02/01/2024
Saúde Caixa: novo acordo está em vigor

As coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira e Neiva Ribeiro, e a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados, Fabiana Uehara Proscholdt, assinaram, na última quinta-feira (28), o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e demais sindicatos nos quais o mesmo foi aprovado nas assembleias realizadas nos dias 5 e 8 de dezembro.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ressaltou o fato de que o acordo aprovado mantém a contribuição dos titulares em 3,5% sobre remuneração base, da mesma forma como é atualmente. “As negociações foram duras. Foram quase seis meses de intensos debates, com a Caixa nos apresentando números que sugeriam grandes reajustes e a cobrança por faixa etária. Mas, ao final, conseguimos chegar a uma proposta que permite melhorar o equilíbrio da relação custo-utilização dos diferentes segmentos, sem reajustes para os titulares”, disse.
Os números
Os números mostravam um déficit de R$ 422 milhões em 2023, e apontavam mais um déficit de R$ 660 milhões em 2024. Para suplantar os custos de 2024 a Caixa projetava reajustar, já a partir de janeiro, a contribuição para 6,46% da remuneração base para os titulares, mais 0,67% por dependente, o que daria um teto de 7,8% da remuneração base. Além disso, em 2024 cobraria mais 4,18 parcelas extraordinárias para cobrir o déficit de 2023.
“Com o acordo aprovado, conseguimos zerar todo o déficit de 2023, sem a necessidade de parcelas extraordinárias, e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt. “Claro que ninguém gostaria de ter aumento, mas, dado o cenário projetado de déficit, foi uma proposta equilibrada. E temos também outros importantes avanços como o acesso aos dados primários trimestralmente, o retorno das GIPES, das REPES e dos comitês de credenciamento entre outros”, continuou.
Manutenção dos princípios
A proposta também preserva os princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional.
"Os empregados conseguiram compreender, a partir dos vários materiais que divulgamos antecipadamente à data da assembleia para que tivessem subsídios para analisar a proposta apresentada, que, caso não fosse aprovada, a Caixa poderia implementar um modelo diferente, nos moldes dos planos privados, e tornar o Saúde Caixa, de fato, inviável. Conseguimos garantir as premissas do plano de saúde e um limite menos prejudicial se compararmos com a proposta inicial do banco. Mas, nossa luta não se encerra com esse acordo", destacou o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
“A luta em defesa do nosso plano de saúde, que é uma das maiores conquistas da categoria, continua. Vamos nos manter mobilizados para derrubar o teto de gastos com a saúde dos empregados pela Caixa – fixado em 6,5% da folha de pagamentos –, cobrar melhorias na rede de atendimento e barrar qualquer medida que comprometa a sustentabilidade do Saúde Caixa”, reforçou presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ressaltou o fato de que o acordo aprovado mantém a contribuição dos titulares em 3,5% sobre remuneração base, da mesma forma como é atualmente. “As negociações foram duras. Foram quase seis meses de intensos debates, com a Caixa nos apresentando números que sugeriam grandes reajustes e a cobrança por faixa etária. Mas, ao final, conseguimos chegar a uma proposta que permite melhorar o equilíbrio da relação custo-utilização dos diferentes segmentos, sem reajustes para os titulares”, disse.
Os números
Os números mostravam um déficit de R$ 422 milhões em 2023, e apontavam mais um déficit de R$ 660 milhões em 2024. Para suplantar os custos de 2024 a Caixa projetava reajustar, já a partir de janeiro, a contribuição para 6,46% da remuneração base para os titulares, mais 0,67% por dependente, o que daria um teto de 7,8% da remuneração base. Além disso, em 2024 cobraria mais 4,18 parcelas extraordinárias para cobrir o déficit de 2023.
“Com o acordo aprovado, conseguimos zerar todo o déficit de 2023, sem a necessidade de parcelas extraordinárias, e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt. “Claro que ninguém gostaria de ter aumento, mas, dado o cenário projetado de déficit, foi uma proposta equilibrada. E temos também outros importantes avanços como o acesso aos dados primários trimestralmente, o retorno das GIPES, das REPES e dos comitês de credenciamento entre outros”, continuou.
Manutenção dos princípios
A proposta também preserva os princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional.
"Os empregados conseguiram compreender, a partir dos vários materiais que divulgamos antecipadamente à data da assembleia para que tivessem subsídios para analisar a proposta apresentada, que, caso não fosse aprovada, a Caixa poderia implementar um modelo diferente, nos moldes dos planos privados, e tornar o Saúde Caixa, de fato, inviável. Conseguimos garantir as premissas do plano de saúde e um limite menos prejudicial se compararmos com a proposta inicial do banco. Mas, nossa luta não se encerra com esse acordo", destacou o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
“A luta em defesa do nosso plano de saúde, que é uma das maiores conquistas da categoria, continua. Vamos nos manter mobilizados para derrubar o teto de gastos com a saúde dos empregados pela Caixa – fixado em 6,5% da folha de pagamentos –, cobrar melhorias na rede de atendimento e barrar qualquer medida que comprometa a sustentabilidade do Saúde Caixa”, reforçou presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto.
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