15/05/2023
Sindicato participa de reunião do Coletivo Estadual da Fetec-CUT/SP sobre análise do balanço do Santander

Na última quinta-feira (11), o Coletivo Estadual da Fetec-CUT/SP, do qual o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região participa, reuniu-se para debater ações do Santander, dentre as quais, a de que o banco tem priorizado a oferta de crédito aos segmentos de alta renda e empresas e diminuindo as ofertas de para baixa renda, como reflexo do aumento da inadimplência e baixo crescimento econômico no país.
A análise do balanço do primeiro trimestre do banco, apresentada pelo economista do Dieese, Gustavo Carvazan, foi pauta do encontro.
O economista destacou o desempenho do Santander, que teve lucro de R$ 2,14 bilhões, uma queda de 46,6% comparado ao mesmo período de 2022.
Carvazan apontou o quanto o Santander tem reduzido o crédito aos segmentos mais vulneráveis, enquanto o crédito para o segmento Select cresceu oito vezes em relação aos de baixa renda.
Sobre a queda no lucro, o banco ampliou a provisão (PDD), prevendo o pagamento de imposto sobre as receitas financeiras, como também o elevado índice de inadimplência.
A diretora de bancos privados da Fetec-CUT/SP, Wanessa Queiroz, ressalta que o banco tem um papel fundamental no desenvolvimento do país, por exemplo, na concessão do crédito. ''Mas com a redução de crédito no segmento de baixa renda não contribui com a economia e nem com o desendividamento das famílias''.
Houve o fechamento e fusões de 100 agências bancárias Brasil. Neste período, o Coletivo também apontou a preocupação com o desemprego.
"Nossa apreensão é grande, porque, ainda que não tenha havido crescimento recente no número de demissões, o banco tem condições de otimizar a prestação de serviço, já que a receita de tarifas bancárias cobre 170% da Folha de pagamento. Mas, o banco continua ignorando o fato, e esse descaso no atendimento, com precarização do serviço e pressão por metas, atinge todos os clientes", conclui Wanessa.
"O que a gente pode fazer por você hoje? Esse é o slogan comovente utilizado pelo banco, mas que, infelizmente não é colocado em prática. As contratações que ocorreram foram, sobretudo, de terceirizados. Basta visitar as agências e veremos cada vez menos bancários, e os remanescentes estão sobrecarregados. A empresa vem intensificando a terceirização desde de 2020, e estima-se que ao menos 9 mil bancários já foram transferidos para outras categorias, o que é assustador, pois o Santander caminha com a pretenção de ser um banco sem bancários", acrescenta o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo, que representou a entidade na reunião.
A análise do balanço do primeiro trimestre do banco, apresentada pelo economista do Dieese, Gustavo Carvazan, foi pauta do encontro.
O economista destacou o desempenho do Santander, que teve lucro de R$ 2,14 bilhões, uma queda de 46,6% comparado ao mesmo período de 2022.
Carvazan apontou o quanto o Santander tem reduzido o crédito aos segmentos mais vulneráveis, enquanto o crédito para o segmento Select cresceu oito vezes em relação aos de baixa renda.
Sobre a queda no lucro, o banco ampliou a provisão (PDD), prevendo o pagamento de imposto sobre as receitas financeiras, como também o elevado índice de inadimplência.
A diretora de bancos privados da Fetec-CUT/SP, Wanessa Queiroz, ressalta que o banco tem um papel fundamental no desenvolvimento do país, por exemplo, na concessão do crédito. ''Mas com a redução de crédito no segmento de baixa renda não contribui com a economia e nem com o desendividamento das famílias''.
Houve o fechamento e fusões de 100 agências bancárias Brasil. Neste período, o Coletivo também apontou a preocupação com o desemprego.
"Nossa apreensão é grande, porque, ainda que não tenha havido crescimento recente no número de demissões, o banco tem condições de otimizar a prestação de serviço, já que a receita de tarifas bancárias cobre 170% da Folha de pagamento. Mas, o banco continua ignorando o fato, e esse descaso no atendimento, com precarização do serviço e pressão por metas, atinge todos os clientes", conclui Wanessa.
"O que a gente pode fazer por você hoje? Esse é o slogan comovente utilizado pelo banco, mas que, infelizmente não é colocado em prática. As contratações que ocorreram foram, sobretudo, de terceirizados. Basta visitar as agências e veremos cada vez menos bancários, e os remanescentes estão sobrecarregados. A empresa vem intensificando a terceirização desde de 2020, e estima-se que ao menos 9 mil bancários já foram transferidos para outras categorias, o que é assustador, pois o Santander caminha com a pretenção de ser um banco sem bancários", acrescenta o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo, que representou a entidade na reunião.
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