23/03/2018
Evento pomposo em arena contrasta com precariedade nas agências do Banco do Brasil

Banqueiro que defende a privatização dos bancos públicos foi um dos presentes ao evento pomposo do BB
(Foto: Seeb-SP)
O Banco do Brasil realizou em São Paulo, na terça-feira (20) e na quarta-feira (21), um megaevento repleto de pompa com gestores de todo o país. O palco escolhido para a solenidade, “de cunho motivacional e para preparar lideranças”, foi o Allianz Parque, a arena do Palmeiras, estrutura que contrasta com as agências do banco lotadas, sem funcionários e com atendimento a cada dia mais precário.
Organizado pela direção do BB, o encontro teve – entre falas motivacionais de palestrantes - momentos políticos. A presença do banqueiro Henrique Meirelles, que pretende entregar os bancos públicos à iniciativa privada e arquiteta diuturnamente ataques aos direitos dos trabalhadores como a Resolução 23 da CGPAR (que exclui a oferta de plano de saúde para futuros funcionários do Banco do Brasil, entre outros), só evidenciou o total descaso do governo atual com os funcionários do BB.
Em um determinado momento do evento, Meirelles falou que o governo pode realocar recursos de ministérios para a intervenção militar no Rio de Janeiro, já que o teto do gastos públicos “impede que haja um aumento descontrolado e insustentável” das despesas sociais do atual governo. Convém lembrar que o teto dos gastos públicos também atinge o orçamento do BB.
Um evento deste porte, de ordem colossal e cheio de pompa e recursos é o inverso das práticas do banco com seus funcionários. Se de um lado há exuberância e robustez, do outro, há agências sem funcionários, superlotadas de clientes e com o atendimento precarizado por todo o país.
A chamada para o evento propunha “reflexões e discussões sobre temas relacionados à potencialização da produtividade da empresa, aos caminhos para a liderança e protagonismo do gerente”. A realidade, no entanto, é a de corte nos gastos públicos, da supressão de direitos e dos descomissionamentos em massa.
“Enquanto a direção do banco ostenta e exibe uma situação confortável, há funcionários pelo Brasil todo perdendo seus cargos ou sendo obrigados a aderir a programas de readequação de pessoal. O que o país precisa é de um banco que resgate seu papel social, que volte a atuar como fomentador de políticas públicas que auxiliem no desenvolvimento de toda a sociedade, que ofereça à população um atendimento de qualidade e proporcione aos seus funcionários condições dignas de trabalho", defende Júlio Mathias, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
Organizado pela direção do BB, o encontro teve – entre falas motivacionais de palestrantes - momentos políticos. A presença do banqueiro Henrique Meirelles, que pretende entregar os bancos públicos à iniciativa privada e arquiteta diuturnamente ataques aos direitos dos trabalhadores como a Resolução 23 da CGPAR (que exclui a oferta de plano de saúde para futuros funcionários do Banco do Brasil, entre outros), só evidenciou o total descaso do governo atual com os funcionários do BB.
Em um determinado momento do evento, Meirelles falou que o governo pode realocar recursos de ministérios para a intervenção militar no Rio de Janeiro, já que o teto do gastos públicos “impede que haja um aumento descontrolado e insustentável” das despesas sociais do atual governo. Convém lembrar que o teto dos gastos públicos também atinge o orçamento do BB.
Um evento deste porte, de ordem colossal e cheio de pompa e recursos é o inverso das práticas do banco com seus funcionários. Se de um lado há exuberância e robustez, do outro, há agências sem funcionários, superlotadas de clientes e com o atendimento precarizado por todo o país.
A chamada para o evento propunha “reflexões e discussões sobre temas relacionados à potencialização da produtividade da empresa, aos caminhos para a liderança e protagonismo do gerente”. A realidade, no entanto, é a de corte nos gastos públicos, da supressão de direitos e dos descomissionamentos em massa.
“Enquanto a direção do banco ostenta e exibe uma situação confortável, há funcionários pelo Brasil todo perdendo seus cargos ou sendo obrigados a aderir a programas de readequação de pessoal. O que o país precisa é de um banco que resgate seu papel social, que volte a atuar como fomentador de políticas públicas que auxiliem no desenvolvimento de toda a sociedade, que ofereça à população um atendimento de qualidade e proporcione aos seus funcionários condições dignas de trabalho", defende Júlio Mathias, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- NOTA: Em defesa da soberania nacional e contra taxação intervencionista dos EUA
- Sindicato vai às ruas por justiça tributária, fim da escala 6x1 e pela soberania nacional
- COE do Mercantil cobra redução na meta para recebimento da PLR própria
- Conquista dos sindicatos no ACT, Banco do Brasil anuncia ampliação do trabalho remoto
- Coletivo Nacional de Segurança Bancária alinha propostas para negociação com a Fenaban e prepara seminário nacional
- Hoje (10) é dia de ir às ruas exigir a taxação dos super-ricos! Sindicato marca presença em ato em São Paulo
- SuperCaixa: Novo programa da Caixa acirra clima competitivo, desinforma os empregados e ignora riscos à saúde mental
- Contratação de mais um ex-BC pelo Nubank expõe relação de interesse entre agentes reguladores e fintechs
- Dia Nacional de Luta: Sindicato denuncia fechamento de agências, demissões e adoecimento no Itaú
- Luta por trabalho digno e justiça fiscal ganha destaque na fachada do Sindicato
- Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
- Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
- SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
- Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro
- Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro