02/05/2023
Trabalhadores cobram redução dos juros no 1º de maio

A cobrança pela redução da taxa básica de juros no país deu a tônica na celebração do Dia do Trabalhador realizado pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, Nova Central e Pública neste primeiro de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo (veja no fim do texto a pauta das centrais).
“Este ato é muito importante para todos nós, trabalhadores, porque além de reivindicar emprego e renda, queremos juros mais baixos para podermos consumir. Todo mundo aqui quer ter uma casa própria, comprar nossas coisas. E esses juros estão absurdos. Nós, bancários, temos feito atos no Brasil todo, junto com as centrais sindicais, para cobrar a diminuição dos juros”, afirmou Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Ivone também enfatizou a importância de um governo que ouça as demandas dos trabalhadores. “Hoje nós podemos reivindicar. Os trabalhadores podem novamente ir no palácio [do Planalto] reivindicar pautas, e somos recebidos. Isto é democracia. E não existe democracia sem sindicatos.”
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim, é inaceitável que o Banco Central se mantenha numa redoma blindada pelo mercado, ditando os rumos da política monetária do país, enquanto a população fica na condição de refém dessa política, lutando para sobreviver. "Os juros altos seguem na contramão da urgente necessidade de crescimento do Brasil. Para os mais ricos é mais lucrativo deixar o dinheiro aplicado no banco do que abrir um negócio. Já quem emprega e precisa de dinheiro para investir e diversificar seus negócios não consegue pagar empréstimos com essa taxa de juros. A alta taxa de juros paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito. Menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação. Menos juros é melhoria na vida dos brasileiros", reforçou Vicentim.
Presente no ato das centrais sindicais no Vale do Anhangabaú, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também criticou a taxa básica de juros, que atualmente está em 13,75% ao ano. “A gente não pode mais viver em um país onde a taxa de juros não controla a inflação. Ela controla, na verdade, o desemprego, porque ela é responsável por uma parte dessa situação que nós vivemos hoje”, afirmou.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, também salientou a urgência da redução da taxa básica de juros determinada pelo Banco Central, que ganhou autonomia em 2021 e atualmente é comandado por Roberto Campos Neto, indicado no governo anterior.
“A gente aprendeu, nesses sete trágicos anos, que a nossa unidade foi fundamental para derrotar o fascismo. Mas a nossa unidade vai ser mais importante ainda para reconstruir o nosso país. Nós precisamos fazer esse país voltar a crescer de forma vigorosa, gerar emprego, que é o que o nosso povo precisa. Precisamos acabar com a fome no nosso país, que tinha acabado no governo Lula. Mas para isso, tem que cair a taxa de juros (…) esse [Roberto] Campos Neto está sabotando o crescimento do país com uma taxa de juros a 13,75%. A partir de amanhã, o movimento sindical estará em campanha permanente pela queda dos juros, condição fundamental para esse país crescer”, afirmou.
> Presidente da República anunciou também reajuste, valorização do salário mínimo e correção de tabela do IR. Confira aqui
A pauta das centrais
• Fortalecimento da negociação coletiva
• Mais empregos e renda
• Fim dos juros extorsivos
• Política de valorização do salário mínimo
• Direitos para todos
• Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
• Fortalecimento da democracia
• Aposentadoria digna
• Trabalho igual, salário igual (Convenção 156 da OIT)
• Valorização do servidor público (Convenção 151 da OIT)
• Contra o assédio moral, a violência e o racismo
• Revogação do “Novo” Ensino Médio
• Desenvolvimento econômico e social
• Regulamentação do trabalho por aplicativos
• Defesa das empresas públicas
“Este ato é muito importante para todos nós, trabalhadores, porque além de reivindicar emprego e renda, queremos juros mais baixos para podermos consumir. Todo mundo aqui quer ter uma casa própria, comprar nossas coisas. E esses juros estão absurdos. Nós, bancários, temos feito atos no Brasil todo, junto com as centrais sindicais, para cobrar a diminuição dos juros”, afirmou Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Ivone também enfatizou a importância de um governo que ouça as demandas dos trabalhadores. “Hoje nós podemos reivindicar. Os trabalhadores podem novamente ir no palácio [do Planalto] reivindicar pautas, e somos recebidos. Isto é democracia. E não existe democracia sem sindicatos.”
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim, é inaceitável que o Banco Central se mantenha numa redoma blindada pelo mercado, ditando os rumos da política monetária do país, enquanto a população fica na condição de refém dessa política, lutando para sobreviver. "Os juros altos seguem na contramão da urgente necessidade de crescimento do Brasil. Para os mais ricos é mais lucrativo deixar o dinheiro aplicado no banco do que abrir um negócio. Já quem emprega e precisa de dinheiro para investir e diversificar seus negócios não consegue pagar empréstimos com essa taxa de juros. A alta taxa de juros paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito. Menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação. Menos juros é melhoria na vida dos brasileiros", reforçou Vicentim.
Presente no ato das centrais sindicais no Vale do Anhangabaú, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também criticou a taxa básica de juros, que atualmente está em 13,75% ao ano. “A gente não pode mais viver em um país onde a taxa de juros não controla a inflação. Ela controla, na verdade, o desemprego, porque ela é responsável por uma parte dessa situação que nós vivemos hoje”, afirmou.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, também salientou a urgência da redução da taxa básica de juros determinada pelo Banco Central, que ganhou autonomia em 2021 e atualmente é comandado por Roberto Campos Neto, indicado no governo anterior.
“A gente aprendeu, nesses sete trágicos anos, que a nossa unidade foi fundamental para derrotar o fascismo. Mas a nossa unidade vai ser mais importante ainda para reconstruir o nosso país. Nós precisamos fazer esse país voltar a crescer de forma vigorosa, gerar emprego, que é o que o nosso povo precisa. Precisamos acabar com a fome no nosso país, que tinha acabado no governo Lula. Mas para isso, tem que cair a taxa de juros (…) esse [Roberto] Campos Neto está sabotando o crescimento do país com uma taxa de juros a 13,75%. A partir de amanhã, o movimento sindical estará em campanha permanente pela queda dos juros, condição fundamental para esse país crescer”, afirmou.
> Presidente da República anunciou também reajuste, valorização do salário mínimo e correção de tabela do IR. Confira aqui
A pauta das centrais
• Fortalecimento da negociação coletiva
• Mais empregos e renda
• Fim dos juros extorsivos
• Política de valorização do salário mínimo
• Direitos para todos
• Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
• Fortalecimento da democracia
• Aposentadoria digna
• Trabalho igual, salário igual (Convenção 156 da OIT)
• Valorização do servidor público (Convenção 151 da OIT)
• Contra o assédio moral, a violência e o racismo
• Revogação do “Novo” Ensino Médio
• Desenvolvimento econômico e social
• Regulamentação do trabalho por aplicativos
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