20/09/2023
Bancários na luta pela queda da taxa básica de juros (Selic)

Nesta quarta-feira, 20 de setembro - mesmo dia em que o Copom (Comitê de Política Monetária), órgão vinculado ao Banco Central, definirá a Selic (taxa básica de juros) - o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, junto com diversas categorias e movimentos sociais, participou de uma grande mobilização nacional, convocada pela CUT e demais centrais sindicais, pela queda da taxa básica de juros (Selic).
Pela manhã, das 11h às 12h, a entidade participou de um tuitaço com a #JurosBaixosJá. O protesto denunciou nas redes sociais a elevada taxa básica de juros imposta pelo Banco Central, que trava o desenvolvimento econômico, os investimentos, a geração de emprego e renda, e endivida os trabalhadores.
O Sindicato também esteve representado em atividade na capital paulista, realizada em frente a sede do Banco Central, pelo diretor Luiz César de Freitas (Alemão), juntamente com a delegação da Contraf-CUT (veja imagem acima).
“A gente tem que ter em mente que a política monetária, praticada pelo BC, baliza as demais políticas econômicas. E ela, atualmente, não está em linha com o projeto do governo que o povo elegeu. A Selic em 13% serve apenas aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação. Ela paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito. Menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação. Menos juros é melhoria na vida dos brasileiros", reforçou o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
Pela manhã, das 11h às 12h, a entidade participou de um tuitaço com a #JurosBaixosJá. O protesto denunciou nas redes sociais a elevada taxa básica de juros imposta pelo Banco Central, que trava o desenvolvimento econômico, os investimentos, a geração de emprego e renda, e endivida os trabalhadores.
O Sindicato também esteve representado em atividade na capital paulista, realizada em frente a sede do Banco Central, pelo diretor Luiz César de Freitas (Alemão), juntamente com a delegação da Contraf-CUT (veja imagem acima).
“A gente tem que ter em mente que a política monetária, praticada pelo BC, baliza as demais políticas econômicas. E ela, atualmente, não está em linha com o projeto do governo que o povo elegeu. A Selic em 13% serve apenas aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação. Ela paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito. Menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação. Menos juros é melhoria na vida dos brasileiros", reforçou o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.

Trajetória
Desde 2021, o Banco Central - sob o comando de Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro - adota uma política monetária que mantém elevada a taxa básica de juros.
Naquele ano, o Copom iniciou uma série de aumentos da Selic, que saltou de 2% para 13,75%, percentual mantido de agosto de 2022 até agosto deste ano, quando, após intensa pressão dos movimentos sindical e sociais, houve redução de 0,5 p.p. da Selic, que ficou em 13,25%.
Sondagem do Dieese mostrou que, cada ponto percentual na taxa Selic significa um aumento do custo anual da dívida pública de cerca de R$ 38 bilhões.
Ou seja, na prática, manter os juros altos prejudica o investimento do Estado em áreas essenciais como infraestrutura, saúde e educação; trava os investimentos no setor produtivo e a geração de emprego e renda; e só beneficia, em sua maioria, instituições financeiras, que são as maiores detentoras dos títulos da dívida pública.
A expectativa do mercado é que seja anunciada pelo Copom, nesta quarta 20, uma redução de 0,5 p.p na Selic, que ficaria em 12,75%, e que, permanecendo a atual tendência de corte, a taxa básica de juros alcance 11,75% no final do ano.
A decisão do Copom sobre a taxa básica de juros é esperada para o final da tarde desta quarta-feira (20).
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