20/05/2025
“Derruba o teto, Caixa!” — Sindicato intensifica mobilização em defesa do Saúde Caixa nas agências de Catanduva
Nesta terça-feira, 20 de maio, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região promoveu uma forte mobilização nas agências da Caixa Econômica Federal em Catanduva, como parte do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. A atividade escancarou o descontentamento da categoria com a postura intransigente da direção do banco e a urgência de medidas para fortalecer o Saúde Caixa.
Com faixas, panfletagem e diálogo direto com os trabalhadores, a ação teve um recado claro: é hora de derrubar o teto de 6,5% imposto pelo Estatuto, que sufoca financeiramente o plano e empurra a conta para os empregados. Esse teto, mantido de forma autoritária pela direção do banco, dificulta a manutenção do modelo de custeio 70/30 — previsto em acordo coletivo, que tem validade apenas até o final deste ano — e ameaça transformar o Saúde Caixa em um plano de mercado, excludente e inacessível para grande parte da categoria.
Com faixas, panfletagem e diálogo direto com os trabalhadores, a ação teve um recado claro: é hora de derrubar o teto de 6,5% imposto pelo Estatuto, que sufoca financeiramente o plano e empurra a conta para os empregados. Esse teto, mantido de forma autoritária pela direção do banco, dificulta a manutenção do modelo de custeio 70/30 — previsto em acordo coletivo, que tem validade apenas até o final deste ano — e ameaça transformar o Saúde Caixa em um plano de mercado, excludente e inacessível para grande parte da categoria.

“É inadmissível que a Caixa continue empurrando para os empregados os custos que são, por direito, de sua responsabilidade. Estamos falando de despesas com doenças ocupacionais, acidentes de trabalho causados pela pressão por metas abusivas, falta de condições dignas de trabalho e até mesmo os custos administrativos. O Saúde Caixa é uma conquista histórica, fruto de muita luta, e não podemos aceitar retrocessos. Sem mudanças no custeio, os trabalhadores serão obrigados a arcar com valores muito superiores aos 30% estabelecidos no ACT. Essa conta não é nossa!!”, destacou o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
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Além de exigir o fim imediato do teto, os trabalhadores também reivindicam o credenciamento de mais profissionais e especialidades médicas. A falta de opções tem gerado reclamações em diversas regiões - sobretudo no interior do país, onde a cobertura já é limitada e o acesso é cada vez mais difícil - o que reforça a necessidade de recriar comitês regionais de credenciamento e fortalecer as estruturas locais de gestão do plano.
Com as negociações para renovação do ACT marcadas para iniciarem em junho, o momento é decisivo. Só a pressão dos empregados será capaz de barrar os retrocessos e garantir que a Caixa cumpra com sua parte no acordo.
Com as negociações para renovação do ACT marcadas para iniciarem em junho, o momento é decisivo. Só a pressão dos empregados será capaz de barrar os retrocessos e garantir que a Caixa cumpra com sua parte no acordo.

“Estamos na linha de frente para preservar o que já é nosso por direito. Mas nossa luta não termina aí — queremos avanços, queremos respeito. Se a Caixa acha que vai desmontar o plano sem resistência, está muito enganada. A mobilização está só começando. Defender o Saúde Caixa é defender a saúde, a dignidade e o futuro de todos os empregados!”, reforçou o diretor.

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