05/04/2013
Diretores do Sindicato fecham agência do Santander

Sindicato protesta contra demissões no Santander
Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região fecharam a agência do Santander de Pindorama no último dia 2 e pregaram na entrada do prédio faixas com os dizeres “Demitiu, parou” e “Santander, respeite o Brasil e os brasileiros” - referentes aos motivos da manifestação.
Trata-se de um protesto contra as demissões imotivadas que o banco espanhol segue promovendo em todo o país, inclusive na base do Sindicato.
“Só nas últimas semanas houve demissões nas cidades de Cedral e Pindorama. Além disso, um bancário de Borborema pediu para se desligar da unidade. O motivo das demissões voluntárias é a pressão por metas inatingíveis e o constante assédio moral praticado nas agências”, explica o diretor do Sindicato e funcionário do Santander Aparecido Augusto Marcelo.
No ano passado, o Santander demitiu mais de 3 mil bancários, sendo que, só em dezembro, foram para a rua 1.153 trabalhadores. Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) comprovou a ocorrência de demissões em massa.
Combate ao assédio moral
Aparecido Augusto Marcelo representou o Sindicato em reunião ocorrida no último dia 27 entre o Santander e a Comissão de Organização dos Empregados (COE). Na ocasião, cobrou-se do banco o fim das metas para os caixas, que não têm a função de vender produtos, e das reuniões diárias realizadas nas agências e regionais com o objetivo de pressionar os funcionários a cumprirem metas abusivas.
“As reuniões são realizadas com uma frequência absurda. Além disso, os gestores abordam os bancários de maneira desrespeitosa e humilhante. Nós, do Sindicato, condenamos essa postura”, afirma Marcelo.
Marcelo também critica a compensação de horas extras que o banco vem promovendo em vez de pagar os bancários pelos trabalhos exercidos fora do seu expediente. “Os funcionários não são obrigados a ficar a disposição da agência sem a devida remuneração. Isso é injusto!”, diz.
Outro ponto debatido na reunião é a sobrecarga dos bancários nas agências, ocasionada pelas demissões. “Os bancários desligados não são substituídos, o que aumenta a demanda de trabalho nas agências e priva os trabalhadores de suas necessidades básicas, como ir ao banheiro ou almoçar”, ressalta.
A redução do quadro de funcionários também causa desvio de funções. Nas agências do Santander é comum encontrar gerentes assumindo a função de caixa.
“Também reivindicamos a adoção do ‘Day Off’ pelo Santander para todos os trabalhadores. Algumas agências do Rio de Janeiro e do Nordeste já concedem a ‘folga de aniversário’, mas o banco afirma que a decisão cabe a cada gestor”, finaliza o dirigente sindical.
Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região fecharam a agência do Santander de Pindorama no último dia 2 e pregaram na entrada do prédio faixas com os dizeres “Demitiu, parou” e “Santander, respeite o Brasil e os brasileiros” - referentes aos motivos da manifestação.
Trata-se de um protesto contra as demissões imotivadas que o banco espanhol segue promovendo em todo o país, inclusive na base do Sindicato.
“Só nas últimas semanas houve demissões nas cidades de Cedral e Pindorama. Além disso, um bancário de Borborema pediu para se desligar da unidade. O motivo das demissões voluntárias é a pressão por metas inatingíveis e o constante assédio moral praticado nas agências”, explica o diretor do Sindicato e funcionário do Santander Aparecido Augusto Marcelo.
No ano passado, o Santander demitiu mais de 3 mil bancários, sendo que, só em dezembro, foram para a rua 1.153 trabalhadores. Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) comprovou a ocorrência de demissões em massa.
Combate ao assédio moral
Aparecido Augusto Marcelo representou o Sindicato em reunião ocorrida no último dia 27 entre o Santander e a Comissão de Organização dos Empregados (COE). Na ocasião, cobrou-se do banco o fim das metas para os caixas, que não têm a função de vender produtos, e das reuniões diárias realizadas nas agências e regionais com o objetivo de pressionar os funcionários a cumprirem metas abusivas.
“As reuniões são realizadas com uma frequência absurda. Além disso, os gestores abordam os bancários de maneira desrespeitosa e humilhante. Nós, do Sindicato, condenamos essa postura”, afirma Marcelo.
Marcelo também critica a compensação de horas extras que o banco vem promovendo em vez de pagar os bancários pelos trabalhos exercidos fora do seu expediente. “Os funcionários não são obrigados a ficar a disposição da agência sem a devida remuneração. Isso é injusto!”, diz.
Outro ponto debatido na reunião é a sobrecarga dos bancários nas agências, ocasionada pelas demissões. “Os bancários desligados não são substituídos, o que aumenta a demanda de trabalho nas agências e priva os trabalhadores de suas necessidades básicas, como ir ao banheiro ou almoçar”, ressalta.
A redução do quadro de funcionários também causa desvio de funções. Nas agências do Santander é comum encontrar gerentes assumindo a função de caixa.
“Também reivindicamos a adoção do ‘Day Off’ pelo Santander para todos os trabalhadores. Algumas agências do Rio de Janeiro e do Nordeste já concedem a ‘folga de aniversário’, mas o banco afirma que a decisão cabe a cada gestor”, finaliza o dirigente sindical.
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