22/05/2015
Diante de ameaça, bancários do HSBC vão ao Cade em Brasília
Os bancários do HSBC estiveram em Brasília na última terça-feira (21) para dar continuidade à luta em defesa do emprego, ameaçado desde que surgiram rumores na imprensa de que o banco possa sair do Brasil. Desta vez, os dirigentes sindicais participaram de duas reuniões. Na primeira, realizada no Conselho Administrativo de Defesa Economia (Cade), protocolaram denúncia de concentração da atividade econômica, em audiência com o superintendente geral, Eduardo Frade Rodrigues.
Rodrigues revelou que há restrições no fornecimento de informação, já que poderá ser chamado para avaliar um futuro processo entre instituições financeiras. No entanto, se colocou à disposição para ouvir os trabalhadores.
Ele informou ainda outros pontos importantes: que as decisões sobre o sistema financeiro são realizadas em conjunto com o Banco Central; os trabalhadores podem se colocar como terceiro interessado no processo; o Cade pode, caso não seja acolhida sua orientação, aplicar multas e, também, dar publicidade à possível transação, respeitando os sigilos legais.
José Adilson Stuzata, da direção da Federação dos Trabalhadores Financeiros do Paraná (Fetec-PR), conta que haverá agora, em conjunto com outras entidades, definição de estratégias para uma maior eficiência na atuação em defesa dos empregos. "Estamos buscando alternativas para a defesa do emprego no HSBC e para dar visibilidade ao processo como forma de sensibilizar a sociedade, sobretudo os parlamentares e órgãos que regulam o sistema financeiro. É uma forma de cobrar a responsabilidade com os reflexos sociais de uma demissão em massa".
Além dele, participaram do encontro Carlos Kanak, do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Raimundo Dantas, do Sindicato de Brasília, Pedro Tupinambá, do Dieese de Brasília, e Paulo Figueiredo, do gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-SP).
Relatório BC
Mais tarde, a comitiva - reforçada pelos dirigentes sindicais Elias Jordão, presidente do Sindicato de Curitiba, Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão dos Empregados do (COE-HSBC), Paulo Frazão e Raimundo Dantas, do Sindicato de Brasília, e Marcelo Bolinha, vice-prefeito de Santa Mariana e dirigente sindical de Cornélio Procópio -, se reuniu com o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central, Luiz Edson Feltrim.
O encontro contou ainda com o apoio dos deputados EnioVerri (PT-PR) e Erika Kokay. Verri, que solicitou a audiência, expôs os problemas que a concentração bancária pode gerar no futuro.
Para Feltrim, no entanto, o processo de concentração não é ruim por si só, mas seus efeitos devem ser avaliados através dos ganhos de sinergia que podem ocorrer e devem ser compartilhado com os usuários.
Já Erika Kokay disse que o BC pode mostrar sua preocupação com o emprego, para sensibilizar o processo em prol da não demissão em massa.
O diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC instruiu os dirigentes sindicais a conversarem -, tanto com o HSBC, como com os possíveis compradores -, para apontar as preocupações e buscar soluções em conjunto. O executivo também se colocou à disposição para participar da audiência pública que está sendo encaminhada pela parlamentar Erika Kokay.
O presidente do Sindicato de Curitiba, Elias Jordão, reforçou que a preocupação dos sindicatos é com o emprego. "Não somos contrários a um processo de venda, mas precisamos de uma recomendação do BC ao HSBC e aos possíveis compradores sobre sua preocupação com as questões sociais."
Cristiane Zacarias, coordenadora do COE HSBC, reafirma o alerta ao cenário apontado pelas mídias. "Embora não tenhamos fatos reais, temos elementos suficientes para acreditar que o cenário vai mudar. Por isso, queremos que o BC tenha um olhar para as questões sociais e para os reflexos no mercado de uma demissão em massa. Queremos participar no processo de forma afirmativa, não influenciando nas negociações, mas na defesa do emprego de fato", avaliou.
Fonte: Contraf-CUT
Rodrigues revelou que há restrições no fornecimento de informação, já que poderá ser chamado para avaliar um futuro processo entre instituições financeiras. No entanto, se colocou à disposição para ouvir os trabalhadores.
Ele informou ainda outros pontos importantes: que as decisões sobre o sistema financeiro são realizadas em conjunto com o Banco Central; os trabalhadores podem se colocar como terceiro interessado no processo; o Cade pode, caso não seja acolhida sua orientação, aplicar multas e, também, dar publicidade à possível transação, respeitando os sigilos legais.
José Adilson Stuzata, da direção da Federação dos Trabalhadores Financeiros do Paraná (Fetec-PR), conta que haverá agora, em conjunto com outras entidades, definição de estratégias para uma maior eficiência na atuação em defesa dos empregos. "Estamos buscando alternativas para a defesa do emprego no HSBC e para dar visibilidade ao processo como forma de sensibilizar a sociedade, sobretudo os parlamentares e órgãos que regulam o sistema financeiro. É uma forma de cobrar a responsabilidade com os reflexos sociais de uma demissão em massa".
Além dele, participaram do encontro Carlos Kanak, do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Raimundo Dantas, do Sindicato de Brasília, Pedro Tupinambá, do Dieese de Brasília, e Paulo Figueiredo, do gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-SP).
Relatório BC
Mais tarde, a comitiva - reforçada pelos dirigentes sindicais Elias Jordão, presidente do Sindicato de Curitiba, Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão dos Empregados do (COE-HSBC), Paulo Frazão e Raimundo Dantas, do Sindicato de Brasília, e Marcelo Bolinha, vice-prefeito de Santa Mariana e dirigente sindical de Cornélio Procópio -, se reuniu com o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central, Luiz Edson Feltrim.
O encontro contou ainda com o apoio dos deputados EnioVerri (PT-PR) e Erika Kokay. Verri, que solicitou a audiência, expôs os problemas que a concentração bancária pode gerar no futuro.
Para Feltrim, no entanto, o processo de concentração não é ruim por si só, mas seus efeitos devem ser avaliados através dos ganhos de sinergia que podem ocorrer e devem ser compartilhado com os usuários.
Já Erika Kokay disse que o BC pode mostrar sua preocupação com o emprego, para sensibilizar o processo em prol da não demissão em massa.
O diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC instruiu os dirigentes sindicais a conversarem -, tanto com o HSBC, como com os possíveis compradores -, para apontar as preocupações e buscar soluções em conjunto. O executivo também se colocou à disposição para participar da audiência pública que está sendo encaminhada pela parlamentar Erika Kokay.
O presidente do Sindicato de Curitiba, Elias Jordão, reforçou que a preocupação dos sindicatos é com o emprego. "Não somos contrários a um processo de venda, mas precisamos de uma recomendação do BC ao HSBC e aos possíveis compradores sobre sua preocupação com as questões sociais."
Cristiane Zacarias, coordenadora do COE HSBC, reafirma o alerta ao cenário apontado pelas mídias. "Embora não tenhamos fatos reais, temos elementos suficientes para acreditar que o cenário vai mudar. Por isso, queremos que o BC tenha um olhar para as questões sociais e para os reflexos no mercado de uma demissão em massa. Queremos participar no processo de forma afirmativa, não influenciando nas negociações, mas na defesa do emprego de fato", avaliou.
Fonte: Contraf-CUT
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