21/03/2024
Mobilização Nacional #DitaduraNuncaMais: confira a agenda de atos nos estados

O próximo sábado (23), é dia de defender a democracia brasileira de uma extrema direita que tenta a todo custo assumir o poder para atuar em causa própria, mesmo que às custas de vidas, como ficou comprovado nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando uma turba de extremistas, que não aceitou a derrota nas eleições presidenciais, destruiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e pediam intervenção militar.
Para se juntar à defesa da democracia basta comparecer em um, dentre as dezenas de atos, “Ditadura nunca mais!”(Veja abaixo a lista dos locais).
Na convocação feita pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os organizadores também farão referência aos 60 anos do golpe militar; pedirão a punição aos golpistas do 8 de janeiro e o fim do genocídio na Palestina, em que milhares de crianças e mulheres estão sendo assassinados pelo Exército de Israel, na Faixa de Gaza. Participam a CUT e as demais centrais sindicais.
O secretário-Geral da CUT Nacional, Renato Zulato, que vivenciou o período ditatorial, alerta que não podemos esquecer o que aconteceu no Brasil há 60 anos atrás. A entrevista foi feita pelo jornalista, editor e apresentador da Rádio CUT, André Accarini.
Eu, particularmente, fui perseguido na época. Nós temos que recordar a ditadura porque várias pessoas passaram por esse processo, mas os mais jovens ouvem pelo que é contado da história. Então, é importante que a gente vá à rua mostrar e conversar com a população porque o que aconteceu em 8 de janeiro, não pode acontecer de novo. Nós não queremos ditadura no Brasil nunca mais”, diz Renato. "Nós não podemos estar ameaçados a cada momento por um golpe porque alguém que não concordou com o resultado das urnas, com a eleição de um presidente. Nós não queremos golpe militar nunca mais no Brasil", acrescenta.
Sem anistia
Renato pede que tanto os golpistas e os financiadores da tentativa de golpe sejam punidos pela justiça e, que não haja anistia para não haver mais oportunidade do Brasil mergulhar de novo num período obscuro.
“Uma das nossas bandeiras é o ‘sem anistia’ porque o nosso objetivo é estar sempre defendendo a democracia contra qualquer golpe judicial, midiático, porque esses golpes são para calar a boca do povo. Tem muita gente grande envolvida nisso, então nós queremos que essas pessoas, que financiaram o golpe, sejam punidas, porque senão houver punição elas vão tentar de novo”, acredita Zulato.
Defesa de um Estado palestino e pelo fim da guerra
O dirigente da CUT diz que a entidade defende de forma incondicional o direito dos palestinos à sua terra e à paz. Segundo ele, a CUT, as Frentes, outros movimentos sociais e partidos de esquerda, querem o fim genocídio que está acontecendo na Palestina.
“Defendemos de forma inflexiva, a vida e a paz. Cada povo tem a sua soberania e, nós somos contra a guerra. O presidente Lula deu um grito [em defesa da paz] para o mundo todo ouvir, dizendo que o que estava acontecendo lá na Palestina é um genocídio. Ele foi criticado pela extrema direita, mas ele alertou muitos países, inclusive os Estados Unidos, que ontem se manifestaram contra o novo ataque de Israel. É uma região onde várias pessoas estão morrendo de fome, de sede, de doenças. Então não é uma guerra. Na verdade, é um genocídio mesmo.”, afirma.
Renato critica ainda a visita que os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Goiás, Ronaldo Caiado, fizeram ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, responsável pelo genocídio.
“Eles estão lá defendendo as ações de Israel e pedindo desculpas pelo que o presidente Lula falou. Isso é um absurdo. Eu acho que nós também temos que ter uma ofensiva contra governadores que estão sendo solidários a Israel, concordando com esse massacre que está sendo feito. Nós também não defendemos o terrorismo, mas o povo que é inocente não pode pagar por ações isoladas, como está acontecendo na Palestina”, afirma.
Confira os locais e horários dos atos (a lista está em atualização):
Para se juntar à defesa da democracia basta comparecer em um, dentre as dezenas de atos, “Ditadura nunca mais!”(Veja abaixo a lista dos locais).
Na convocação feita pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os organizadores também farão referência aos 60 anos do golpe militar; pedirão a punição aos golpistas do 8 de janeiro e o fim do genocídio na Palestina, em que milhares de crianças e mulheres estão sendo assassinados pelo Exército de Israel, na Faixa de Gaza. Participam a CUT e as demais centrais sindicais.
O secretário-Geral da CUT Nacional, Renato Zulato, que vivenciou o período ditatorial, alerta que não podemos esquecer o que aconteceu no Brasil há 60 anos atrás. A entrevista foi feita pelo jornalista, editor e apresentador da Rádio CUT, André Accarini.
Eu, particularmente, fui perseguido na época. Nós temos que recordar a ditadura porque várias pessoas passaram por esse processo, mas os mais jovens ouvem pelo que é contado da história. Então, é importante que a gente vá à rua mostrar e conversar com a população porque o que aconteceu em 8 de janeiro, não pode acontecer de novo. Nós não queremos ditadura no Brasil nunca mais”, diz Renato. "Nós não podemos estar ameaçados a cada momento por um golpe porque alguém que não concordou com o resultado das urnas, com a eleição de um presidente. Nós não queremos golpe militar nunca mais no Brasil", acrescenta.
Sem anistia
Renato pede que tanto os golpistas e os financiadores da tentativa de golpe sejam punidos pela justiça e, que não haja anistia para não haver mais oportunidade do Brasil mergulhar de novo num período obscuro.
“Uma das nossas bandeiras é o ‘sem anistia’ porque o nosso objetivo é estar sempre defendendo a democracia contra qualquer golpe judicial, midiático, porque esses golpes são para calar a boca do povo. Tem muita gente grande envolvida nisso, então nós queremos que essas pessoas, que financiaram o golpe, sejam punidas, porque senão houver punição elas vão tentar de novo”, acredita Zulato.
Defesa de um Estado palestino e pelo fim da guerra
O dirigente da CUT diz que a entidade defende de forma incondicional o direito dos palestinos à sua terra e à paz. Segundo ele, a CUT, as Frentes, outros movimentos sociais e partidos de esquerda, querem o fim genocídio que está acontecendo na Palestina.
“Defendemos de forma inflexiva, a vida e a paz. Cada povo tem a sua soberania e, nós somos contra a guerra. O presidente Lula deu um grito [em defesa da paz] para o mundo todo ouvir, dizendo que o que estava acontecendo lá na Palestina é um genocídio. Ele foi criticado pela extrema direita, mas ele alertou muitos países, inclusive os Estados Unidos, que ontem se manifestaram contra o novo ataque de Israel. É uma região onde várias pessoas estão morrendo de fome, de sede, de doenças. Então não é uma guerra. Na verdade, é um genocídio mesmo.”, afirma.
Renato critica ainda a visita que os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Goiás, Ronaldo Caiado, fizeram ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, responsável pelo genocídio.
“Eles estão lá defendendo as ações de Israel e pedindo desculpas pelo que o presidente Lula falou. Isso é um absurdo. Eu acho que nós também temos que ter uma ofensiva contra governadores que estão sendo solidários a Israel, concordando com esse massacre que está sendo feito. Nós também não defendemos o terrorismo, mas o povo que é inocente não pode pagar por ações isoladas, como está acontecendo na Palestina”, afirma.
Confira os locais e horários dos atos (a lista está em atualização):
- Belém (PA) - Escadinha do Cais, às 9h
- Belo Horizonte (MG) - Praça Afonso Arinos, às 9h
- Brasília (DF) – Funarte, às 16h
- Campo Grande (MS)- Praça do Rádio, às 9h
- Florianópolis (SC) o ato será na sexta-feira (22), com concentração em frente à Catedral e início às 16h
- Goiânia (GO) - Praça Cívica, Setor Central, às 14h
- Porto Alegre (RS) – Largo Glênio Peres, com caminhada até usina do Gasômetro, às 15h
- Recife (PE) - Praça do Derby, às 10h
- Rio de Janeiro (RJ), na Rua Uruguaiana com a Avenida Presidente Vargas, às 10h
- Salvador (BA) - Largo do Pelourinho, às 15h
- São Luís (MA) - Praça Deodoro, às 9h
- São Paulo (SP) - Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP, Centro, às 15h
- Vitória (ES) - Praça Vermelha, às 9h
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