23/01/2017
Banco do Brasil gasta R$ 500 mi em propaganda, mas corta empregos e salários
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O Banco do Brasil lançou concorrência para escolher a agência responsável por sua comunicação nos próximos 12 meses. A empresa vencedora administrará uma verba de publicidade de R$ 500 milhões anuais, a maior do governo Temer. Enquanto isso, o banco público passa por um processo de desmonte, que prejudica bancários e população.
O diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do Banco do Brasil, Ernesto Izumi, critica a eliminação de cerca de dez mil postos de trabalho por meio do PEAI [Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada] e o plano de fechar 402 agências e transformar outras 379 em postos de atendimento bancário (PABs). Com essa reestruturação, bancários estão perdendo cargos e, por consequência, sofrem redução nos salários. "Todo banco, público ou privado, investe em publicidade. Entretanto, em meio a um processo de desmonte da instituição, como o bancário enxergará cifras tão altas investidas em propaganda?”, questiona o diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil Ernesto Izumi.
O dirigente defende que o desmonte não afeta apenas os trabalhadores, que são ainda mais sobrecarregados, mas também a população. "Com um menor número de funcionários, o atendimento fica precarizado. O BB é fundamental para o desenvolvimento do país e controle social da economia, principalmente na questão das taxas de juros. Bancários e a sociedade em geral precisam se mobilizar para defender o Banco do Brasil”, conclui Izumi.
O diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do Banco do Brasil, Ernesto Izumi, critica a eliminação de cerca de dez mil postos de trabalho por meio do PEAI [Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada] e o plano de fechar 402 agências e transformar outras 379 em postos de atendimento bancário (PABs). Com essa reestruturação, bancários estão perdendo cargos e, por consequência, sofrem redução nos salários. "Todo banco, público ou privado, investe em publicidade. Entretanto, em meio a um processo de desmonte da instituição, como o bancário enxergará cifras tão altas investidas em propaganda?”, questiona o diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil Ernesto Izumi.
O dirigente defende que o desmonte não afeta apenas os trabalhadores, que são ainda mais sobrecarregados, mas também a população. "Com um menor número de funcionários, o atendimento fica precarizado. O BB é fundamental para o desenvolvimento do país e controle social da economia, principalmente na questão das taxas de juros. Bancários e a sociedade em geral precisam se mobilizar para defender o Banco do Brasil”, conclui Izumi.
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