Banco do Brasil lucrou R$ 11,1 bilhões em 2017, mas fechou 1.461 postos de trabalho
O Banco do Brasil lucrou R$ 11,1 bilhões em 2017, o que representa um crescimento de 54,2% em doze meses e 15,9% no trimestre. De acordo com o relatório do banco, o resultado foi impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão e das despesas administrativas, em comparação com o ano anterior.
Clique aqui e veja os destaques do Dieese.
No mesmo período, o banco fechou de 1.461 postos de trabalho em relação a 31 de dezembro de 2016. A holding encerrou 2017 com 99.161 empregados. O número de agências se reduziu em 670 unidades, em virtude do plano de reorganização institucional, que previa, no decorrer de 2017, o fechamento de 402 agências, com outras 379 tornando-se postos de atendimento. Não há no relatório, porém, menção ao número de PAB’s, mas, verifica-se que a rede própria do banco foi reduzida em 1.724 pontos de atendimento.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o alto lucro do BB em 2017 é fruto do trabalho de cada funcionário e muitos ainda estão sem realocação devido as reestruturações. Esperamos que este grande lucro dê aos funcionários a recompensa merecida nas negociações do acordo coletivo.
A Carteira de Crédito Ampliada do banco caiu 3,8% em doze meses e atingiu R$ 681,3 bilhões (no trimestre, houve crescimento de 0,6%). As operações com pessoas físicas mantiveram-se estáveis em doze meses e no trimestre, somando R$ 187,7 bilhões. As operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 267,4,0 bilhões, com queda de 9,3% em doze meses e de 0,1% no trimestre. As operações com o agronegócio cresceram 1,2% em doze meses e 0,7% no trimestre, totalizando R$ 182,0 bilhões (essa carteira representa 60% de todo o financiamento ao setor no país). O Índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,45 p.p. no período, ficando em 3,74%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) caíram 10,3%, totalizando R$ 25,7 bilhões.
A receita com prestação de serviços e a renda das tarifas bancárias cresceram 9,0% no período, totalizando R$ 25,9 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, caíram 8,0%, atingindo R$ 22,0 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 117,9%.
MAIS NOTÍCIAS
- NOTA: Em defesa da soberania nacional e contra taxação intervencionista dos EUA
- Sindicato vai às ruas por justiça tributária, fim da escala 6x1 e pela soberania nacional
- COE do Mercantil cobra redução na meta para recebimento da PLR própria
- Conquista dos sindicatos no ACT, Banco do Brasil anuncia ampliação do trabalho remoto
- Coletivo Nacional de Segurança Bancária alinha propostas para negociação com a Fenaban e prepara seminário nacional
- Hoje (10) é dia de ir às ruas exigir a taxação dos super-ricos! Sindicato marca presença em ato em São Paulo
- SuperCaixa: Novo programa da Caixa acirra clima competitivo, desinforma os empregados e ignora riscos à saúde mental
- Contratação de mais um ex-BC pelo Nubank expõe relação de interesse entre agentes reguladores e fintechs
- Dia Nacional de Luta: Sindicato denuncia fechamento de agências, demissões e adoecimento no Itaú
- Luta por trabalho digno e justiça fiscal ganha destaque na fachada do Sindicato
- Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
- Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
- SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
- Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro
- Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro