18/08/2023
Lucro da Caixa cresce e atinge R$ 4,5 bilhões no 1º semestre
No balanço do segundo trimestre do ano (2T23), apresentado na quinta-feira (17), a Caixa registrou lucro líquido de R$ 2,6 bilhões – crescimento de 40,9% em comparação com o mesmo período de 2022. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 4,5 bilhões, com alta de 3,2% em relação ao 1º semestre do ano passado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 8,24%, com redução de 1,31 p.p. ao longo de doze meses e aumento de 0,69 p.p. no trimestre.
Nos seis primeiros meses deste ano, em decorrência, sobretudo, do aumento nas receitas com operações de crédito (34,6%), o banco alcançou margem financeira de R$ 28,8 bilhões, com crescimento de 22,9% em comparação ao mesmo período de 2022. Por outro lado, houve elevação de 24,9% nas despesas de provisão para devedores duvidosos, que totalizaram R$ 9,7 bilhões. Apesar do aumento semestral, essas despesas tiveram retração de 4,8% no 2º trimestre.
Emprego e condições de trabalho
Com fechamento de 428 postos de trabalho em doze meses, a Caixa, que em 2014 chegou a ter 101.484 empregados, encerrou o 1º semestre de 2023 com apenas 86.473 empregados. Por outro lado, o banco registrou incremento de aproximadamente 2,5 milhões de novos clientes em 12 meses. Isso faz com que cada empregado seja responsável por atender, em média, 1.751,7 clientes.
O movimento sindical destaca que houve um aumento significativo nos saldos de crédito, captação e no número de clientes. E que é preciso garantir que os empregados tenham condições de atender a demanda. Representantes dos empregados reforçam que a sobrecarga de trabalho brutal, junto com metas abusivas e irreais, e a cobrança por meio de ferramentas como TDV e PQV, estão adoecendo a categoria.
É papel da Caixa executar políticas públicas e contribuir para a reconstrução do país, mas é preciso que os empregados tenham condições de trabalho adequadas. Além da falta de empregados, os sistemas sempre apresentam problemas, o parque tecnológico está defasado, e existem problemas sérios no suporte. E, como se não bastasse, a centralização das áreas de pessoas e infraestrutura prejudica ainda mais as condições de trabalho.
Somente com o que arrecada com prestação de serviços e com tarifas bancárias - receita secundária que cresceu 3% em doses meses, atingindo R$ 12,5 bilhões - a Caixa cobre 86,5% do total de despesas com pessoal, incluindo a PLR.
Outros números
A Carteira de Crédito Ampliada da Caixa teve alta de 14,4% em doze meses, totalizando R$ 1,1 trilhão em junho de 2023.
As operações de crédito comercial com pessoas físicas cresceram 9,6% no período, totalizando R$ 125,9 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 11,8% em relação ao 1º semestre de 2022, somando R$ 89,0 bilhões. Com saldo de R$ 682,8 bilhões e participação de 64,3% na composição da carteira do banco, o crédito imobiliário cresceu 15,0% em doze meses.
As operações de saneamento e infraestrutura cresceram 5,3%, no período, totalizando R$ 98,5 bilhões. Com saldo de R$ 49,4 bilhões, o crédito rural apresentou o maior crescimento, de 60,5%.
A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,79%, com aumento de 0,06 p.p. na comparação com o 1º trimestre e de 0,9 p.p. em relação ao 1º semestre de 2022. Em relevante medida, esse crescimento foi consequência de evento com cliente específico ocorrido na carteira de saneamento e infraestrutura. Sem esse acontecimento, o índice teria sido de 2,46%.
Nos seis primeiros meses deste ano, em decorrência, sobretudo, do aumento nas receitas com operações de crédito (34,6%), o banco alcançou margem financeira de R$ 28,8 bilhões, com crescimento de 22,9% em comparação ao mesmo período de 2022. Por outro lado, houve elevação de 24,9% nas despesas de provisão para devedores duvidosos, que totalizaram R$ 9,7 bilhões. Apesar do aumento semestral, essas despesas tiveram retração de 4,8% no 2º trimestre.
Emprego e condições de trabalho
Com fechamento de 428 postos de trabalho em doze meses, a Caixa, que em 2014 chegou a ter 101.484 empregados, encerrou o 1º semestre de 2023 com apenas 86.473 empregados. Por outro lado, o banco registrou incremento de aproximadamente 2,5 milhões de novos clientes em 12 meses. Isso faz com que cada empregado seja responsável por atender, em média, 1.751,7 clientes.
O movimento sindical destaca que houve um aumento significativo nos saldos de crédito, captação e no número de clientes. E que é preciso garantir que os empregados tenham condições de atender a demanda. Representantes dos empregados reforçam que a sobrecarga de trabalho brutal, junto com metas abusivas e irreais, e a cobrança por meio de ferramentas como TDV e PQV, estão adoecendo a categoria.
É papel da Caixa executar políticas públicas e contribuir para a reconstrução do país, mas é preciso que os empregados tenham condições de trabalho adequadas. Além da falta de empregados, os sistemas sempre apresentam problemas, o parque tecnológico está defasado, e existem problemas sérios no suporte. E, como se não bastasse, a centralização das áreas de pessoas e infraestrutura prejudica ainda mais as condições de trabalho.
Somente com o que arrecada com prestação de serviços e com tarifas bancárias - receita secundária que cresceu 3% em doses meses, atingindo R$ 12,5 bilhões - a Caixa cobre 86,5% do total de despesas com pessoal, incluindo a PLR.
Outros números
A Carteira de Crédito Ampliada da Caixa teve alta de 14,4% em doze meses, totalizando R$ 1,1 trilhão em junho de 2023.
As operações de crédito comercial com pessoas físicas cresceram 9,6% no período, totalizando R$ 125,9 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 11,8% em relação ao 1º semestre de 2022, somando R$ 89,0 bilhões. Com saldo de R$ 682,8 bilhões e participação de 64,3% na composição da carteira do banco, o crédito imobiliário cresceu 15,0% em doze meses.
As operações de saneamento e infraestrutura cresceram 5,3%, no período, totalizando R$ 98,5 bilhões. Com saldo de R$ 49,4 bilhões, o crédito rural apresentou o maior crescimento, de 60,5%.
A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,79%, com aumento de 0,06 p.p. na comparação com o 1º trimestre e de 0,9 p.p. em relação ao 1º semestre de 2022. Em relevante medida, esse crescimento foi consequência de evento com cliente específico ocorrido na carteira de saneamento e infraestrutura. Sem esse acontecimento, o índice teria sido de 2,46%.

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