Banco caminha “pra frente” na exploração. Movimento sindical reivindica melhorias
Mesmo com lucro de R$ 9,352 bilhões no semestre, construído pelo esforço dos funcionários, as condições de trabalho em agências e departamentos do Bradesco não estão nada boas. Sobram sobrecarga de trabalho, demissões, assédio moral e desvios de função. Situação que ficou ainda mais dramática com o PDV (Plano de Desligamento Voluntário Especial).
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo, o banco ignora todo o esforço e dedicação de seus funcionários. "O Bradesco lucra cada vez mais às custas da exploração dos trabalhadores e da deteriorização das condições de trabalho. As demissões em todo o país continuam mesmo com a implantação do PDV, sobrecarregando e contribuindo para o aumento da insegurança daqueles que permanecem na instituição."
O movimento sindical tem recebido diversas denúncias sobre assédio moral no banco. Mas, na hora de apurar os casos, o Bradesco não aplica a mesma velocidade que cobra dos bancários quando metas precisam ser batidas. Outra denúncia é de que, apesar do banco afirmar que está corrigindo o Plano de Cargos e Salários, as distorções ainda são muitas. Bancários estão desempenhando funções que não são suas e não estão recebendo para isso.
O Sindicato está atento e atuando contra os problemas nas condições de trabalho. Para que o combate seja efetivo, é preciso a participação dos bancários, denunciando as irregularidades praticadas pelo banco. As denúncias podem ser feitas pela ferramenta Denuncie, no site da entidade. O sigilo é absoluto.
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