18/05/2013
29º CONECEF começa em São Paulo com chamado à mobilização e à unidade
A melhoria das condições de trabalho e a unidade na mobilização dos empregados da Caixa Econômica Federal deram a tônica dos pronunciamentos na abertura do 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizada nesta sexta-feira, 17 de maio, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. O encontro, que vai até domingo (19), definirá as reivindicações específicas que serão apresentadas à direção do banco na Campanha Nacional 2013 e nas negociações permanentes.
"Não existe unidade sem mobilização e não existe mobilização sem unidade", definiu Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, entidade que está organizando o Conecef, com apoio da Fenae. Ele lembrou os desafios dos empregados da Caixa no próximo período, entre eles melhorar as condições de trabalho e discutir o papel da Caixa como banco público, o que implica combater a precarização e a terceirização trazidas pelos correspondentes bancários e imobiliários.
"Temos dois debates gravíssimos a fazer: impedir a aprovação do projeto de lei do deputado Sandro Mabel que tramita no Congresso Nacional, que se aprovado permitirá aos bancos terceirizar até as atividades-fim, e a parceria dos bancos com as empresas telefônicas", advertiu Cordeiro, lembrando que a Caixa está fazendo parceria com a TIM.
O presidente da Contraf-CUT defendeu a necessidade de os trabalhadores lutarem pelo emprego decente. "O Brasil tem gerado emprego, mas ainda de modo precário", disse, acrescentando que os bancos estão atrás da eficiência cortando custos e precarizando o trabalho.
Para Cordeiro, a Caixa não pode se transformar em uma instituição que visa apenas o lucro. "Os bancos públicos devem contribuir com a distribuição de renda, não adianta conquistarmos crescimento com renda concentrada."
Mais emprego e melhores condições de trabalho
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, é importante debater durante o Conecef o que os empregados da Caixa estão vivendo no seu dia a dia, e a busca por melhores condições de trabalho e valorização dos trabalhadores.
O presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, disse que a entidade se orgulha de estar presente desde o primeiro congresso realizado pelos empregados da Caixa, ressaltando a parceria que vem mantendo com a Contraf-CUT com vistas à organização dos trabalhadores.
Pedro Eugenio lembrou que a Caixa é o banco que hoje mais contrata empregados. No entanto, as contratações não têm acompanhado o processo de expansão da rede do banco, gerando sobrecarga de trabalho e ampliação da jornada. "A melhoria das condições de trabalho deve ser a questão central da campanha salarial de 2013", enfatizou.
Para o representante da Fenacef, Olívio Gomes, a realização do Conecef marca o início da campanha salarial. "É a continuação da luta permanente com a Caixa", ressaltou.
O diretor de Benefícios da Funcef, José Carlos Alonso, ressaltou que o movimento dos empregados tem conseguido conquistas importantes em mais de duas décadas de lutas, mas ainda há problemas a serem superados e que refletem na fundação. Ele citou o processo de incorporação do REB ao Novo Plano, que continua parado, apesar da pressão feita pelos trabalhadores para que a cisão ocorra, além do contencioso jurídico. "Precisamos sair daqui com resoluções para que se avance na luta e conquistas da categoria".
O 29º Conecef continua neste sábado 18 com reuniões em quatro grupos, que debaterão os temas saúde do trabalhador e condições de trabalho, Funcef/aposentados, segurança bancária e papel social da Caixa. Um quinto tema, organização do movimento, será discutido por todos os grupos.
(Andréa Viegas, da Fenae, e Alessandra Mota, da Contraf-CUT).
Fonte: Contraf-CUT com Fenae
"Não existe unidade sem mobilização e não existe mobilização sem unidade", definiu Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, entidade que está organizando o Conecef, com apoio da Fenae. Ele lembrou os desafios dos empregados da Caixa no próximo período, entre eles melhorar as condições de trabalho e discutir o papel da Caixa como banco público, o que implica combater a precarização e a terceirização trazidas pelos correspondentes bancários e imobiliários.
"Temos dois debates gravíssimos a fazer: impedir a aprovação do projeto de lei do deputado Sandro Mabel que tramita no Congresso Nacional, que se aprovado permitirá aos bancos terceirizar até as atividades-fim, e a parceria dos bancos com as empresas telefônicas", advertiu Cordeiro, lembrando que a Caixa está fazendo parceria com a TIM.
O presidente da Contraf-CUT defendeu a necessidade de os trabalhadores lutarem pelo emprego decente. "O Brasil tem gerado emprego, mas ainda de modo precário", disse, acrescentando que os bancos estão atrás da eficiência cortando custos e precarizando o trabalho.
Para Cordeiro, a Caixa não pode se transformar em uma instituição que visa apenas o lucro. "Os bancos públicos devem contribuir com a distribuição de renda, não adianta conquistarmos crescimento com renda concentrada."
Mais emprego e melhores condições de trabalho
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, é importante debater durante o Conecef o que os empregados da Caixa estão vivendo no seu dia a dia, e a busca por melhores condições de trabalho e valorização dos trabalhadores.
O presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, disse que a entidade se orgulha de estar presente desde o primeiro congresso realizado pelos empregados da Caixa, ressaltando a parceria que vem mantendo com a Contraf-CUT com vistas à organização dos trabalhadores.
Pedro Eugenio lembrou que a Caixa é o banco que hoje mais contrata empregados. No entanto, as contratações não têm acompanhado o processo de expansão da rede do banco, gerando sobrecarga de trabalho e ampliação da jornada. "A melhoria das condições de trabalho deve ser a questão central da campanha salarial de 2013", enfatizou.
Para o representante da Fenacef, Olívio Gomes, a realização do Conecef marca o início da campanha salarial. "É a continuação da luta permanente com a Caixa", ressaltou.
O diretor de Benefícios da Funcef, José Carlos Alonso, ressaltou que o movimento dos empregados tem conseguido conquistas importantes em mais de duas décadas de lutas, mas ainda há problemas a serem superados e que refletem na fundação. Ele citou o processo de incorporação do REB ao Novo Plano, que continua parado, apesar da pressão feita pelos trabalhadores para que a cisão ocorra, além do contencioso jurídico. "Precisamos sair daqui com resoluções para que se avance na luta e conquistas da categoria".
O 29º Conecef continua neste sábado 18 com reuniões em quatro grupos, que debaterão os temas saúde do trabalhador e condições de trabalho, Funcef/aposentados, segurança bancária e papel social da Caixa. Um quinto tema, organização do movimento, será discutido por todos os grupos.
(Andréa Viegas, da Fenae, e Alessandra Mota, da Contraf-CUT).
Fonte: Contraf-CUT com Fenae
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