29/05/2014
Fraude com uso de "chupa-cabra" faz Caixa ter perda de R$ 10 milhões
A Caixa Econômica Federal perdeu R$ 10 milhões devido a vulnerabilidades de seu sistema, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Dois grupos baseados no Ceará são suspeitos de roubar senhas de contas-correntes e cédulas de cheques em impressão do banco. A prática só foi descoberta após trabalho conjunto entre a Caixa e a Polícia Federal.
Em auditoria interna para analisar centenas de reclamações, o banco repassou as informações para a Polícia Federal, que deflagrou a Operação Cártula. A ação resultou na prisão de dez integrantes, sendo cinco de cada grupo.
Os R$ 10 milhões foi quanto o banco gastou em ressarcimentos aos correntistas lesados, afirmou o MPF.
Em 27 de março, a Polícia Federal deflagrou a operação, mas somente na terça (27) os presos foram transferidos para São Paulo, onde responderão ao inquérito.
De acordo com a procuradora Karen Louise Kahn, o grupo roubava senhas de clientes da Caixa por meio dos terminais de autoatendimento, utilizando uma ferramenta chamada de "chupa-cabra" -um teclado falso que grava as informações digitadas pelos usuários.
Após o roubo das informações, os grupos checavam os saldos das contas e clonavam cheques em nome dos correntistas lesados.
Utilizando outros bancos, depositavam os cheques em contas de "laranjas" - pessoas que disponibilizavam suas contas para os grupos lavarem dinheiro .
A fraude era concluída com saque ou transferência dos recursos para outras contas - estas em posse dos grupos.
Fonte: UOL
Em auditoria interna para analisar centenas de reclamações, o banco repassou as informações para a Polícia Federal, que deflagrou a Operação Cártula. A ação resultou na prisão de dez integrantes, sendo cinco de cada grupo.
Os R$ 10 milhões foi quanto o banco gastou em ressarcimentos aos correntistas lesados, afirmou o MPF.
Em 27 de março, a Polícia Federal deflagrou a operação, mas somente na terça (27) os presos foram transferidos para São Paulo, onde responderão ao inquérito.
De acordo com a procuradora Karen Louise Kahn, o grupo roubava senhas de clientes da Caixa por meio dos terminais de autoatendimento, utilizando uma ferramenta chamada de "chupa-cabra" -um teclado falso que grava as informações digitadas pelos usuários.
Após o roubo das informações, os grupos checavam os saldos das contas e clonavam cheques em nome dos correntistas lesados.
Utilizando outros bancos, depositavam os cheques em contas de "laranjas" - pessoas que disponibilizavam suas contas para os grupos lavarem dinheiro .
A fraude era concluída com saque ou transferência dos recursos para outras contas - estas em posse dos grupos.
Fonte: UOL
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