22/01/2024
Empresas brasileiras distribuíram R$ 218,8 bi em dividendos, bancos estão no topo do ranking

Empresas brasileiras distribuíram, em 2023, o total de R$ 218,8 bilhões em dividendos sobre seus lucros aos seus acionistas, segundo relatório da Fintech Meu Dividendo. O campeão em retorno por ação é o Banco da Amazônia, que pagou R$ 5,32 por ação. O segundo e terceiro no ranking também são bancos (Banco do Brasil, R$ 4,57 por ação, e Banco do Nordeste, R$ 3,52 por ação). A primeira empresa que não é do ramo financeiro a figurar na lista é a Brasilagro – Cia. Brasileira de Produtos Agrícolas, em quinto lugar, que pagou R$ 3,21 por ação. Entre os dez primeiros, oito são do ramo financeiro, cinco são bancos.
“É uma grande rentabilidade para os acionistas”, avaliou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Esperamos que quem sofre para cumprir as metas abusivas impostas para garantir os altos lucros aos bancos, que são os trabalhadores da categoria bancária, tenham seus esforços reconhecidos. Principalmente neste ano, que teremos campanha para reajustes de salários e dos direitos econômicos e sociais da categoria”, completou.
Quando se trata de volume de recursos distribuídos, a campeã é a Petrobrás, seguida da Vale. Mas os cinco maiores bancos do país também fazem parte da “lista dos 10 mais”, sendo o Banco do Brasil em terceiro, Itaú em quarto e BB Seguridade em quinto, Bradesco em sétimo, Santander em oitavo e Caixa Seguridade em décimo.
> Veja as empresas que mais pagaram dividendos em 2023
Taxação dos dividendos
Para o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, uma das entidades que compõem a coordenação da Campanha Tributar os Super-Ricos, é preciso mudar a legislação para tributar a distribuição de dividendos do Brasil.
"A falta de justiça fiscal é uma das causas que leva o Brasil a ocupar a vexatória posição de país mais desigual do mundo. Defendemos a necessidade de que os grandes milionários, os grandes bancos, as grandes multinacionais paguem mais impostos porque temos um sistema tributário que é extremamente regressivo. Quem ganha acima de 40 salários-mínimos paga a mesma alíquota de um trabalhador. O trabalhador paga impostos sobre a PLR, mas os acionistas não pagam sobre a distribuição de lucros e dividendos. Se a base é a mesma, por que um paga e o outro não?", questiona Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.
A Campanha apresentou uma série de projetos ao Congresso Nacional, com propostas para aumentar a arrecadação por meio da taxação de uma pequena parcela de super-ricos da população brasileira, que tem diversos benefícios tributários.
“É uma grande rentabilidade para os acionistas”, avaliou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Esperamos que quem sofre para cumprir as metas abusivas impostas para garantir os altos lucros aos bancos, que são os trabalhadores da categoria bancária, tenham seus esforços reconhecidos. Principalmente neste ano, que teremos campanha para reajustes de salários e dos direitos econômicos e sociais da categoria”, completou.
Quando se trata de volume de recursos distribuídos, a campeã é a Petrobrás, seguida da Vale. Mas os cinco maiores bancos do país também fazem parte da “lista dos 10 mais”, sendo o Banco do Brasil em terceiro, Itaú em quarto e BB Seguridade em quinto, Bradesco em sétimo, Santander em oitavo e Caixa Seguridade em décimo.
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Taxação dos dividendos
Para o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, uma das entidades que compõem a coordenação da Campanha Tributar os Super-Ricos, é preciso mudar a legislação para tributar a distribuição de dividendos do Brasil.
"A falta de justiça fiscal é uma das causas que leva o Brasil a ocupar a vexatória posição de país mais desigual do mundo. Defendemos a necessidade de que os grandes milionários, os grandes bancos, as grandes multinacionais paguem mais impostos porque temos um sistema tributário que é extremamente regressivo. Quem ganha acima de 40 salários-mínimos paga a mesma alíquota de um trabalhador. O trabalhador paga impostos sobre a PLR, mas os acionistas não pagam sobre a distribuição de lucros e dividendos. Se a base é a mesma, por que um paga e o outro não?", questiona Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.
A Campanha apresentou uma série de projetos ao Congresso Nacional, com propostas para aumentar a arrecadação por meio da taxação de uma pequena parcela de super-ricos da população brasileira, que tem diversos benefícios tributários.
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