08/07/2016
Trabalhadores ocupam ‘coração do banco’ e defendem avanços em Acordo Aditivo

Bancários do Santander de vários estados participaram, no dia 5 de julho, de atividade na Torre do banco, em São Paulo. A ação foi reforçada por representantes da Fetec-CUT/SP e por membros da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander. O Sindicato foi representado pelo dirigente Aparecido Augusto Marcelo.
O protesto reivindicou a inclusão de avanços na renovação do Acordo Aditivo. Na ocasião, os dirigentes sindicais se dividiram em grupos e percorreram todos os andares da Torre, dialogando com os funcionários no local de trabalho e distribuindo o Jornal dos Trabalhadores.
“Foi necessário fazer uma manifestação mais contundente para obter mais respeito nas negociações. Fomos muito bem recebidos pelos trabalhadores, que entenderam o motivo do protesto e agora esperam uma resposta do banco à altura das nossas reivindicações”, ressalta Marcelo, relembrando que, nas quatro primeiras rodadas de negociação sobre o aditivo, o banco disse não para avanços.
Contraproposta
A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, reuniu-se pela quinta vez com a direção do banco, no dia 6, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à CCT.
O Santander apresentou uma contraproposta que atende apenas algumas reivindicações dos trabalhadores. Mesmo assim, elas ficaram aquém do anseio da categoria.
Um exemplo é o recuo em relação aos requisitos de concessão da bolsa auxílio-estudo. O banco retirou algumas exigências para conceder o benefício, como a avaliação comportamental e medidas disciplinares, mas não reajustou o valor da bolsa.
“Não podemos aceitar uma proposta de não reajuste num período em que a inflação beira os 10%”, explica Maria Rosani, coordenadora nacional da COE Santander.
Os sindicalistas voltaram a cobrar respostas a cláusulas importante para os trabalhadores, como o empréstimo de férias, com o pagamento em 10 parcelas sem juros, e a mudança nos critérios de cobrança de metas.
Para a próxima reunião sobre o Acordo Aditivo, marcada para 13 de julho, os representantes dos trabalhadores cobram uma proposta concreta e que atenda às reivindicações apresentadas há dois meses.
Combustível
O movimento sindical conquistou reajuste no reembolso por quilômetro rodado, congelado há longa data, a funcionários que utilizam veículos próprios para visitas a clientes. O valor passou de R$ 0,61 para R$ 0,71.
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