Regionais do Bradesco promovem forte assédio moral por meio de áudio conferência
O Sindicato recebeu denúncias de que regionais do Bradesco estariam promovendo forte pressão e chegando, inclusive, a praticar assédio moral contra gerentes do banco por meio de áudio conferências.
Segundo as informações recebidas, o conteúdo desses áudios é abusivo por ameaçar demitir os gerentes caso a produção não corresponda às gananciosas expectativas do banco, que enriquece a cada dia enquanto demite sem qualquer compromisso com o trabalhador bancário. Além disso, já é praxe no Bradesco pressionar e sobrecarregar os funcionários, expondo-os a uma série de doenças tanto físicas quanto de cunho psicológico.
“Esse banco já lucrou R$ 8,605 bilhões neste ano, mas recusa qualquer demonstração de respeito aos responsáveis pelo seu lucro exorbitante. Só nos últimos meses, foram fechados mais de 1.000 postos de trabalho, apesar da abertura de novas agências e correspondentes bancários, o que é inadmissível” critica o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco Roberto Carlos Vicentim.
“O Bradesco trata os funcionários como produtos, consumindo ferozmente sua energia e capacidade para depois substitui-los por trabalhadores que custam menos. Os bancários trabalham apreensivos, sem saber se estarão empregados no dia seguinte e a insegurança causada pela rotatividade favorece o assédio moral, corriqueiro, mas abominável e ilegal” enfatiza Roberto.
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