Contraf-CUT volta a discutir segurança bancária com a Fenaban nesta quinta
No primeiro encontro, ocorrido no último dia 6, os bancários apresentaram medidas reparatórias para as vítimas de assaltos e sequestros.
Nesta quinta-feira, dia 22, às 15 horas, a Contraf/CUT volta a se reunir com a Fenaban, em São Paulo, para dar continuidade à mesa temática sobre segurança bancária. No primeiro encontro, ocorrido no último dia 6, os bancários apresentaram medidas reparatórias para as vítimas de assaltos e sequestros, como atendimento médico, psicológico e segurança ao bancário e sua família.
Os trabalhadores também propuseram que, no caso de assalto a qualquer agência ou posto de atendimento, consumado ou não, o banco deve fazer comunicação imediata à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e ao sindicato local, com o fechamento do estabelecimento até que as condições de segurança necessárias sejam restabelecidas.
Outra medida defendida pelos dirigentes sindicais é de emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) a todos os funcionários que presenciaram o assalto, consumado ou não, bem como aos vitimados por sequestro ou extorsão.
Os representantes dos bancos ficaram de avaliar as propostas dos trabalhadores e trazer respostas para a reunião desta quinta-feira.
A mesa temática de segurança significa a retomada das reuniões da Comissão de Segurança Bancária, prevista na cláusula 42ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010, uma das conquistas da campanha salarial dos bancários do ano passado.
"O diálogo e a busca de soluções eficazes são muito importantes para nós, pois buscamos reduzir as ocorrências, eliminar riscos e proteger a vida de trabalhadores e clientes", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
Além das medidas reparatórias, a Contraf/CUT propõe outros temas para discutir com os bancos, que deverão ser objeto das próximas reuniões, como medidas indenizatórias e adicional de risco de vida (periculosidade) para quem trabalha em agências, postos e outros locais de risco.
"Também queremos segurança nos estabelecimentos, como a instalação de porta de segurança com detector de metais em todas as agências e postos, câmeras de vídeo com monitoramento à distância e vidros blindados nas fachadas, e fim do transporte de valores por bancários, dentre outras iniciativas", ressalta Ademir.
Reuniões do Coletivo Nacional
Antes da mesa temática, a Contraf-CUT realiza na quinta-feira uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na sede da entidade, no centro de São Paulo, com o objetivo de preparar os debates com os bancos.
E nesta sexta-feira, com início às 9h, o Coletivo Nacional se reúne novamente na Contraf-CUT para fazer uma avaliação do processo de retomada do diálogo com a Fenaban. Também estarão presentes dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV).
Fonte: Contraf CUT
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