23/04/2014
Bancários realizam dia nacional de luta contra reestruturação no HSBC

Os dirigentes sindicais estão distribuindo uma carta aberta aos clientes sob o título de "HSBC: descaso no Brasil e no mundo", para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio de toda a população.
> Clique aqui para ler a carta aberta.
Para Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, a característica da reestruturação é nociva para trabalhadores e clientes. Ele aponta "demissões, fechamento de agências, falta de funcionários, aumento da pressão e do assédio moral para o atingimento de metas absurdas, discriminação e perseguição aos adoecidos pelo trabalho, seguidas por mudanças constantes no seu modelo de negócios, gerando insegurança no trabalho".
Apesar de ser um dos maiores bancos do planeta, com lucro mundial de U$ 16,2 bilhões (R$ 37 bilhões) em 2013, no Brasil a política do banco é reduzir custos. "Somente nestes primeiros três meses do ano, 20 agências já foram fechadas e 142 funcionários dispensados, o que aponta que essa situação pode piorar ainda mais", salienta Miguel.
Para aumentar as incertezas, o banco inicia mais um processo de mudanças no Brasil, com a transformação de agências convencionais nas chamadas "agências de negócios", com menor estrutura, e na sua filosofia de relacionamento com clientes, baseada na "venda responsável de produtos" .
O diretor da Contraf-CUT observa que "essa forma correta de se relacionar com clientes e usuários não pode servir para o banco repassar suas responsabilidades institucionais para as 'costas' de seus funcionários, aumentando ainda mais as cobranças e o patrulhamento interno, sem readequar sua estrutura interna e de fato dar as condições objetivas para que isso aconteça".
"Queremos denunciar que os funcionários do HSBC no Brasil não podem ser feitos de 'bodes expiatórios' para práticas de gestão condenáveis, quando de fato não forem suas responsabilidades", enfatiza Miguel.
"Com o dia nacional de luta, cobramos respeito e valorização para os bancários e clientes do banco", conclui o dirigente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Conferência Nacional sobre Inteligência Artificial e Direitos Sociais tem início em São Bernardo do Campo
- Conferência Nacional de Mulheres aprova diretrizes com forte presença das bancárias
- Movimento sindical cobra esclarecimentos do Banco do Brasil sobre mudanças que afetam o funcionalismo
- Câmara aprova isenção do IR até R$ 5 mil em vitória marcada por mobilização popular
- Solidariedade na luta pelo Saúde Caixa: entidades representativas dos empregados incentivam doação de sangue
- Demissões em massa no Itaú: Banco tem 48 horas para apresentar proposta de acordo
- Plebiscito Popular 2025 é entregue ao presidente Lula com apoio massivo à isenção do IR e ao fim da escala 6x1
- 1º de Outubro: Dia da Pessoa Idosa expõe desafios e necessidade de políticas públicas no Brasil
- Desemprego no Brasil se mantém em 5,6%, o menor da história
- Clube dos Bancários ganha novo quiosque para momentos de lazer e convivência
- Sindicato intensifica mobilização: instransigência da Caixa ameaça futuro do Saúde Caixa
- Contraf-CUT e Cassi firmam acordo sobre cobrança de contribuições em reclamatórias trabalhistas
- Bandeira de luta do Sindicato, isenção de IR até R$ 5 mil deve ser votada na Câmara nesta quarta-feira (1)
- Lula sanciona lei que estende licença e salário-maternidade por 120 dias após alta hospitalar
- Movimento sindical realiza 1º Seminário Nacional da Pessoa com Deficiência do Ramo Financeiro