05/10/2023
Após mobilização do movimento sindical, Congresso mantém exclusividade da Caixa na operação do penhor civil
O PL 4188/2021, conhecido como marco legal das garantias de empréstimo, foi aprovado na última terça-feira (3) e assegurou a exclusividade da Caixa nas operações de penhor civil. A manutenção da Caixa como única operadora do serviço é fruto da articulação das entidades sindicais na defesa do papel social do banco.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, comemorou resultado. Ele lembrou que desde a apresentação do projeto, as mudanças do texto no Senado e até a aprovação final da matéria, a Fenae e demais entidades representativas se mobilizaram com empregados e se reuniram com parlamentares para manter a exclusividade da Caixa na operação.
“Foi mais uma conquista dos empregados. Entendemos que abrir o penhor para outras instituições que só visam o lucro iria expor a população a juros extorsivos”, destacou Takemoto.
“É uma das operações mais baratas, voltada a pessoas que passam por dificuldades financeiras, estão 'negativas' e não têm outras garantias a apresentar e, por isso, decidem penhorar bens que não querem se desfazer deles. Ou seja, ao oferecer menores taxas para a concessão deste tipo de empréstimo facilitado a quem mais necessita e sem extorsão, o penhor é uma operação que se alinha ao papel social da Caixa. Além do banco ter credibilidade e contar com a confiança do povo brasileiro. As funcionárias e funcionários da Caixa têm expertise no assunto e equipe preparada, advinda de concurso público específico", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O texto aprovado na Câmara em 2022 retirava a Caixa como única instituição financeira a realizar a penhora de bens como garantia de empréstimo. A exclusividade foi mantida no texto aprovado no Senado, em julho deste ano. Na votação desta terça, o Plenário da Câmara seguiu parecer do deputado João Maia (PL/RN), relator do projeto, que aceitou 37 das 50 emendas do Senado.
Durante a votação, a deputada Erika Kokay (PT/DF) defendeu a exclusividade da Caixa no penhor, serviço oferecido pelo banco desde 1934. “Nós não podemos permitir que qualquer empresa venha fazer empréstimo por garantias. Inclusive, isso ia facilitar a lavagem de dinheiro”, destacou. “A Caixa tem um sistema de preservação das garantias com um corpo de trabalhadores e trabalhadoras especializados e concursados para isso, que não tem em nenhum outro lugar do Brasil”, observou.
Outra mudança importante no Senado acatada pela Câmara foi a supressão de trecho que permitia a penhora do único bem de família para a execução de dívidas. Com a aprovação, o texto segue para sanção presidencial.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, comemorou resultado. Ele lembrou que desde a apresentação do projeto, as mudanças do texto no Senado e até a aprovação final da matéria, a Fenae e demais entidades representativas se mobilizaram com empregados e se reuniram com parlamentares para manter a exclusividade da Caixa na operação.
“Foi mais uma conquista dos empregados. Entendemos que abrir o penhor para outras instituições que só visam o lucro iria expor a população a juros extorsivos”, destacou Takemoto.
“É uma das operações mais baratas, voltada a pessoas que passam por dificuldades financeiras, estão 'negativas' e não têm outras garantias a apresentar e, por isso, decidem penhorar bens que não querem se desfazer deles. Ou seja, ao oferecer menores taxas para a concessão deste tipo de empréstimo facilitado a quem mais necessita e sem extorsão, o penhor é uma operação que se alinha ao papel social da Caixa. Além do banco ter credibilidade e contar com a confiança do povo brasileiro. As funcionárias e funcionários da Caixa têm expertise no assunto e equipe preparada, advinda de concurso público específico", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O texto aprovado na Câmara em 2022 retirava a Caixa como única instituição financeira a realizar a penhora de bens como garantia de empréstimo. A exclusividade foi mantida no texto aprovado no Senado, em julho deste ano. Na votação desta terça, o Plenário da Câmara seguiu parecer do deputado João Maia (PL/RN), relator do projeto, que aceitou 37 das 50 emendas do Senado.
Durante a votação, a deputada Erika Kokay (PT/DF) defendeu a exclusividade da Caixa no penhor, serviço oferecido pelo banco desde 1934. “Nós não podemos permitir que qualquer empresa venha fazer empréstimo por garantias. Inclusive, isso ia facilitar a lavagem de dinheiro”, destacou. “A Caixa tem um sistema de preservação das garantias com um corpo de trabalhadores e trabalhadoras especializados e concursados para isso, que não tem em nenhum outro lugar do Brasil”, observou.
Outra mudança importante no Senado acatada pela Câmara foi a supressão de trecho que permitia a penhora do único bem de família para a execução de dívidas. Com a aprovação, o texto segue para sanção presidencial.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Trabalhadores denunciam: BC atua como inimigo do país com a prática de juros altos
- Participação dos trabalhadores na gestão das empresas é de interesse público
- Sindicato denuncia abusos do Santander no Dia Nacional de Luta e reafirma defesa dos bancários
- Novas regras do saque-aniversário do FGTS entram em vigor
- Trabalhadores vão às ruas, nesta terça-feira (4), para exigir queda na Selic
- Enquete da Câmara confirma rejeição da população à Reforma Administrativa
- Centrais Sindicais se reúnem com ministro Boulos para debater pautas da Classe Trabalhadora
- Nota de Falecimento: Antônia Garcia de Freitas
- Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
- Bradesco segue demitindo enquanto lucro cresce 28,2%
- 30 de outubro de 1985: a greve das 6 horas que parou a Caixa completa 40 anos
- CUT repudia Operação Contenção que deixou dezenas de mortos no RJ
- Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias
- Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
- PL 1739 é mais uma vez retirado da pauta de votação da CAS do Senado