24/07/2019
Privatização em curso: mais de R$ 16 bilhões em ativos da Caixa e do BB já foram vendidos

Nos 200 dias de governo, a equipe econômica já vendeu R$ 16 bilhões de ativos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, seguindo o diretriz de desestatizar o crédito no Brasil. Os dados foram divulgados na edição de terça-feira (23) do jornal O Estado de São Paulo.
Com o “desinvestimento” defendido pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, somente no primeiro semestre o banco vendeu as ações do ressegurados IRB Brasil Re e da Petrobrás, arrecadando R$ 10 bilhões. Segundo informou o presidente do banco público, outras 15 operações estão previstas para breve.
Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o processo de enfraquecimento dos bancos públicos está em curso e pode ter consequências no desenvolvimento social e econômico do Brasil. Segundo ele, ao entregar suas partes mais lucrativas, o banco perde espaço de mercado e recursos que dão sustentação a diversas políticas públicas. “Já vivemos as consequências do fechamento de agências, redução de postos de trabalho e diminuição do papel social do banco. A Caixa está no esgoto tratado e nas obras públicas que melhoram a vida de todo o cidadão brasileiro, independentemente da região ou classe social”, destaca Jair.
Ainda de acordo com a matéria do Estadão, a Caixa está na lista da Caixa operações envolvendo seguros, cartões, lotéricas, gestão de recursos Bolsa, além da venda das participações detidas pelo FI-FGTS.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta a importância de reforçar a luta em defesa dos bancos públicos e de seu papel social para o desenvolvimento do país.
"O desmonte do BB e Caixa terão impacto no acesso ao crédito no país. Hoje, o BB é o maior investidor em crédito agrícola, entre outros programas de desenvolvimento social. A Caixa é o maior banco social, operador do FGTS e da política de habitação e moradias populares. A privatização dessas empresas certamente vai afetar os pequenos agricultores, as pessoas mais pobres, os empregados e os clientes desses bancos, com impacto para toda a sociedade", alerta Tony.
"Defender o papel público das instituições financeiras, portanto, é defender o Brasil, a soberania nacional, a cidadania e a democracia", conclui o diretor.
Com o “desinvestimento” defendido pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, somente no primeiro semestre o banco vendeu as ações do ressegurados IRB Brasil Re e da Petrobrás, arrecadando R$ 10 bilhões. Segundo informou o presidente do banco público, outras 15 operações estão previstas para breve.
Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o processo de enfraquecimento dos bancos públicos está em curso e pode ter consequências no desenvolvimento social e econômico do Brasil. Segundo ele, ao entregar suas partes mais lucrativas, o banco perde espaço de mercado e recursos que dão sustentação a diversas políticas públicas. “Já vivemos as consequências do fechamento de agências, redução de postos de trabalho e diminuição do papel social do banco. A Caixa está no esgoto tratado e nas obras públicas que melhoram a vida de todo o cidadão brasileiro, independentemente da região ou classe social”, destaca Jair.
Ainda de acordo com a matéria do Estadão, a Caixa está na lista da Caixa operações envolvendo seguros, cartões, lotéricas, gestão de recursos Bolsa, além da venda das participações detidas pelo FI-FGTS.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, ressalta a importância de reforçar a luta em defesa dos bancos públicos e de seu papel social para o desenvolvimento do país.
"O desmonte do BB e Caixa terão impacto no acesso ao crédito no país. Hoje, o BB é o maior investidor em crédito agrícola, entre outros programas de desenvolvimento social. A Caixa é o maior banco social, operador do FGTS e da política de habitação e moradias populares. A privatização dessas empresas certamente vai afetar os pequenos agricultores, as pessoas mais pobres, os empregados e os clientes desses bancos, com impacto para toda a sociedade", alerta Tony.
"Defender o papel público das instituições financeiras, portanto, é defender o Brasil, a soberania nacional, a cidadania e a democracia", conclui o diretor.
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