06/02/2017
Itaú reconhece abusos, mas se posiciona indiferente ao assédio moral
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O assédio moral praticado por gestores das áreas comercial e operacional de centros administrativos como CAT e ITM vem sendo denunciado há meses à direção do Itaú. O banco reconheceu o problema, porém nada fez. Segundo relatos dos bancários, os clientes estão deixando de adquirir produtos devido à crise econômica. Eles relatam que por causa das desistências estão sofrendo punições como advertência e até demissões.
O desabafo assinado por funcionários do Itaú resume a situação: “Gestores que não respeitam o ser humano, não respeitam as pessoas que trabalham todos os dias, dando tudo de si para bater metas. Fazem uso de ameaças. O desrespeito vem em cascata, começa pelo diretor, [passa] pela superintendente. Tratam os funcionários como se fossem bichos, sem respeito algum. Tem gerente que em reunião com coordenadores grita com quem está presente, o respeito e a consideração só acontece quando há superiores por perto, pessoas estão sendo desligadas sem o menor respeito.”
“Esse modelo organizacional focado no cumprimento de metas para a venda de produtos aos clientes é responsável por uma epidemia de doenças causadas por estresse e assédio moral e obriga os empregados a descumprirem normas do Banco Central [Bacen] e do próprio Itaú para que consigam atingir as metas muitas vezes inalcançáveis impostas pelos gestores. Ao mesmo tempo, o banco demite por justa causa os bancários que descumprem as próprias normas e as do Bacen”, explica Carlos Damarindo, bancário do Itaú e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Essas normas visam justamente impedir que o bancário empurre produtos inadequados ou desnecessários para determinado perfil de cliente sob pena de advertência ou demissão. Mas, por outro lado, gestores impõem metas de vendas muitas vezes inatingíveis para os mesmos produtos, o que também causa advertências e demissão caso não sejam alcançadas.
A denúncia dos bancários chegou ao Ministério Público do Trabalho (MPT). “E mesmo assim, o banco continua a defender a prática. Agora o Sindicato foi intimado pelo MPT a prestar esclarecimentos sobre esse abuso e não vamos medir esforços para demonstrar que o assédio é a regra apoiada pela diretoria do banco”, afirma Carlos Damarindo.
O desabafo assinado por funcionários do Itaú resume a situação: “Gestores que não respeitam o ser humano, não respeitam as pessoas que trabalham todos os dias, dando tudo de si para bater metas. Fazem uso de ameaças. O desrespeito vem em cascata, começa pelo diretor, [passa] pela superintendente. Tratam os funcionários como se fossem bichos, sem respeito algum. Tem gerente que em reunião com coordenadores grita com quem está presente, o respeito e a consideração só acontece quando há superiores por perto, pessoas estão sendo desligadas sem o menor respeito.”
“Esse modelo organizacional focado no cumprimento de metas para a venda de produtos aos clientes é responsável por uma epidemia de doenças causadas por estresse e assédio moral e obriga os empregados a descumprirem normas do Banco Central [Bacen] e do próprio Itaú para que consigam atingir as metas muitas vezes inalcançáveis impostas pelos gestores. Ao mesmo tempo, o banco demite por justa causa os bancários que descumprem as próprias normas e as do Bacen”, explica Carlos Damarindo, bancário do Itaú e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Essas normas visam justamente impedir que o bancário empurre produtos inadequados ou desnecessários para determinado perfil de cliente sob pena de advertência ou demissão. Mas, por outro lado, gestores impõem metas de vendas muitas vezes inatingíveis para os mesmos produtos, o que também causa advertências e demissão caso não sejam alcançadas.
A denúncia dos bancários chegou ao Ministério Público do Trabalho (MPT). “E mesmo assim, o banco continua a defender a prática. Agora o Sindicato foi intimado pelo MPT a prestar esclarecimentos sobre esse abuso e não vamos medir esforços para demonstrar que o assédio é a regra apoiada pela diretoria do banco”, afirma Carlos Damarindo.
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