14/06/2016
Debate com delegados de todo o país vai fechar prioridades para o aditivo

Os ataques ao banco público e ao fundo de pensão (Previ), a luta contra a terceirização, por mais contratações de trabalhadores e pela manutenção do princípio solidário na Cassi (caixa de assistência) são alguns dos temas a serem discutidos no 27º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil. O evento, com o tema Unidade e resistência na defesa dos bancos públicos, ocorre de 16 a 19 de junho, no hotel Holiday Inn, em São Paulo, e definirá as propostas para a pauta específica da Campanha Nacional 2016 a ser entregue à direção do Banco do Brasil visando a renovação do acordo aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).
“Vivemos momento crucial para as empresas públicas e para o país. São diversos ataques que ocorrem tanto por parte do “governo” interino de Michel Temer quanto em projetos que tramitam no Congresso Nacional e que significam a privatização de estatais e a retirada de direitos trabalhistas”, avalia o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga. “É essencial fazer um grande congresso, onde prevaleça a unidade para estabelecermos estratégias em defesa do BB, como banco público, e por melhores condições de trabalho em todos os setores da instituição. Também levaremos a conhecimento de todo o país os problemas no Economus, fundo de pensão e de assistência à saúde dos bancários da antiga Nossa Caixa.”
Situação do Economus é delicada
Quem considera que os trabalhadores não têm de ter representantes eleitos nas diretorias e conselhos dos fundos de pensão – como prevê o PLS 388/2015 do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) – deve se ater aos graves problemas financeiros apresentados pelo Economus, entidade responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), e que não conta com diretores eleitos pelos participantes.
Os participantes do Economus estão tendo amarga surpresa ao constatar que o Relatório Anual 2015 aponta déficit para este ano na ordem de R$ 511 milhões no Plano C, que envolve funcionários na ativa do antigo banco estadual.
Esse rombo deve-se à atualização atuarial dos integrantes desse segmento. Até 2014, o cálculo para contribuições (do trabalhador e do banco) era baseado em expectativa de vida de 65 anos. No ano passado, a base subiu para 67 anos. Justamente para arcar com esses dois anos a mais é que é necessário o acréscimo de R$ 511 milhões no ativo do Economus, que conta atualmente em R$ 4 bilhões de patrimônio.
> Veja mais sobre o Economus
Programação
A abertura do congresso dos funcionários do BB será em conjunto com o 32º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), a partir das 19h da quinta-feira 16. No dia seguinte, sexta-feira 17, será realizado Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos. No sábado, os delegados serão divididos em cinco grupos de discussão: remuneração e condições de trabalho; Cassi, saúde pública e suplementar; organização do movimento; Banco do Brasil e Sistema Financeiro Nacional; Previ, previdência pública e complementar. No 19, domingo, haverá plenária geral para aprovar resoluções e propostas para a pauta específica.
“Vivemos momento crucial para as empresas públicas e para o país. São diversos ataques que ocorrem tanto por parte do “governo” interino de Michel Temer quanto em projetos que tramitam no Congresso Nacional e que significam a privatização de estatais e a retirada de direitos trabalhistas”, avalia o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga. “É essencial fazer um grande congresso, onde prevaleça a unidade para estabelecermos estratégias em defesa do BB, como banco público, e por melhores condições de trabalho em todos os setores da instituição. Também levaremos a conhecimento de todo o país os problemas no Economus, fundo de pensão e de assistência à saúde dos bancários da antiga Nossa Caixa.”
Situação do Economus é delicada
Quem considera que os trabalhadores não têm de ter representantes eleitos nas diretorias e conselhos dos fundos de pensão – como prevê o PLS 388/2015 do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) – deve se ater aos graves problemas financeiros apresentados pelo Economus, entidade responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), e que não conta com diretores eleitos pelos participantes.
Os participantes do Economus estão tendo amarga surpresa ao constatar que o Relatório Anual 2015 aponta déficit para este ano na ordem de R$ 511 milhões no Plano C, que envolve funcionários na ativa do antigo banco estadual.
Esse rombo deve-se à atualização atuarial dos integrantes desse segmento. Até 2014, o cálculo para contribuições (do trabalhador e do banco) era baseado em expectativa de vida de 65 anos. No ano passado, a base subiu para 67 anos. Justamente para arcar com esses dois anos a mais é que é necessário o acréscimo de R$ 511 milhões no ativo do Economus, que conta atualmente em R$ 4 bilhões de patrimônio.
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Programação
A abertura do congresso dos funcionários do BB será em conjunto com o 32º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), a partir das 19h da quinta-feira 16. No dia seguinte, sexta-feira 17, será realizado Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos. No sábado, os delegados serão divididos em cinco grupos de discussão: remuneração e condições de trabalho; Cassi, saúde pública e suplementar; organização do movimento; Banco do Brasil e Sistema Financeiro Nacional; Previ, previdência pública e complementar. No 19, domingo, haverá plenária geral para aprovar resoluções e propostas para a pauta específica.
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