21/03/2019
Sindicato denuncia prejuízos da reforma da Previdência. Defenda a sua aposentadoria!

Um painel montado pelo Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região em frente a sua sede denuncia as propostas regressivas que ferem o direito à aposentadoria digna aos trabalhadores.
A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.
A entidade prepara uma campanha para esclarecer e mobilizar a população nas ruas e nos locais de trabalho, sobre a proposta de Reforma da Previdência entregue pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional.
“Todos serão prejudicados, os que já estão inseridos no mercado de trabalho e os que ainda vão entrar, os aposentados e os que estão prestes a se aposentar”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, destacado que é preciso a organização e mobilização de todos para barrar a aprovação desta reforma. "A única saída é o enfrentamento," reforça o dirigente.
Exposto em local de grande fluxo de pessoas e veículos, o painel tem chamado bastante a atenção de quem passa.
“A Previdência Social é um patrimônio dos brasileiros. Entendemos que qualquer mudança no sistema de aposentadorias deve ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores de forma democrática e transparente. Pretendemos, com o painel, contribuir para que a população tenha acesso as informações corretas, alertando a todos sobre os malefícios dessa reforma”, explica o secretário geral do Sindicato Júlio César Trigo.
“Não podemos aceitar uma proposta que nada mais é do que um retrocesso, e que mais uma vez penaliza os trabalhadores. Não podemos permitir uma reforma que dificulte a adesão à aposentadoria.”


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