07/11/2025
VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro destaca combate ao racismo e defesa da igualdade de oportunidades
As atividades do mês da Consciência Negra começaram na quinta-feira (6) com um importante espaço de reflexão e luta: o VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, realizado na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, com cerca de 120 participantes inscritos, uma das maiores adesões da história do evento. O evento segue até esta sexta-feira (7).
Promovido pela Contraf-CUT, o fórum marca o início de um mês simbólico, que culmina no 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra e feriado em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder quilombola que representa a resistência e a busca pela liberdade do povo negro no Brasil.
Desigualdade racial e exclusão social
Apesar dos avanços, os números mostram que o racismo estrutural continua marcando profundamente a sociedade e o mundo do trabalho. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mulheres negras recebem, em média, 53% menos que homens brancos. No mercado financeiro, a sub-representação da população negra em cargos de liderança e o preconceito velado ainda são realidades que precisam ser enfrentadas.
No país, o racismo também se manifesta de forma brutal nas estatísticas da violência. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 revela que 79% das vítimas de homicídios em 2024 eram pessoas negras, e quase metade (48,5%) eram jovens entre 12 e 29 anos. “Esses números escancaram que o racismo não é um problema individual, mas estrutural. Está nas oportunidades, na renda e, tristemente, no direito à vida”, afirmou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar.
Compromisso com a igualdade
Durante o fórum, lideranças sindicais e representantes do movimento negro discutem estratégias para ampliar a inclusão racial no sistema financeiro, fortalecer a formação política e sindical e combater as diferentes expressões do racismo dentro e fora dos bancos.
“É preciso que o sistema financeiro assuma seu papel social. Assim como o lucro deve ser compartilhado entre todos os trabalhadores, o acesso a oportunidades e ascensão profissional também precisam ser democráticos”, destacou Almir Aguiar.
O dirigente também lembrou que o debate racial deve ser permanente dentro das instituições financeiras. “O mês da Consciência Negra não pode se resumir a homenagens. Ele precisa ser um chamado à ação, à construção de políticas que garantam diversidade, respeito e reparação histórica”, completou.
Consciência e resistência
O VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra reafirma o compromisso da categoria bancária com a luta antirracista, a valorização da diversidade e a promoção da igualdade de oportunidades. Em um país onde a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado, a resistência segue sendo urgente e necessária, tanto dentro dos bancos, quanto nas ruas e em toda a sociedade.
“Falar de visibilidade negra no sistema financeiro é falar de dignidade, de oportunidades reais e de um Brasil mais justo. Esse fórum é parte viva da nossa luta coletiva por respeito, representatividade e justiça social”, concluiu Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.
Promovido pela Contraf-CUT, o fórum marca o início de um mês simbólico, que culmina no 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra e feriado em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder quilombola que representa a resistência e a busca pela liberdade do povo negro no Brasil.
Desigualdade racial e exclusão social
Apesar dos avanços, os números mostram que o racismo estrutural continua marcando profundamente a sociedade e o mundo do trabalho. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mulheres negras recebem, em média, 53% menos que homens brancos. No mercado financeiro, a sub-representação da população negra em cargos de liderança e o preconceito velado ainda são realidades que precisam ser enfrentadas.
No país, o racismo também se manifesta de forma brutal nas estatísticas da violência. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 revela que 79% das vítimas de homicídios em 2024 eram pessoas negras, e quase metade (48,5%) eram jovens entre 12 e 29 anos. “Esses números escancaram que o racismo não é um problema individual, mas estrutural. Está nas oportunidades, na renda e, tristemente, no direito à vida”, afirmou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar.
Compromisso com a igualdade
Durante o fórum, lideranças sindicais e representantes do movimento negro discutem estratégias para ampliar a inclusão racial no sistema financeiro, fortalecer a formação política e sindical e combater as diferentes expressões do racismo dentro e fora dos bancos.
“É preciso que o sistema financeiro assuma seu papel social. Assim como o lucro deve ser compartilhado entre todos os trabalhadores, o acesso a oportunidades e ascensão profissional também precisam ser democráticos”, destacou Almir Aguiar.
O dirigente também lembrou que o debate racial deve ser permanente dentro das instituições financeiras. “O mês da Consciência Negra não pode se resumir a homenagens. Ele precisa ser um chamado à ação, à construção de políticas que garantam diversidade, respeito e reparação histórica”, completou.
Consciência e resistência
O VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra reafirma o compromisso da categoria bancária com a luta antirracista, a valorização da diversidade e a promoção da igualdade de oportunidades. Em um país onde a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado, a resistência segue sendo urgente e necessária, tanto dentro dos bancos, quanto nas ruas e em toda a sociedade.
“Falar de visibilidade negra no sistema financeiro é falar de dignidade, de oportunidades reais e de um Brasil mais justo. Esse fórum é parte viva da nossa luta coletiva por respeito, representatividade e justiça social”, concluiu Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.
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