentos, a direção argumentou que não é possível alterar o objetivo de R$ 7 milhões, pois ele está dentro da realidade devido à especificidade de atuação da empresa.
Pela regra dos acordos próprios de PLR, nenhum funcionário poderá receber valores menores que os estipulados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Análise das propostas
A COEBMB se reunirá, nesta quinta-feira, 22, para analisar as novas propostas e responderá o banco até esta sexta-feira, 23, se levará a proposta em assembleias de funcionárias e funcionários.
Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador nacional da COEBMB, destacou a dificuldade da negociação, mas entende que houve avanços. “Conseguimos a redução da meta do lucro, que poderá pagar PLR a partir do atingimento de 80%, ou seja, R$ 240 milhões. Ainda é alta, mas diminui bastante a discrepância em relação à primeira proposta”, explicou.
É váli destacar que os Sindicatos reivindicaram e conseguiram avançar, mas qualquer decisão final deverá ser referendada pelos funcionários nas assembleias.
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