10/07/2015
Site da Previ confirma denúncias feitas pelo Sindicato de São Paulo

A Previ divulgou em seu site matéria que confirma denúncias feitas pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. Em maio, a entidade de defesa dos trabalhadores acusou que a diretora de Administração da Previ, Cecília Garcez, pretende transferir várias atribuições de diretores eleitos pelos participantes para diretores indicados pelo Banco dos Brasil, além de acabar com duas diretorias e terceirizar a gerência de investimentos.
“No tocante às propostas da consultoria de alterações na estrutura organizacional, uma das possibilidades apontadas pelo estudo seria a de avaliar a redução do número de diretorias, das atuais seis para quatro, respeitada a paridade entre eleitos e indicados. O Deliberativo determinou à Diretoria Executiva que providencie a revisão da proposta, sob a premissa de manutenção do número atual de diretorias, preserve as iniciativas que tragam eficiência operacional e reapresente o estudo ao Conselho.”, publicou a Previ em seu site no dia 29 de junho.
As alterações foram sugeridas através de relatório da empresa de consultoria Accenture, contratada por Cecília Garcez no final de 2014, ao custo de R$ 1 milhão, com a justificativa de mapear e otimizar processos.
A previsão de redução das diretorias, conforme denunciado pelo diretor Marcel Barros, diminuiria a representação e atuação da área dos eleitos e, consequentemente a redução do quadro de funcionários da Previ, que retornariam ao banco descomissionados.
O movimento sindical avalia ainda que as mudanças propostas pela diretora na prática acarretariam na aniquilação do modelo de gestão compartilhada conquistado em 1997, e que deu maior segurança e autonomia às decisões da Previ e mais equilíbrio de poder entre banco e associados. "Essas questões preocupam, pois podem prejudicar a governança corporativa, que garante isenção, fiscalização e transparência nos processos administrativos", diz o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do Banco do Brasil, Ernesto Izumi.
"Onde há fumaça há fogo. Queremos que a Cecília Garcez e demais diretores venham a público explicar as reais intenções dessas alterações", cobra Ernesto. "É importante que os funcionários continuem acompanhado o caso, porque nós não aceitaremos de forma alguma que os interesses dos associados sejam prejudicados por meio da diminuição da sua representatividade”, afirma o dirigente.
Crédito ameaçado
Além disso, o estudo apresentado pela Accenture e referendada por Cecília Garcez ameaça duas modalidades de crédito que os participantes da Previ dispõem há anos: empréstimo simples e financiamento imobiliário, que correm risco de serem extintas.
Caso as medidas sejam aprovadas pelos órgãos do fundo de pensão, essas operações passariam a ser feitas pelo Banco do Brasil, que utilizaria os recursos da própria caixa de previdência para esta finalidade.
Moção de repúdio
Durante o 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em meados junho, além de definir a pauta específica da Campanha Nacional Unificada 2015, foi aprovada moção de repúdio contra a proposta de terceirizar a gestão administrativa e dos ativos da Previ, constantes em relatório da Accenture.
“No tocante às propostas da consultoria de alterações na estrutura organizacional, uma das possibilidades apontadas pelo estudo seria a de avaliar a redução do número de diretorias, das atuais seis para quatro, respeitada a paridade entre eleitos e indicados. O Deliberativo determinou à Diretoria Executiva que providencie a revisão da proposta, sob a premissa de manutenção do número atual de diretorias, preserve as iniciativas que tragam eficiência operacional e reapresente o estudo ao Conselho.”, publicou a Previ em seu site no dia 29 de junho.
As alterações foram sugeridas através de relatório da empresa de consultoria Accenture, contratada por Cecília Garcez no final de 2014, ao custo de R$ 1 milhão, com a justificativa de mapear e otimizar processos.
A previsão de redução das diretorias, conforme denunciado pelo diretor Marcel Barros, diminuiria a representação e atuação da área dos eleitos e, consequentemente a redução do quadro de funcionários da Previ, que retornariam ao banco descomissionados.
O movimento sindical avalia ainda que as mudanças propostas pela diretora na prática acarretariam na aniquilação do modelo de gestão compartilhada conquistado em 1997, e que deu maior segurança e autonomia às decisões da Previ e mais equilíbrio de poder entre banco e associados. "Essas questões preocupam, pois podem prejudicar a governança corporativa, que garante isenção, fiscalização e transparência nos processos administrativos", diz o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do Banco do Brasil, Ernesto Izumi.
"Onde há fumaça há fogo. Queremos que a Cecília Garcez e demais diretores venham a público explicar as reais intenções dessas alterações", cobra Ernesto. "É importante que os funcionários continuem acompanhado o caso, porque nós não aceitaremos de forma alguma que os interesses dos associados sejam prejudicados por meio da diminuição da sua representatividade”, afirma o dirigente.
Crédito ameaçado
Além disso, o estudo apresentado pela Accenture e referendada por Cecília Garcez ameaça duas modalidades de crédito que os participantes da Previ dispõem há anos: empréstimo simples e financiamento imobiliário, que correm risco de serem extintas.
Caso as medidas sejam aprovadas pelos órgãos do fundo de pensão, essas operações passariam a ser feitas pelo Banco do Brasil, que utilizaria os recursos da própria caixa de previdência para esta finalidade.
Moção de repúdio
Durante o 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em meados junho, além de definir a pauta específica da Campanha Nacional Unificada 2015, foi aprovada moção de repúdio contra a proposta de terceirizar a gestão administrativa e dos ativos da Previ, constantes em relatório da Accenture.
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