01/10/2025
Desemprego no Brasil se mantém em 5,6%, o menor da história
A taxa de desemprego no Brasil permaneceu em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na terça-feira (30). O índice é o mesmo registrado entre maio e julho e representa a menor taxa já apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), série iniciada em 2012.
O resultado confirma o nível mais baixo da história e consolida, pelo terceiro mês consecutivo, a redução no número de desocupados. Entre junho e agosto, o país registrou cerca de 6,08 milhões de pessoas em busca de trabalho, número inferior ao do mesmo período de 2023, quando 7,13 milhões procuravam uma vaga. Até então, o menor patamar da série havia sido registrado em dezembro de 2013, com 6,1 milhões de trabalhadores à procura de emprego.
Ocupação em alta
Em agosto, o Brasil contabilizava 102,4 milhões de pessoas ocupadas, o que elevou a taxa de ocupação da população em idade ativa para o nível recorde de 58,1%. Esse percentual representa um avanço de 0,5 ponto em relação ao trimestre encerrado em maio, equivalente a mais 555 mil pessoas, e de 1,8 ponto frente ao mesmo período de 2023, o que corresponde a 1,9 milhão de trabalhadores adicionais.
Segundo William Kratochwill, analista do IBGE, o crescimento do emprego tem relação direta com contratações realizadas na rede pública de ensino, especialmente na educação infantil e fundamental, durante o primeiro semestre. A maioria dessas vagas foi preenchida por profissionais sem carteira assinada e com contratos temporários. Esse grupo registrou alta de 5,5% em comparação com o trimestre anterior, mas se manteve praticamente estável (0,8%) frente ao período de junho a agosto de 2024.
Carteira assinada em expansão
O setor privado alcançou recorde de 52,6 milhões de empregados, impulsionado pelo número de celetistas (excluindo domésticos), que chegou a 39,1 milhões — o maior já registrado. Houve estabilidade em relação ao trimestre anterior e crescimento de 3,3% no ano, o que representa mais 1,2 milhão de trabalhadores. Já o contingente de empregados sem carteira no setor privado ficou em 13,5 milhões, estável no trimestre, mas com queda de 3,3% (menos 464 mil pessoas) na comparação anual.
Kratochwill observa que o aquecimento do mercado de trabalho tem alterado o perfil das contratações: “Com a menor disponibilidade de mão de obra, os empregadores precisam oferecer condições mais vantajosas, como a formalização pela carteira assinada”, afirmou.
Setor público e trabalhadores por conta própria
O número de funcionários do setor público manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, somando 12,9 milhões. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve crescimento de 2,7%, equivalente a mais 340 mil pessoas. Entre os trabalhadores por conta própria, que totalizam 25,9 milhões, também houve expansão nas duas bases de comparação.
O resultado confirma o nível mais baixo da história e consolida, pelo terceiro mês consecutivo, a redução no número de desocupados. Entre junho e agosto, o país registrou cerca de 6,08 milhões de pessoas em busca de trabalho, número inferior ao do mesmo período de 2023, quando 7,13 milhões procuravam uma vaga. Até então, o menor patamar da série havia sido registrado em dezembro de 2013, com 6,1 milhões de trabalhadores à procura de emprego.
Ocupação em alta
Em agosto, o Brasil contabilizava 102,4 milhões de pessoas ocupadas, o que elevou a taxa de ocupação da população em idade ativa para o nível recorde de 58,1%. Esse percentual representa um avanço de 0,5 ponto em relação ao trimestre encerrado em maio, equivalente a mais 555 mil pessoas, e de 1,8 ponto frente ao mesmo período de 2023, o que corresponde a 1,9 milhão de trabalhadores adicionais.
Segundo William Kratochwill, analista do IBGE, o crescimento do emprego tem relação direta com contratações realizadas na rede pública de ensino, especialmente na educação infantil e fundamental, durante o primeiro semestre. A maioria dessas vagas foi preenchida por profissionais sem carteira assinada e com contratos temporários. Esse grupo registrou alta de 5,5% em comparação com o trimestre anterior, mas se manteve praticamente estável (0,8%) frente ao período de junho a agosto de 2024.
Carteira assinada em expansão
O setor privado alcançou recorde de 52,6 milhões de empregados, impulsionado pelo número de celetistas (excluindo domésticos), que chegou a 39,1 milhões — o maior já registrado. Houve estabilidade em relação ao trimestre anterior e crescimento de 3,3% no ano, o que representa mais 1,2 milhão de trabalhadores. Já o contingente de empregados sem carteira no setor privado ficou em 13,5 milhões, estável no trimestre, mas com queda de 3,3% (menos 464 mil pessoas) na comparação anual.
Kratochwill observa que o aquecimento do mercado de trabalho tem alterado o perfil das contratações: “Com a menor disponibilidade de mão de obra, os empregadores precisam oferecer condições mais vantajosas, como a formalização pela carteira assinada”, afirmou.
Setor público e trabalhadores por conta própria
O número de funcionários do setor público manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, somando 12,9 milhões. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve crescimento de 2,7%, equivalente a mais 340 mil pessoas. Entre os trabalhadores por conta própria, que totalizam 25,9 milhões, também houve expansão nas duas bases de comparação.
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