20/09/2023
Movimentos sindicais convocam atos contra juros altos nesta quarta-feira (20)
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e movimentos sociais realizam, nesta quarta-feira (20), novos protestos para pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a reduzir a taxa básica de juros brasileira (Selic) que, atualmente, está em 13,25%. Nesse patamar elevado, o índice faz com que o país continue com a maior taxa de juros reais (resultado da Selic menos a inflação) do mundo.
“Nas cidades onde o Banco Central possui sede, os atos serão concentrados nesses endereços. Enquanto, nas cidades onde não há sede da entidade, estamos chamando as concentrações para locais de grande circulação”, explica o secretário-geral Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.
Desde o primeiro semestre, a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região realizam protestos nas ruas e nas redes sociais contra a política monetária contracionista (ou seja, que dificulta o desempenho da economia), que vinha sendo praticada pelo Banco Central desde 2021. Naquele ano, o Copom iniciou uma série de aumentos da Selic, que passou de 2% para 13,75%, percentual mantido de agosto de 2022 a agosto deste ano, quando houve redução de 0,50% no índice.
Análises de todo o mercado e do próprio boletim Focus, divulgado todas as segundas pelo BC, apontam que na reunião do Copom que ocorre até esta quarta-feira (20), haverá um novo corte de 0,50%.
“Essa redução acontece depois de intensa pressão dos movimentos sociais, da sociedade e do governo federal”, destaca a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira.
O movimento sindical avalia que a redução precisa ser ainda maior, para que o país alcance uma Selic inferior a dois dígitos, pelo menos. “Nossa campanha é por emprego e renda, porque a Selic elevadíssima reflete nas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no crédito, o que prejudica o investimento produtivo e atrapalha a economia”, explica.
Sondagem realizada pelo Dieese, considerando o estoque da dívida do setor público no patamar de cerca de R$ 6 trilhões e que cerca de 64,5% desse estoque têm a Selic como indexador, mostrou que, cada ponto percentual na taxa Selic significa um aumento de custo da dívida anual de cerca de R$ 38 bilhões. “Estamos falando de mais dinheiro, do Estado brasileiro, pago, em sua maioria, para instituições financeiras, que são as maiores detentoras hoje dos títulos da dívida pública, portanto, menos recursos para infraestrutura, educação e saúde”, completa Juvandia.
Além das manifestações nas ruas, o Sindicato convida a todos e todas que quiserem participar, para um tuitaço, das 11h às 12h, com a hashtag #JurosBaixosJá, e sempre marcando o Banco Central (@BancoCentralBR) nas postagens.
"A categoria bancária tem uma organização muito bem estruturada em todo o país, com tradição de organização e trabalho conjunto, e vamos engrossar o coro pelos juros baixos já. Quando a Selic sobe, todas as outras taxas de juros de mercado também aumentam, encarecendo o crédito, crediário, financiamento e empréstimos. Os juros altos impedem acesso a crédito em geral, principalmente capital de giro, causando o fechamento de várias empresas e com isso aumenta o desemprego. Ou seja, juro alto trava a economia, aumenta a inflação e explode a dívida pública do país. Todo esse processo faz com que as riquezas se concentrem ainda mais e a miséria aumente. Vem com a gente para as redes fortalecer a luta por um Brasil de mais emprego, mais comida na mesa, investimento, educação e saúde", ressalta o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
Confira os endereços das manifestações
– Brasília (DF): Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3 Bloco B – Ed. Sede. Brasília;
– Belém (PA): Boulevard Castilhos França, 708 – Campina;
– Belo Horizonte (MG): Av. Álvares Cabral, 1.605 – Santo Agostinho;
– Curitiba (PR): Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico;
– Fortaleza (CE): Av. Heráclito Graça, 273 – Centro;
– Porto Alegre (RS): Rua 7 de Setembro, 586 – Centro;
– Rio de Janeiro (RJ): Av. Presidente Vargas, 730 – Centro;
– Salvador (BA): 1ª Avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB);
– São Paulo (SP): Av. Paulista, 1.804 – Bela Vista.
Em Recife (PE) as manifestações ocorrerão a partir das 6h20, na Estação Central de Metrô do Recife.
“Nas cidades onde o Banco Central possui sede, os atos serão concentrados nesses endereços. Enquanto, nas cidades onde não há sede da entidade, estamos chamando as concentrações para locais de grande circulação”, explica o secretário-geral Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.
Desde o primeiro semestre, a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região realizam protestos nas ruas e nas redes sociais contra a política monetária contracionista (ou seja, que dificulta o desempenho da economia), que vinha sendo praticada pelo Banco Central desde 2021. Naquele ano, o Copom iniciou uma série de aumentos da Selic, que passou de 2% para 13,75%, percentual mantido de agosto de 2022 a agosto deste ano, quando houve redução de 0,50% no índice.
Análises de todo o mercado e do próprio boletim Focus, divulgado todas as segundas pelo BC, apontam que na reunião do Copom que ocorre até esta quarta-feira (20), haverá um novo corte de 0,50%.
“Essa redução acontece depois de intensa pressão dos movimentos sociais, da sociedade e do governo federal”, destaca a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira.
O movimento sindical avalia que a redução precisa ser ainda maior, para que o país alcance uma Selic inferior a dois dígitos, pelo menos. “Nossa campanha é por emprego e renda, porque a Selic elevadíssima reflete nas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no crédito, o que prejudica o investimento produtivo e atrapalha a economia”, explica.
Sondagem realizada pelo Dieese, considerando o estoque da dívida do setor público no patamar de cerca de R$ 6 trilhões e que cerca de 64,5% desse estoque têm a Selic como indexador, mostrou que, cada ponto percentual na taxa Selic significa um aumento de custo da dívida anual de cerca de R$ 38 bilhões. “Estamos falando de mais dinheiro, do Estado brasileiro, pago, em sua maioria, para instituições financeiras, que são as maiores detentoras hoje dos títulos da dívida pública, portanto, menos recursos para infraestrutura, educação e saúde”, completa Juvandia.
Além das manifestações nas ruas, o Sindicato convida a todos e todas que quiserem participar, para um tuitaço, das 11h às 12h, com a hashtag #JurosBaixosJá, e sempre marcando o Banco Central (@BancoCentralBR) nas postagens.
"A categoria bancária tem uma organização muito bem estruturada em todo o país, com tradição de organização e trabalho conjunto, e vamos engrossar o coro pelos juros baixos já. Quando a Selic sobe, todas as outras taxas de juros de mercado também aumentam, encarecendo o crédito, crediário, financiamento e empréstimos. Os juros altos impedem acesso a crédito em geral, principalmente capital de giro, causando o fechamento de várias empresas e com isso aumenta o desemprego. Ou seja, juro alto trava a economia, aumenta a inflação e explode a dívida pública do país. Todo esse processo faz com que as riquezas se concentrem ainda mais e a miséria aumente. Vem com a gente para as redes fortalecer a luta por um Brasil de mais emprego, mais comida na mesa, investimento, educação e saúde", ressalta o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
Confira os endereços das manifestações
– Brasília (DF): Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3 Bloco B – Ed. Sede. Brasília;
– Belém (PA): Boulevard Castilhos França, 708 – Campina;
– Belo Horizonte (MG): Av. Álvares Cabral, 1.605 – Santo Agostinho;
– Curitiba (PR): Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico;
– Fortaleza (CE): Av. Heráclito Graça, 273 – Centro;
– Porto Alegre (RS): Rua 7 de Setembro, 586 – Centro;
– Rio de Janeiro (RJ): Av. Presidente Vargas, 730 – Centro;
– Salvador (BA): 1ª Avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB);
– São Paulo (SP): Av. Paulista, 1.804 – Bela Vista.
Em Recife (PE) as manifestações ocorrerão a partir das 6h20, na Estação Central de Metrô do Recife.
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