31/10/2025
Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
O Brasil registrou, em setembro, o menor índice de desemprego desde 2012, com novos recordes também nos níveis de rendimento e de empregos com carteira assinada. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No trimestre encerrado em setembro, a taxa de desocupação (ou taxa de desemprego) foi de 5,6%, o menor índice desde o início da série histórica iniciada há 13 anos. Em números, o país tinha 102,4 milhões de trabalhadores ocupados e cerca de 6 milhões desocupados em setembro deste ano.
Entre julho-setembro o nível de desocupação no país caiu 0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao período abril-junho (5,8%). Em relação ao mesmo trimestre de 2024 (6,4%) a queda foi de 0,8 p.p.
Aumento na renda
O rendimento real habitual também registrou novo recorde, desde 2012: R$ 3.507 – valor estável em comparação ao que foi apurado no segundo trimestre do ano e 4,0% maior ao que registrado no terceiro trimestre de 2024.
A quantidade de pessoas com carteira assinada no setor privado também registrou novo recorde e chegou a 39,2 milhões – crescimento com estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior e alta de 2,7% (mais de 1 milhão de pessoas) em relação ao ano.
O total de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e reduziu em 4,0% (menos 569 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Com os maiores níveis de pessoas ocupadas e de rendimento médio já registrados desde o início da série histórica da Pnad Contínua (2012), o país alcançou o ponto mais alto já visto em massa de rendimentos: R$ 354,6 bilhões – patamar que supera em 5,5% (mais R$ 18,5 bilhões) o montante no ano.
A presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta nacional da CUT, Juvandia Moreira, avalia que o desempenho positivo no mercado de trabalho é resultado de economia aquecida, induzida por políticas públicas.
"A queda no desemprego e aumento da criação de empregos formais, desde 2023, são reflexos de investimentos públicos e sociais planejados", refletiu a dirigente. "O acesso ao emprego de qualidade permite que famílias melhorem suas condições de vida, que saiam de situações de vulnerabilidade. Um exemplo disso é revelado em outro dado recente, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, de que mais de 2 milhões de domicílios deixaram o Bolsa Família, entre janeiro e outubro deste ano, por conta do aumento de renda", completou.
Juvandia Moreira destacou ainda como importantes políticas públicas e que impactam no crescimento recente do país o aumcento de investimentos no Plano Safra, para o setor agrícola, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para a infraestrutura, e na Nova Indústria Brasil (NIB), criada para impulsionar a industrialização até 2033.
"O aumento de empregos com carteira assinada, portanto cobertos pelos direitos da CLT, revelam que essa queda na taxa de desocupação é uma queda com qualidade. Mas é preciso que haja continuidade desse desenvolvimento econômico e social que está sendo feito de maneira estruturada e planejada, pois o mercado de trabalho brasileiro ainda possui altos níveis de precarização", ressaltou a dirigente.
Queda na informalidade e de desalentados
O levantamento do IBGE apontou taxa de informalidade de 37,8% (38,7 milhões de trabalhadores informais), no trimestre encerrado em setembro, repetindo o mesmo percentual e volume do trimestre anterior, mas abaixo dos 38,8% (39,2 milhões) no ano.
A população desalentada (pessoas que desejam trabalhar, mas que desistiram de procurar emprego ativamente, seja por falta de oportunidade, idade, falta de experiência ou qualificação), no trimestre encerrado em setembro deste ano, ficou em 2,6 milhões, resultando em estabilidade em relação ao trimestre anterior e queda de 14,1% (434 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
No trimestre encerrado em setembro, a taxa de desocupação (ou taxa de desemprego) foi de 5,6%, o menor índice desde o início da série histórica iniciada há 13 anos. Em números, o país tinha 102,4 milhões de trabalhadores ocupados e cerca de 6 milhões desocupados em setembro deste ano.
Entre julho-setembro o nível de desocupação no país caiu 0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao período abril-junho (5,8%). Em relação ao mesmo trimestre de 2024 (6,4%) a queda foi de 0,8 p.p.
Aumento na renda
O rendimento real habitual também registrou novo recorde, desde 2012: R$ 3.507 – valor estável em comparação ao que foi apurado no segundo trimestre do ano e 4,0% maior ao que registrado no terceiro trimestre de 2024.
A quantidade de pessoas com carteira assinada no setor privado também registrou novo recorde e chegou a 39,2 milhões – crescimento com estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior e alta de 2,7% (mais de 1 milhão de pessoas) em relação ao ano.
O total de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e reduziu em 4,0% (menos 569 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Com os maiores níveis de pessoas ocupadas e de rendimento médio já registrados desde o início da série histórica da Pnad Contínua (2012), o país alcançou o ponto mais alto já visto em massa de rendimentos: R$ 354,6 bilhões – patamar que supera em 5,5% (mais R$ 18,5 bilhões) o montante no ano.
A presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta nacional da CUT, Juvandia Moreira, avalia que o desempenho positivo no mercado de trabalho é resultado de economia aquecida, induzida por políticas públicas.
"A queda no desemprego e aumento da criação de empregos formais, desde 2023, são reflexos de investimentos públicos e sociais planejados", refletiu a dirigente. "O acesso ao emprego de qualidade permite que famílias melhorem suas condições de vida, que saiam de situações de vulnerabilidade. Um exemplo disso é revelado em outro dado recente, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, de que mais de 2 milhões de domicílios deixaram o Bolsa Família, entre janeiro e outubro deste ano, por conta do aumento de renda", completou.
Juvandia Moreira destacou ainda como importantes políticas públicas e que impactam no crescimento recente do país o aumcento de investimentos no Plano Safra, para o setor agrícola, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para a infraestrutura, e na Nova Indústria Brasil (NIB), criada para impulsionar a industrialização até 2033.
"O aumento de empregos com carteira assinada, portanto cobertos pelos direitos da CLT, revelam que essa queda na taxa de desocupação é uma queda com qualidade. Mas é preciso que haja continuidade desse desenvolvimento econômico e social que está sendo feito de maneira estruturada e planejada, pois o mercado de trabalho brasileiro ainda possui altos níveis de precarização", ressaltou a dirigente.
Queda na informalidade e de desalentados
O levantamento do IBGE apontou taxa de informalidade de 37,8% (38,7 milhões de trabalhadores informais), no trimestre encerrado em setembro, repetindo o mesmo percentual e volume do trimestre anterior, mas abaixo dos 38,8% (39,2 milhões) no ano.
A população desalentada (pessoas que desejam trabalhar, mas que desistiram de procurar emprego ativamente, seja por falta de oportunidade, idade, falta de experiência ou qualificação), no trimestre encerrado em setembro deste ano, ficou em 2,6 milhões, resultando em estabilidade em relação ao trimestre anterior e queda de 14,1% (434 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
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