09/12/2015
Inferno no Bradesco: banco estimula assédio

O Sindicato recebeu denúncia de que, apesar dos bancários do Bradesco terem superado a meta anual de venda de consórcios, diretores regionais continuaram exigindo que a margem fosse elevada.
Quanto mais vendiam, mais eram cobrados a vender e mais elevada ficava a “nova meta”. A exploração tornou a vida dos bancários um verdadeiro inferno.
Quanto mais vendiam, mais eram cobrados a vender e mais elevada ficava a “nova meta”. A exploração tornou a vida dos bancários um verdadeiro inferno.
A ação foi orquestrada pelo diretor Antônio Piovezan e o gerente regional Paulo Osnir Costacurta. Eles têm interesse em premiações, como viagens e bonificações.
Enquanto isso, os bancários que se esforçaram para atingir as metas não ganharam nada com isso.
“As premiações não são para os bancários que fazem as vendas, mas para os gerentes que pressionam os trabalhadores além dos limites aceitáveis, o que configura assédio moral. O banco premia o assediador e suga os bancários”, afirma o dirigente sindical Júlio César Trigo.
Para barrar o assédio, o Sindicato entrou em contato com o setor de Relações Sindicais do Bradesco por diversas vezes, mas o banco “virou as costas”. “Parece que o banco não quer diálogo. Sendo assim, também mudaremos nossa postura”, ameaça.
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