Movimento Sindical contesta nota do banco Santander sobre protestos na quarta (20)

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região divulgou em seu site matéria contestanto nota emitida pelo Santander sobre as atividades em protesto ao desrespeito praticado pelo banco contra seus funcionários e clientes, ainda mais evidente após a Reforma Trabalhista de Temer entrar em vigor em 11 de novembro de 2017. Nela, a entidade sindical diz que sempre priorizou o processo negocial, mas, infelizmente, apesar do discurso de que é aberto ao diálogo, não é isso o que o banco demonstra quando delibera unilateralmente medidas que impactam os trabalhadores, sejam elas as do aumento abusivo do plano de saúde (da ordem de 20%) ou medidas inconstitucionais, como o acordo individual para o banco de horas. A Constituição estabelece que banco de horas tem de ser negociado com o Sindicato, e a nossa Carta Magna é superior a qualquer outro acordo ou convenção. Além dessas medidas, o Santander alterou a data de pagamento de salários e do décimo terceiro e promoveu demissões em massa.
O show de Ivete Sangalo nada mais foi do que uma cortina de fumaça que escondeu as arbitrariedades que seriam anunciadas a seguir. O movimento sindical lamenta quando o banco diz que dará a maior remuneração variável da sua história. O banco não dá nada. Isso foi conquista dos trabalhadores, resultado de um trabalho árduo dos bancários para cumprir metas abusivas, pagando muitas vezes com a própria saúde. Se o banco teve esse lucro, foi graças ao esforço dos seus funcionários, que tiveram seus direitos ceifados com medidas unilaterais do banco.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região partilha da mesma opinião e, como entidade representativa dos trabalhadores, reivindica respeito aos trabalhadores e clientes. "Esperamos que o Santander alie seu discurso com a prática, provando que é aberto às negociações. Não aceitaremos retrocessos, portanto, tomaremos todas as medidas necessárias para que o banco revogue as medidas arbitrárias e debata com o movimento sindical a respeito de todos esses conflitos", ressalta Aparecido Augusto Marcelo, direitor do Sindicato.
MAIS NOTÍCIAS
- Representantes dos funcionários debatem com Banco do Brasil situação das horas negativas da pandemia
- Portabilidade de Empréstimos CLT passa a valer para dívidas antigas e crédito pessoal
- Bancária e bancário, já começou a Consulta Nacional 2025. Participe!
- Sindicato realiza reunião com empregados da Caixa em Catanduva para debater Saúde Caixa, Funcef e Reestruturação
- Na sede da UNI Global Union, bancários de diferentes países compartilham experiências e alinham ações
- Movimento sindical cobra explicações sobre boato de reestruturação na Caixa
- Banesprev: Juíza não defere liminar e pede informação atualizada sobre processos administrativos
- Caixa: Representação dos empregados cobra dados do Saúde Caixa
- Associados da Cassi votarão Relatório Anual de 2024 entre os dias 15 e 26 de maio
- Decisão sobre pejotização no STF pode prejudicar trabalhador e contas públicas
- Sindicato participa de apresentação do Relatório 2024 da Cassi, em São Paulo
- Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades
- Fim do “bank” para quem não é banco? BC lança consulta para disciplinar nomes de instituições financeiras
- Em 2025, vai ter Consulta Nacional dos Bancários e Bancárias!
- 13 de maio: racismo não acabou e sociedade necessita de avanços