Santander frustra trabalhadores em negociação da renovação do Acordo Aditivo à CCT
A Contraf-CUT, assessorada pela COE-Comissão de Organização dos Empregados do Santander reuniu-se com o banco nesta quarta-feira (22), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Segundo Mario Raia, secretário de Relações internacionais da Contraf-CUT, o banco propôs a renovação do aditivo na totalidade, porém, com algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos bancários.
O banco propõe alterações na cláusula de bolsas auxílio estudo que dificultariam o acesso do trabalhador ao benefício, além de não reajustar o valor. O Santander também se limita a discutir em outro momento questões que afligem os funcionários, em temas como saúde e condições de trabalho.
“Na nossa avaliação esta proposta, da forma como está, é um retrocesso em relação ao Acordo Aditivo anterior. É inaceitável que na quarta rodada de negociação o banco não traga uma proposta decente. Além de não avançar, traz uma cláusula piorada, como a das bolsas auxílio estudo”, afirma Mario Raia.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região foi representado pelo diretor Aparecido Augusto Marcelo, ao lado de 32 sindicalistas de várias localidades. "O Santander está intransigente. Não houve avanços. Vamos continuar e teremos de mostrar ainda mais força para viabilizar conquistas".
Ele também aproveitou a oportunidade para conversar com a representante do banco, Fabiana Ribeiro, superintendente de Relações Sindicais, sobre demandas apresentadas pelos bancários da região de Catanduva.
Sobre o PPRS - Programa de Participação nos Resultados Santander, o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil para isso. O banco também informou que não haverá negociação na próxima quarta-feira e que só voltará a negociar na semana seguinte com previsão para o dia 6, data ainda será confirmada.
“Está faltando empenho da parte do banco. Nós acreditamos na via negocial e vamos continuar insistindo nas nossas reivindicações e na intensificação da mobilização dos trabalhadores” afirma Maria Rosani, coordenadora da COE.
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