28/04/2025
Representantes dos empregados cobram explicação da Caixa sobre desligamento de telefonistas

Na tarde da última quinta-feira (24/4), a CEE (Comissão Executiva de Empregados), representando os Sindicatos, cobrou explicações da direção da Caixa Econômica Federal sobre a possibilidade das demissões de 3 mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços em agências bancárias de todo o país.
A Apcef/SP (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal) também já encaminhou ofício ao banco cobrando a suspensão do processo.
A Apcef/SP (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal) também já encaminhou ofício ao banco cobrando a suspensão do processo.
Para o coordenador da CEE, Rafael de Castro, os empregados foram pegos de surpresa, uma vez que não houve comunicação prévia da Caixa sobre as demissões das telefonistas. “Encaramos essas demissões como um movimento muito abrupto”.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e também da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto, destaca que, embora as telefonistas não façam parte do quadro de empregados efetivos, ou seja, pertençam a outra categoria de trabalhadoras, as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco.
“A decisão da direção da Caixa, se confirmada, demonstra total desprezo pelas trabalhadoras terceirizadas que prestam serviço à instituição e pelo compromisso social do banco. A demissão em massa agrava a crise nas agências, já sufocadas pela falta de pessoal, e atinge diretamente a qualidade do atendimento à população. Um banco como a Caixa, com forte atuação social, não pode agir desta forma, sem nenhum diálogo. Estamos falando do emprego de mais três mil pessoas. Repudiamos qualquer ação que resulte em prejuízos ao serviço prestado pela instituição. Além de que, em um momento de fortalecimento da luta pelos direitos das mulheres, essa atitude é uma forma velada de violência de gênero”, ressalta o diretor do Sindicato.
A CEE também reforça que, caso essas demissões se confirmem, é fundamental que o banco ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades. Na visão dos representantes dos empregados, sendo a Caixa um banco de cunho social, é inadmissível que realize demissões sem debater e apresentar um estudo prévio e oferecer uma alternativa que trate com dignidade essas colegas.
Muitas dessas trabalhadoras estão há 15 ou 20 anos nas unidades. Além disso, são arrimo de família. “Temos de cuidar de todos os trabalhadores, mesmo que não sejam bancários”, conclui Rafael, coordenador da CEE.
Para a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ainda que não seja uma decisão do CA, é algo que impacta na imagem da empresa e interfere no dia a dia de todas as unidades afetadas.
“Entendo ser extremamente importante a abertura do diálogo entre direção e representação dos trabalhadores, e acredito que é possível ter um meio termo entre alinhar a necessidade de eficiência e o papel social de nossa empresa. Como outros assuntos vou continuar acompanhando, até porque quem constrói a Caixa todos os dias são todos os trabalhadores que estão nela", ressaltou a conselheira.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e também da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto, destaca que, embora as telefonistas não façam parte do quadro de empregados efetivos, ou seja, pertençam a outra categoria de trabalhadoras, as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco.
“A decisão da direção da Caixa, se confirmada, demonstra total desprezo pelas trabalhadoras terceirizadas que prestam serviço à instituição e pelo compromisso social do banco. A demissão em massa agrava a crise nas agências, já sufocadas pela falta de pessoal, e atinge diretamente a qualidade do atendimento à população. Um banco como a Caixa, com forte atuação social, não pode agir desta forma, sem nenhum diálogo. Estamos falando do emprego de mais três mil pessoas. Repudiamos qualquer ação que resulte em prejuízos ao serviço prestado pela instituição. Além de que, em um momento de fortalecimento da luta pelos direitos das mulheres, essa atitude é uma forma velada de violência de gênero”, ressalta o diretor do Sindicato.
A CEE também reforça que, caso essas demissões se confirmem, é fundamental que o banco ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades. Na visão dos representantes dos empregados, sendo a Caixa um banco de cunho social, é inadmissível que realize demissões sem debater e apresentar um estudo prévio e oferecer uma alternativa que trate com dignidade essas colegas.
Muitas dessas trabalhadoras estão há 15 ou 20 anos nas unidades. Além disso, são arrimo de família. “Temos de cuidar de todos os trabalhadores, mesmo que não sejam bancários”, conclui Rafael, coordenador da CEE.
Para a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ainda que não seja uma decisão do CA, é algo que impacta na imagem da empresa e interfere no dia a dia de todas as unidades afetadas.
“Entendo ser extremamente importante a abertura do diálogo entre direção e representação dos trabalhadores, e acredito que é possível ter um meio termo entre alinhar a necessidade de eficiência e o papel social de nossa empresa. Como outros assuntos vou continuar acompanhando, até porque quem constrói a Caixa todos os dias são todos os trabalhadores que estão nela", ressaltou a conselheira.
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