23/03/2019
Mobilização: Bancários se unem a outras categorias para dizer não à reforma da Previdência Social

Bancários de Catanduva e Região se uniram, na sexta-feira (22), a outras categoriais para mostrar que não vão permitir os ataques aos direitos dos trabalhadores e que vão lutar para garantir a Previdência Social pública e de todos. Desde as primeiras horas do dia, trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as ruas do país contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), na primeira convocação feita pelas centrais sindicais e cujo desdobramento pode culminar numa greve geral caso o governo insista em manter a tramitação da proposta que acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, impõe a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres terem direito ao benefício.
A atividade ocorreu em São Paulo, e teve início às 17h em frente ao Masp. O presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim, e os diretores Carlos Alberto Moretto, Antônio Júlio Gonçalves Neto, Júlio César Trigo, Sérgio de Castro Ribeiro, Paulo Franco e Luiz Eduardo Campolungo participaram do grande ato, reforçando a luta dos trabalhadores em defesa da Previdência e contra a retirada de direitos.

A mobilização também ocorreu nas redes sociais, o que ajudou a fortalecer ainda mais o movimento dos trabalhadores nas ruas. Minutos após ser postada, a hashtag #LutePelaSuaAposentadoria, criada pelos organizadores do Dia Nacional em Defesa da Previdência, já estava em primeiro lugar no trending topics do Twitter no Brasil.
> Confira aqui a página do Sindicato no Twitter
"As atividades visaram alertar os bancários e a sociedade sobre as perversidades da reforma da Previdência que o governo quer nos empurrar, com uma proposta que restringe o acesso à aposentadoria e reduz o valor do benefício, prejudicando milhões de pessoas, especialmente os que começam a trabalhar mais cedo, e os idosos que vivem em situação de miserabilidade," explicou o presidente do Sindicato Roberto Carlos Vicentim.
Carlos Alberto Moretto, diretor da entidade, destaca que o projeto de reforma defendido pelo governo acaba com a proteção social de milhões de trabalhadores e seu principal objetivo é favorecer o capital financeiro e entregar os recursos da Previdência Pública ao mercado de previdência privada. “Diante disso, é fundamental que a população trabalhadora comece a se mobilizar o quanto antes, conversar com os colegas de trabalho, discutir os riscos e alternativas para lutar contra mais uma tentativa de desmonte dos nossos direitos. Só a luta nos garante”, alerta.
Para reforçar as ações do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, o Sindicato também montou em frente a sua sede um painel para denunciar as propostas regressivas que ferem o direito à aposentadoria digna aos trabalhadores.
"Todos serão prejudicados, os que já estão inseridos no mercado de trabalho e os que ainda vão entrar, os aposentados e os que estão prestes a se aposentar”, diz o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo. "Pretendemos, com o painel, contribuir para que a população tenha acesso as informações corretas, alertando a todos sobre os malefícios dessa reforma. A única saída é o enfrentamento."
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Painel montado em Frente a sede do Sindicato denuncia os prejuízos da reforma da Previdência
Confira alguns outros atos e atividades realizados pelo país:
Os metalúrgicos e metalúrgicas da Ford e da Mercedes-Benz realizaram assembleias, às 6h30, e aprovaram a participação na greve geral, que pode ser convocada pela CUT e demais centrais sindicais a qualquer momento para barrar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 006/2019) da reforma da Previdência do governo. Em seguida, seguiram em passeata pelas ruas de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
Panfletagens, assembleias no local de trabalho, diálogo com a população e atos ocorreram em diversas cidades do país, como em Campo Grande (MS), onde 10 mil pessoas protestaram contra a reforma e em defesa do direito à aposentadoria do povo trabalhador.
Os ônibus da capital paulista, de Salvador, de Natal e de Guarulhos não circularam por algumas horas na manhã desta sexta (22) porque os motoristas e cobradores decidiram mostrar que são contra a reforma da Previdência de Bolsonaro.
Já os trabalhadores e trabalhadoras dos ônibus que circulam na Região Metropolitana de Recife pararam as atividades às 15h para se unir as demais categorias profissionais – metalúrgicos, bancários, professores, metroviários, servidores públicos federais, municipais e estaduais, entre outras – no ato em defesa da aposentadoria, na Praça do Derby, no centro da capital pernambucana.
Em Macapá, a luta contra a reforma da Previdência começou logo nas primeiras horas da manhã. Os trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as ruas da cidade em defesa da aposentadoria. Em Salvador, na Bahia, além da paralisação dos rodoviários e de outras categorias profissionais, a manifestação convocada pela CUT e demais centrais sindicais reuniu 10 mil trabalhadores e trabalhadoras na Rótula do Abacaxi. De lá, todos seguiram em caminhada pelo centro comercial da cidade.
Em Fortaleza, no Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras tomaram as ruas da capital contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. Mais de 30 mil pessoas mandaram o recado ao governo: “Não mexam nas nossas aposentadorias”. Na cidade de Cruz, no interior do Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo do campo, também se mobilizaram em defesa da Previdência.
Uma passeata em Vitória marcou o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência no Espírito Santo. No Mato Grosso do Sul, mais de 10 mil pessoas de 42 municípios do estado se reuniram em Campo Grande para lutar pelo direito de ter uma aposentadoria digna na velhice. Milhares de trabalhadores e trabalhadoras tomaram a Praça do Rádio, onde se concentraram para seguir em caminhada pelas ruas da cidade.
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram ato no centro em defesa da aposentadoria. Em Juiz de Fora, o ato foi no centro histórico e reuniu milhares de pessoas na luta contra a reforma da Previdência.
No Paraná, houve mobilização dos trabalhadores em Curitiba, na capital, e em cidades do interior, como Maringá e Cornélio Procópio. Na unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul, os petroleiros paralisaram as atividades pela manhã contra a reforma da Previdência.
No Rio de Janeiro, trabalhadores da zona industrial de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, protestaram contra a reforma da Previdência. Os petroleiros fizeram atos na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. Teve panfletagem também no Largo do Machado. No Rio Grande do Norte, os trabalhadores e trabalhadoras se mobilizaram em defesa da aposentadoria nos municípios de Caraúbas, Angicos, Equador, Porto do Mangue e Mossoró. No Grande do Sul, metalúrgicos de São Leopoldo fizeram ação logo pela manhã contra a reforma do Bolsonaro. Em Santa Catarina, teve panfletagem, diálogo com a população e ato em frente às agências do INSS de Caçador, Blumenau, Chapecó e Joaçaba.
Para reforçar as ações do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, servidores públicos federais no DF, orientados pela entidade representativa, o Sindsep-DF, realizaram assembleia geral para debater estratégias de enfrentamento à reestruturação do sistema previdenciário.
Além do ato dos metalúrgicos do ABC em frente a Ford e a Mercedes, em São Bernardo do Campo, teve mobilização dos trabalhadores da Comgás, na capital paulista, e dos eletricitários de Presidente Prudente. Também houve atos em Limeira, São Carlos e Campinas, no interior paulista. Em São José dos Campos, participaram metalúrgicos da General Motors, Heatcraft, Prolind, Panasonic e Eaton, segundo o sindicato da região, informando ainda que houve assembleias na Latecoere e Armco (Jacareí) e na MWL (Caçapava). Foram registrados também atrasos em fábricas de outros setores, como a Basf (indústria química) e Heinneken (alimentação), ambas em Jacareí.
No Tocantins, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência contou com participação das quebradeiras de coco do município de Sítio Novo. Trabalhadores e trabalhadoras também realizaram manifestação em Palmas.
Em Fortaleza, os trabalhadores e trabalhadores se concentraram na Praça da Imprensa, de onde saíram em caminhada que passou pela sede do INSS e terminou na Praça Portugal, no coração do bairro Aldeota. “57 cidades, mais de 30 mil pessoas só na capital, seis centrais sindicais e trabalhadores de vários setores nas ruas para dizer que a reforma proposta pelo eleito é pior do que a de Temer e atinge principalmente as mulheres”, disse o presidente da CUT-CE, Wil Pereira.
Panfletagens, assembleias no local de trabalho, diálogo com a população e atos ocorreram em diversas cidades do país, como em Campo Grande (MS), onde 10 mil pessoas protestaram contra a reforma e em defesa do direito à aposentadoria do povo trabalhador.
Os ônibus da capital paulista, de Salvador, de Natal e de Guarulhos não circularam por algumas horas na manhã desta sexta (22) porque os motoristas e cobradores decidiram mostrar que são contra a reforma da Previdência de Bolsonaro.
Já os trabalhadores e trabalhadoras dos ônibus que circulam na Região Metropolitana de Recife pararam as atividades às 15h para se unir as demais categorias profissionais – metalúrgicos, bancários, professores, metroviários, servidores públicos federais, municipais e estaduais, entre outras – no ato em defesa da aposentadoria, na Praça do Derby, no centro da capital pernambucana.
Em Macapá, a luta contra a reforma da Previdência começou logo nas primeiras horas da manhã. Os trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as ruas da cidade em defesa da aposentadoria. Em Salvador, na Bahia, além da paralisação dos rodoviários e de outras categorias profissionais, a manifestação convocada pela CUT e demais centrais sindicais reuniu 10 mil trabalhadores e trabalhadoras na Rótula do Abacaxi. De lá, todos seguiram em caminhada pelo centro comercial da cidade.
Em Fortaleza, no Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras tomaram as ruas da capital contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. Mais de 30 mil pessoas mandaram o recado ao governo: “Não mexam nas nossas aposentadorias”. Na cidade de Cruz, no interior do Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo do campo, também se mobilizaram em defesa da Previdência.
Uma passeata em Vitória marcou o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência no Espírito Santo. No Mato Grosso do Sul, mais de 10 mil pessoas de 42 municípios do estado se reuniram em Campo Grande para lutar pelo direito de ter uma aposentadoria digna na velhice. Milhares de trabalhadores e trabalhadoras tomaram a Praça do Rádio, onde se concentraram para seguir em caminhada pelas ruas da cidade.
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram ato no centro em defesa da aposentadoria. Em Juiz de Fora, o ato foi no centro histórico e reuniu milhares de pessoas na luta contra a reforma da Previdência.
No Paraná, houve mobilização dos trabalhadores em Curitiba, na capital, e em cidades do interior, como Maringá e Cornélio Procópio. Na unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul, os petroleiros paralisaram as atividades pela manhã contra a reforma da Previdência.
No Rio de Janeiro, trabalhadores da zona industrial de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, protestaram contra a reforma da Previdência. Os petroleiros fizeram atos na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. Teve panfletagem também no Largo do Machado. No Rio Grande do Norte, os trabalhadores e trabalhadoras se mobilizaram em defesa da aposentadoria nos municípios de Caraúbas, Angicos, Equador, Porto do Mangue e Mossoró. No Grande do Sul, metalúrgicos de São Leopoldo fizeram ação logo pela manhã contra a reforma do Bolsonaro. Em Santa Catarina, teve panfletagem, diálogo com a população e ato em frente às agências do INSS de Caçador, Blumenau, Chapecó e Joaçaba.
Para reforçar as ações do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, servidores públicos federais no DF, orientados pela entidade representativa, o Sindsep-DF, realizaram assembleia geral para debater estratégias de enfrentamento à reestruturação do sistema previdenciário.
Além do ato dos metalúrgicos do ABC em frente a Ford e a Mercedes, em São Bernardo do Campo, teve mobilização dos trabalhadores da Comgás, na capital paulista, e dos eletricitários de Presidente Prudente. Também houve atos em Limeira, São Carlos e Campinas, no interior paulista. Em São José dos Campos, participaram metalúrgicos da General Motors, Heatcraft, Prolind, Panasonic e Eaton, segundo o sindicato da região, informando ainda que houve assembleias na Latecoere e Armco (Jacareí) e na MWL (Caçapava). Foram registrados também atrasos em fábricas de outros setores, como a Basf (indústria química) e Heinneken (alimentação), ambas em Jacareí.
No Tocantins, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência contou com participação das quebradeiras de coco do município de Sítio Novo. Trabalhadores e trabalhadoras também realizaram manifestação em Palmas.
Em Fortaleza, os trabalhadores e trabalhadores se concentraram na Praça da Imprensa, de onde saíram em caminhada que passou pela sede do INSS e terminou na Praça Portugal, no coração do bairro Aldeota. “57 cidades, mais de 30 mil pessoas só na capital, seis centrais sindicais e trabalhadores de vários setores nas ruas para dizer que a reforma proposta pelo eleito é pior do que a de Temer e atinge principalmente as mulheres”, disse o presidente da CUT-CE, Wil Pereira.
Reaja Agora!
Durante as manifestações a CUT divulgou o site Reaja Agora, que permite ao trabalhador (a) se informar sobre as principais alterações que o governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um. A ferramenta foi lançada pela CUT, no último dia 15 e é um importante instrumento para que os trabalhadores possam entender o quanto perderão caso a proposta seja aprovada.
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