04/08/2020
Novo presidente do BB deve tocar agenda privatista que o antecessor não conseguiu

(Charge: Marcio Baraldi)
Indicado pelo mercado para presidir o Banco do Brasil, André Brandão deve acelerar a venda de ativos do banco e tocar a agenda privatista pretendida pelo governo Bolsonaro. Seu antecessor, o inepto Rubem Novaes, apadrinhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, falhou na missão, ainda que, no apagar das luzes, tenha cedido uma carteira de crédito de valor contábil de R$ 2,9 bilhões com um deságio de 90% ao BTG, banco fundado por Guedes.
Além de carreira em bancos de investimento, Brandão presidiu o HSBC no Brasil à época em que o escândalo internacional Swiss Leaks, de sonegação fiscal e evasão de divisas, veio à tona. Em maio de 2015, quando convocado para prestar esclarecimentos à CPI do Senado Federal que investigava movimentações suspeitas de brasileiros com contas na agência em Genebra do banco, ele enfatizou, por diversas vezes ao longo da sessão, que a filial brasileira do HSBC não tinha dados a respeito, conforme matéria do jornalista Fernando Rodrigues, um dos responsáveis pela apuração do escândalo no Brasil.
“Rubem Novaes saiu após uma série de desmandos, ingerências políticas e escândalos, entre eles o patrocínio em sites que espalham notícias falsas sobre inimigos do governo, mas sem conseguir tocar tudo aquilo o que o mercado queria do Banco do Brasil em relação ao fatiamento e à venda de ativos. Agora vem um homem do mercado para fazer o serviço, de passado suspeito e oriundo de bancos de investimentos”, ressalta João Fukunaga, coordenar da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
À grande imprensa, fontes de mercado disseram que Brandão poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB, “lidar com grandes clientes e receber investidores”. “Dado o histórico do novo presidente e o que o mercado espera dele, não seria estranho dizer que a BB DTVM, a joia da coroa do Banco do Brasil, que opera na gestão de recursos e administração dos fundos de investimento dos clientes do banco, está na mira de bancos de investimentos internacionais, como o próprio HSBC e o suíço UBS, parceiro do BB na área de banco de investimento. A privatização reduziria a capacidade de intervenção e o papel estratégico do BB, até a total liquidação do banco”, acrescenta Fukunaga.
Além de carreira em bancos de investimento, Brandão presidiu o HSBC no Brasil à época em que o escândalo internacional Swiss Leaks, de sonegação fiscal e evasão de divisas, veio à tona. Em maio de 2015, quando convocado para prestar esclarecimentos à CPI do Senado Federal que investigava movimentações suspeitas de brasileiros com contas na agência em Genebra do banco, ele enfatizou, por diversas vezes ao longo da sessão, que a filial brasileira do HSBC não tinha dados a respeito, conforme matéria do jornalista Fernando Rodrigues, um dos responsáveis pela apuração do escândalo no Brasil.
“Rubem Novaes saiu após uma série de desmandos, ingerências políticas e escândalos, entre eles o patrocínio em sites que espalham notícias falsas sobre inimigos do governo, mas sem conseguir tocar tudo aquilo o que o mercado queria do Banco do Brasil em relação ao fatiamento e à venda de ativos. Agora vem um homem do mercado para fazer o serviço, de passado suspeito e oriundo de bancos de investimentos”, ressalta João Fukunaga, coordenar da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
À grande imprensa, fontes de mercado disseram que Brandão poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB, “lidar com grandes clientes e receber investidores”. “Dado o histórico do novo presidente e o que o mercado espera dele, não seria estranho dizer que a BB DTVM, a joia da coroa do Banco do Brasil, que opera na gestão de recursos e administração dos fundos de investimento dos clientes do banco, está na mira de bancos de investimentos internacionais, como o próprio HSBC e o suíço UBS, parceiro do BB na área de banco de investimento. A privatização reduziria a capacidade de intervenção e o papel estratégico do BB, até a total liquidação do banco”, acrescenta Fukunaga.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Luta por trabalho digno e justiça fiscal ganha destaque na fachada do Sindicato
- Dia Nacional de Luta: Sindicato denuncia fechamento de agências, demissões e adoecimento no Itaú
- Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
- Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
- SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
- Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro
- Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro
- Plebiscito Popular 2025: Sindicato incentiva a participação da categoria no levantamento
- Abertas as inscrições para a Conferência Livre de Mulheres no Ramo Financeiro
- Sindicato participa da 1ª Conferência Nacional de Aposentadas e Aposentados do Ramo Financeiro
- TST reafirma direito à jornada reduzida para empregados públicos com filhos com TEA
- Saúde Caixa: Comitês de credenciamento e descredenciamentos serão instalados a partir desta quarta-feira (2)
- Movimento sindical cobra dos bancos compromisso com saúde mental dos trabalhadores
- Funcef: você sabe o que acontece se a meta atuarial não for alcançada?
- STF amplia responsabilização das plataformas em conteúdos ilícitos na internet