27/07/2015
Justiça reconhece direito a 7ª e 8ª horas para grupos de assessores do BB

Com o apoio do Sindicato dos Bancários de Brasília, os funcionários do Banco do Brasil conquistaram mais uma vitória. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região deu ganho de causa à ação coletiva (nº 0001689-02.2010.5.10.0010) impetrada pela entidade sindical contra o BB, cobrando o pagamento das 7ª e 8ª horas a um grupo de analistas lotados na unidade estratégica Contadoria Geral (Coger).
Até a decisão, foi um longo e árduo trabalho. O processo foi extinto sem o julgamento do mérito em primeira e em segunda instâncias, sob o argumento de que o Sindicato não podia figurar como substituto do grupo de trabalhadores no processo, o que foi derrubado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que entendeu ser a ação plenamente cabível na forma coletiva.
Assim, a ação retornou para a primeira instância para julgamento do mérito. Na decisão, o juiz concluiu que os analistas dessa ação coletiva têm direito de se beneficiarem do protesto judicial de interrupção de prescrição, devendo trabalhar 6 horas, além de fazerem jus ao pagamento das duas horas extras (7ª e 8ª horas), acrescidas do adicional de 50%, a partir de 16 de dezembro de 2000.
Para o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato de Brasília, Wescly Queiroz, essa é uma vitória importante. "É, sobretudo, um ato de Justiça com esses trabalhadores", frisa, lembrando que o Sindicato tem conseguido mudar o entendimento que antes era arraigado pela rejeição das ações coletivas. Ele garante: "vamos continuar com a propositura das ações coletivas, que é o resguardo dos bancários e de seus direitos trabalhistas."
Histórico da luta pelas 6 horas
Em 2010, o Sindicato dos Bancários de Brasília entrou com a ação coletiva para um grupo de analistas da Contadoria Geral do BB (Coger). Essa foi uma das primeiras ações movidas pela entidade sindical com relação aos processos de substituição processual das 7ª e 8ª horas. E até 2014 discutiu-se na Justiça se o Sindicato poderia ou não substituir esses trabalhadores.
O Sindicato está, desde 2000, na linha de frente da batalha jurídica pelo respeito à jornada de 6 horas. Com milhares de ações individuais impetradas, a inovação com o protesto interruptivo e as ações coletivas, o Sindicato é referência no tema, inspirando a luta em outros Estados.
Apesar de êxitos em outras unidades da Federação, as ações coletivas pleiteando as 7ª e 8ª horas tiveram grande resistência do judiciário de Brasília, que, em resposta a várias tentativas do Sindicato em buscar esse direito, alegava que a demanda não podia ser coletiva.
A estratégia jurídica se aprimorou e, em janeiro de 2013, o Sindicato ganhou o direito no Tribunal Superior do Trabalho (TST) de pleitear as 7ª e 8ª horas em ações coletivas. Essa vitória, em duas ações coletivas - dos assistentes do CSO (Centro de Suporte Operacional) e dos assessores da Coger (Contadoria Geral) do BB -, abriu caminho para as ações impetradas pelo Sindicato para todos os bancários que exerceram jornada de 8 horas em funções técnicas.
Até a decisão, foi um longo e árduo trabalho. O processo foi extinto sem o julgamento do mérito em primeira e em segunda instâncias, sob o argumento de que o Sindicato não podia figurar como substituto do grupo de trabalhadores no processo, o que foi derrubado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que entendeu ser a ação plenamente cabível na forma coletiva.
Assim, a ação retornou para a primeira instância para julgamento do mérito. Na decisão, o juiz concluiu que os analistas dessa ação coletiva têm direito de se beneficiarem do protesto judicial de interrupção de prescrição, devendo trabalhar 6 horas, além de fazerem jus ao pagamento das duas horas extras (7ª e 8ª horas), acrescidas do adicional de 50%, a partir de 16 de dezembro de 2000.
Para o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato de Brasília, Wescly Queiroz, essa é uma vitória importante. "É, sobretudo, um ato de Justiça com esses trabalhadores", frisa, lembrando que o Sindicato tem conseguido mudar o entendimento que antes era arraigado pela rejeição das ações coletivas. Ele garante: "vamos continuar com a propositura das ações coletivas, que é o resguardo dos bancários e de seus direitos trabalhistas."
Histórico da luta pelas 6 horas
Em 2010, o Sindicato dos Bancários de Brasília entrou com a ação coletiva para um grupo de analistas da Contadoria Geral do BB (Coger). Essa foi uma das primeiras ações movidas pela entidade sindical com relação aos processos de substituição processual das 7ª e 8ª horas. E até 2014 discutiu-se na Justiça se o Sindicato poderia ou não substituir esses trabalhadores.
O Sindicato está, desde 2000, na linha de frente da batalha jurídica pelo respeito à jornada de 6 horas. Com milhares de ações individuais impetradas, a inovação com o protesto interruptivo e as ações coletivas, o Sindicato é referência no tema, inspirando a luta em outros Estados.
Apesar de êxitos em outras unidades da Federação, as ações coletivas pleiteando as 7ª e 8ª horas tiveram grande resistência do judiciário de Brasília, que, em resposta a várias tentativas do Sindicato em buscar esse direito, alegava que a demanda não podia ser coletiva.
A estratégia jurídica se aprimorou e, em janeiro de 2013, o Sindicato ganhou o direito no Tribunal Superior do Trabalho (TST) de pleitear as 7ª e 8ª horas em ações coletivas. Essa vitória, em duas ações coletivas - dos assistentes do CSO (Centro de Suporte Operacional) e dos assessores da Coger (Contadoria Geral) do BB -, abriu caminho para as ações impetradas pelo Sindicato para todos os bancários que exerceram jornada de 8 horas em funções técnicas.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Sindicatos aprovam acordo nacional para instalação da CCV no Bradesco
- STF envia pedido de investigação à PGR contra parlamentares por declarações falsas sobre o Banco do Brasil
- Caixa lucrou R$ 9,784 bilhões no primeiro semestre
- Vitória na Justiça: Sindicato garante pagamento dos 15 minutos de intervalo para bancárias do Itaú
- Copom mantém Selic em 15% e penaliza trabalhadores e população
- Sindicato participa de oficina nacional sobre organização do ramo financeiro
- Sindicato mobiliza nas redes sociais em defesa do Saúde Caixa
- Bancários do Bradesco realizam assembleia dia 18 para deliberar sobre Acordo de CCV
- Bancários do Mercantil deliberam em assembleia no dia 19 sobre ACTs de PLR e auxílio educacional
- Demissões no Itaú: Intransigente, banco não voltará atrás
- Contraf-CUT e Bradesco assinam acordo nacional para implementação de CCV
- Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa será realizado nesta quarta-feira (17)
- Movimento sindical e Bradesco assinam acordo de PPR Supera e PRB
- Atendendo pedido do movimento sindical, Bradesco adianta PLR para 19 de setembro
- Setembro Amarelo: Agora é lei!