28/06/2023
GT de Saúde do Itaú negocia acompanhamento de metas

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, voltou a se reunir com a direção do banco, na terça-feira (27), em São Paulo, para cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022. O texto prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e suas cobranças pelo banco.
Os representantes dos trabalhadores denunciaram os alarmantes números de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho no banco. De acordo com o levantamento dos sindicatos, 80% dos casos dos bancos são de esgotamento profissional ocasionados por metas inatingíveis e assédio moral. “As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos também. Por isso, propusemos ao banco um programa que respeite as metas acertadas no início do ano, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças. Também foi proposto um sistema de metas coletivas, minimizando as metas individuais”, revelou a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte.
O banco apresentou ao GT o sistema de construção de metas, que leva em consideração apenas o programa e a remuneração, o que não foi o foco da proposta do GT. “O banco não levou em consideração o adoecimento e as denúncias de constante assédio, queremos que as metas que são contratadas sejam respeitadas e coletivas”, completou Luciana.
Na avaliação do movimento sindical, os dados que o banco apresentou não demonstram a realidade do sofrimento enfrentado pelos trabalhadores bancários. É uma realidade paralela, uma visão distorcida do mundo real do bancário do Itaú.
“As publicidades do Itaú também passam para a população e clientes a imagem de que o banco é uma empresa ‘legal’ para se trabalhar, onde se pode ser 'quem você é', e até certificações a instituição tem ganhado por isso. Mas, os depoimentos que recebemos diariamente dos funcionários nas agências comprovam que a realidade é muito diferente. Os trabalhadores estão sendo massacrados e ficando doentes por causa das metas abusivas, e alguns ainda são descartados como nada, depois de anos de dedicação à instituição. Cobramos do banco responsabilidade social e respeito com seus funcionários, promovendo um ambiente de trabalho realmente saudável e seguro. O Itaú tem todas as condições de oferecer isso aos seus trabalhadores", destacou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
Os representantes dos trabalhadores denunciaram os alarmantes números de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho no banco. De acordo com o levantamento dos sindicatos, 80% dos casos dos bancos são de esgotamento profissional ocasionados por metas inatingíveis e assédio moral. “As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos também. Por isso, propusemos ao banco um programa que respeite as metas acertadas no início do ano, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças. Também foi proposto um sistema de metas coletivas, minimizando as metas individuais”, revelou a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte.
O banco apresentou ao GT o sistema de construção de metas, que leva em consideração apenas o programa e a remuneração, o que não foi o foco da proposta do GT. “O banco não levou em consideração o adoecimento e as denúncias de constante assédio, queremos que as metas que são contratadas sejam respeitadas e coletivas”, completou Luciana.
Na avaliação do movimento sindical, os dados que o banco apresentou não demonstram a realidade do sofrimento enfrentado pelos trabalhadores bancários. É uma realidade paralela, uma visão distorcida do mundo real do bancário do Itaú.
“As publicidades do Itaú também passam para a população e clientes a imagem de que o banco é uma empresa ‘legal’ para se trabalhar, onde se pode ser 'quem você é', e até certificações a instituição tem ganhado por isso. Mas, os depoimentos que recebemos diariamente dos funcionários nas agências comprovam que a realidade é muito diferente. Os trabalhadores estão sendo massacrados e ficando doentes por causa das metas abusivas, e alguns ainda são descartados como nada, depois de anos de dedicação à instituição. Cobramos do banco responsabilidade social e respeito com seus funcionários, promovendo um ambiente de trabalho realmente saudável e seguro. O Itaú tem todas as condições de oferecer isso aos seus trabalhadores", destacou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
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