12/09/2023
Há 61 anos, sindicatos conquistavam o descanso aos sábados para toda a categoria

Em 1962, os trabalhadores alcançaram relevantes conquistas através da greve geral naquele ano, que durou 18 dias após o Brasil conquistar o bicampeonato de futebol na Copa do Mundo da Suécia.
Uma dessas conquistas foi o 13º salário, sancionada pelo governo de João Goular . Foi nesta conjuntura favorável, antes do golpe militar, que os bancários realizaram a greve que garantiu o descanso aos sábados. Até então, a jornada da categoria incluía o trabalho de segunda-feira à sábado.
Bancos tentam agora, em 2023, aprovar no Congresso Nacional, um projeto para bancários trabalharem nos finais de semana. Trata-se do Projeto de Lei (PL) 1043/2019, que obriga os bancos a abrir as agências aos sábados, das 9h às 14h, e aos domingos, das 9h às 13h. Um projeto pernicioso, que pode aumentar ainda mais a pressão por metas e o assédio sobre a categoria bancária, e, consequentemente, gerar ainda mais adoecimento de trabalhadores, que já sofrem demais com as cobranças abusivas.
É válido destacar que para a abertura em casos excepcionais, como feiras e eventos de negócios, ou situações emergenciais, são realizados acordos específicos para que bancários possam trabalhar em dias não úteis, sem que haja alteração na jornada de toda a categoria.
Desde 2019, quando o autor do projeto, apresentou a proposta, o movimento sindical bancário vem lutando contra sua aprovação, o que levou à retirada de pauta diversas vezes.
"É importante que todos saibam de toda a luta e mobilização que há por trás do direito ao descanso aos finais de semana para a categoria bancária, principalmente os mais jovens, para que não se enganem e achem que se trata de concessão dos bancos. Através da luta das entidades sindicais junto à categoria, temos conseguido barrar várias situações que prejudicam os trabalhadores. E o apoio dos bancários e bancárias às nossas ações de mobilização é fundamental para fortalecer a luta. Com o PL que trata da abertura dos bancos aos finais de semana não é diferente. O assunto vira e mexe volta à pauta e, agora, contamos novamente com a pressão de toda a categoria para derrubá-lo mais uma vez", ressaltou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Uma dessas conquistas foi o 13º salário, sancionada pelo governo de João Goular . Foi nesta conjuntura favorável, antes do golpe militar, que os bancários realizaram a greve que garantiu o descanso aos sábados. Até então, a jornada da categoria incluía o trabalho de segunda-feira à sábado.
Bancos tentam agora, em 2023, aprovar no Congresso Nacional, um projeto para bancários trabalharem nos finais de semana. Trata-se do Projeto de Lei (PL) 1043/2019, que obriga os bancos a abrir as agências aos sábados, das 9h às 14h, e aos domingos, das 9h às 13h. Um projeto pernicioso, que pode aumentar ainda mais a pressão por metas e o assédio sobre a categoria bancária, e, consequentemente, gerar ainda mais adoecimento de trabalhadores, que já sofrem demais com as cobranças abusivas.
É válido destacar que para a abertura em casos excepcionais, como feiras e eventos de negócios, ou situações emergenciais, são realizados acordos específicos para que bancários possam trabalhar em dias não úteis, sem que haja alteração na jornada de toda a categoria.
Desde 2019, quando o autor do projeto, apresentou a proposta, o movimento sindical bancário vem lutando contra sua aprovação, o que levou à retirada de pauta diversas vezes.
"É importante que todos saibam de toda a luta e mobilização que há por trás do direito ao descanso aos finais de semana para a categoria bancária, principalmente os mais jovens, para que não se enganem e achem que se trata de concessão dos bancos. Através da luta das entidades sindicais junto à categoria, temos conseguido barrar várias situações que prejudicam os trabalhadores. E o apoio dos bancários e bancárias às nossas ações de mobilização é fundamental para fortalecer a luta. Com o PL que trata da abertura dos bancos aos finais de semana não é diferente. O assunto vira e mexe volta à pauta e, agora, contamos novamente com a pressão de toda a categoria para derrubá-lo mais uma vez", ressaltou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
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