13/02/2015

Lucro da Caixa chega a R$ 7,1 bi e prova que não há motivos para abertura de capital

Crédito: Fenae
FenaeA Caixa Econômica Federal divulgou, nesta quinta-feira, 12, o balanço de 2014, que mostrou que o banco público continua ganhando cada vez mais espaço no mercado. Os números apresentados impressionam: saldo das operações de crédito chegou a R$ 605 bilhões, sendo quase R$ 340 bilhões na área habitacional. O lucro líquido do banco foi de R$ 7,1 bilhões. O saldo em ativos próprios alcançou R$ 1,1 trilhão. As contratações em operações de saneamento e infraestrutura somaram R$ 33,3 bilhões.

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 Em 2014, devido às taxas de juros mais baixas que as dos bancos privados, a Caixa conquistou cerca de 6 milhões de clientes e atualmente administra mais de 132 milhões de contas ativas do FGTS.
 
“São mais de 100 mil bancários e bancárias trabalhando todos dias e garantindo que o banco alcance grandes resultados. O material humano é o mais valioso na Caixa e precisa ser tratado com respeito e condições dignas de trabalho. Sabemos que o quadro de funcionários ainda é insuficiente diante da demanda, por isso defendemos mais contratações e uma valorização maior da categoria”, defende Antônio Júlio Gonçalves Neto, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e empregado da Caixa.
 
O dirigente sindical ressalta que, diante de tamanhos lucros, a abertura de capital do banco não é necessária: “No ano passado a Caixa injetou quase R$ 700 bilhões na economia do Brasil, ou seja, 13,4% do PIB nacional. Defendemos a CEF como banco 100% público pois acreditamos que esse é melhor modelo para os brasileiros”.
 
PLR
 
A Participação nos Lucros e Resultados que os empregados da Caixa deverão receber segue a seguinte regra: regra básica Fenaban, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 dos bancários, correspondente a 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93; parcela adicional, também presente na CCT, que representa 2,2% do lucro líquido do banco dividido pelo número total de empregados em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.675,98; e a PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos linearmente para todos os trabalhadores.
 
O movimento sindical já enviou um ofício ao atual presidente do banco, Jorge Hereda, solicitando a antecipação da segunda parcela da PLR, no entanto, até o momento não houve resposta.
 
A primeira parcela, correspondente a 60% do valor total, foi paga em 20 de outubro do ano passado.
Fonte: Seeb Catanduva, com informações de Contraf-CUT e Fenae

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