24/08/2023

Movimento sindical bancário declara apoio ao PL 3588, sobre prevenção de transtornos mentais no trabalho

Os secretários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles (Saúde) e Jeferson Meira, o Jefão, (Relações de Trabalho), reuniram-se, na tarde de quarta-feira (23), com o deputado Carlos Veras (PT- PE), relator do Projeto de Lei 3588/20, que prevê que o governo deverá editar norma regulamentadora (NR) com medidas de prevenção e gestão de riscos no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores (riscos psicossociais).

O objetivo da proposta, que é de autoria do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), é reduzir a incidência de distúrbios mentais relacionados ao trabalho, como estresse, depressão e esgotamento físico.

Editadas pelo Ministério da Economia, as NRs são regras complementares à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e visam reduzir a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.

No encontro, os dirigentes declararam apoio ao projeto, por entender a necessidade de avanços na legislação com normas de regulamentação diante dos inúmeros casos de transtornos e dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho.

Para Mauro Salles, é importante pautar e dar visibilidade aos riscos psicossociais a que os trabalhadores estão submetidos. “Combinamos com o deputado a realização de audiência pública para aprofundar o debate deste importante tema. Nossa categoria, em especial, tem interesse neste assunto diante do alto nível de adoecimento psíquico e suicídios que tem relação com a gestão dos bancos com pressões absurdas por resultados”, afirmou Mauro Salles.

Jefão ressaltou a importância da audiência pública para “aprofundar o tema e apontar soluções à luz dos diversos estudos científicos diante do aumento dos casos de transtornos e doenças psicossociais em âmbito do trabalho”. 

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, à exemplo da Contraf-CUT, também manifesta seu apoio ao PL 3588/20 e segue atenta às condições de trabalho nas agências lotadas em sua base territorial. "O crescimento dos casos de adoecimento psíquico na categoria bancária é grave e crônico e tem que ser combatido, não podendo ser naturalizado. É preciso dar visibilidade ao drama sofrido peos trabalhadores e atuar em todas as frentes para combater o problema, fruto de um mecanismo perverso imposto pelos bancos unicamente para produzir resultados, sem levar em conta o fator humano", ressalta o secretário geral da entidade, Júlio César Trigo.

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Fonte: Contraf-CUT, com informações da Agência Câmara de Notícias e edição de Seeb Catanduva

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