29/04/2025

Bancários de Catanduva e região participam da Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília

A pauta da classe trabalhadora, entregue nesta terça-feira (29) ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e aos ministros do Supremo e do Trabalho, uniu trabalhadoras de diferentes áreas, idade e cidades, em uma importante Marcha na capital do país.

Os diretores Júlio César Trigo, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam), Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony) e o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim, marcaram presença representando os bancários e bancárias de Catanduva e região.
 

Com o tema “Por um Brasil mais justo: Solidário, Democrático, Soberano e Sustentável”, a atividade faz parte do calendário do 1º de Maio e da Jornada de Lutas da Classe Trabalhadora. Entre as 26 reivindicações e proposições apresentadas, quatro se destacam: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial; o fim da escala 6 x 1; a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos.

"A Marcha da Classe Trabalhadora é o grito unificado de quem produz a riqueza desse país e precisa ter melhores condições de trabalho. Por isso, estamos aqui, lado a lado com outras categorias, porque quando um trabalhador conquista um direito, toda a classe trabalhadora avança. E direitos se conquistam na luta, na rua, com organização, coragem e unidade. É isso que viemos mostrar aqui hoje. Vamos juntos lutar para que o projeto de país eleito pela maioria dos brasileiros possa seguir avançando", destaca Roberto Vicentim.
 
   
 
Redução de jornada sem redução salarial
 
Além de trazer benefícios à saúde do trabalhador dando tempo para que ele invista na atenção à sua família, no lazer ou em seus estudos, traz benefícios à economia do país como um todo, gerando mais empregos e renda. Já em 2009 um estudo do Dieese apontava que a redução da jornada pode abrir vagas de emprego para cerca de 3 milhões de trabalhadores.

O fim da escala 6 X 1

Pauta se complementa com a redução de jornada sem redução salarial. Ambas são essenciais para a boa saúde física e mental dos trabalhadores e aumenta as oportunidades no mercado de trabalho para todos.

Isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil

Medida alivia o bolso daqueles que mais contribuem para o desenvolvimento do Brasil e que hoje pagam mais impostos. A tributação dos rendimentos superiores a R$50.000,00 (cinquenta mil), é um passo necessário para enfrentar a desigualdade social no Brasil, assim como a trava nos benefícios fiscais, que em caso de déficit primário nas contas do governo, proíbe a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários, diz trecho da nota.
 
Uma nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o acréscimo anual na renda pode chegar a R$ 4.170,82 de quem ganha até R$ 5 mil. Já a isenção beneficiará 9,6 milhões de pessoas, e garantirá desconto adicional para quem ganha de R$ 5.000,01 a R$ 6.999,99, reduzindo a carga das menores rendas, de acordo com estudo da Unafisco Nacional.

A proposta do governo federal também avança na progressividade da tabela ao cobrar um valor maior daqueles que recebem acima de R$ 600 mil por ano, visando compensar os R$ 25,84 bilhões anuais que, segundo o Ministério da Fazenda, deixarão de ser arrecadados com a ampliação da faixa de isenção.

Na manhã desta terça-feira (29) os ministros do Trabalho, Luiz Marinho; da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e deputados federais do PT estiveram presentes na Plenária da Classe Trabalhadora, seguida da Marcha ao Congresso Nacional. “Precisamos dessas mobilizações e tantas outras (...) Você que votou em alguém, deputado, senador, mande a mensagem, cobre. Fale que a sociedade brasileira exige distribuição de renda, exige crescimento da economia, exige continuar gerando empregos. É a menor taxa de desemprego da nossa história, mas é preciso continuar crescendo, gerando empregos e gerando renda”, afirmou Marinho.
 

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Fonte: Seeb Catanduva, com informações da CUT

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