24/04/2023
Sindicatos reafirmam compromisso com os direitos dos funcionários do Mercantil do Brasil

Foi realizada, na última quinta-feira, 20 de abril, reunião virtual da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil do Brasil (COE/BMB) com a participação de diversos Sindicatos de todo o país.
Em pauta, a proposta de banco de horas apresentada pelo Mercantil, extrapolação da jornada de trabalho nas agências, fim da alta rotatividade e garantias de segurança e emprego em todas as unidades do banco.
No dia 11 de abril, o Mercantil enviou correspondência ao movimento sindical pressionando pela retomada de negociações para implementação do banco de horas através de acordo coletivo.
Os representantes dos trabalhadores entendem que a proposta flexibiliza direitos e pode gerar ainda mais demissões. Além disso, decisão recente do TST definiu que horas extras realizadas durante a semana terão reflexos na complementação do repouso semanal, o que torna mais vantajoso o recebimento destas horas.
Segundo Marco Aurélio Alves, coordenador nacional da COE/BMB, os Sindicatos nunca se negaram a negociar com o Mercantil ou qualquer outro banco. “Sempre somos abertos ao diálogo e ao consenso, mas de forma alguma aceitaremos acordos com redução e flexibilização de direitos. Antes de qualquer acordo coletivo com o Mercantil, queremos negociar o fim da alta rotatividade e das demissões imotivadas, o fim das metas abusivas, o fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários”, afirmou.
''Debatemos as preocupações e eventuais prejuízos que possam vir a ocorrer com os trabalhadores com a implementação do banco de horas, haja vista outros bancos já terem feito isso sem negociar com o movimento sindical'', destaca Wanessa Queiroz, diretora da Fetec-CUT/SP.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo Campolungo, alerta para o fato de que a extensão de jornada poderá impactar diretamente na saúde física e mental dos funcionários que atuam na rede de agências. “Infelizmente, não são raras as vezes em que encontramos os clientes do Mercantil, na maioria aposentados e pensionistas do INSS, padecendo em longas filas à espera de atendimento, com o atendimento completamente precarizado. Isso se dá pela falta de funcionários, consequência da política de demissões do banco. A alta rotatividade no Mercantil girou em torno de 24% no passado, atestando que o banco também se utiliza dessa estratégia para pressionar e amedrontar seus trabalhadores”, denuncia o diretor.
“Por isso, a forma como será feita essa extensão também é uma preocupação do Sindicato. Estender a jornada de trabalho não é solução para o problema; o problema está na gestão do Mercantil. No lugar da compensação de horas, o banco deveria ampliar a contratação pra reduzir a sobrecarga de trabalho e a cobrança de metas. 'Estamos abertos para a negociação, contanto que não haja prejuízo para os trabalhadores. Nossa luta pela manutenção dos empregos, renda e pela dignidade dos bancários e bancárias”, ressalta Eduardo.
Há algum tempo, o Mercantil realizou acordos individuais de banco de horas com os funcionários sem a participação do Sindicato e está sendo contestado junto ao Ministério Público. Agora, quer impor, mais uma vez, um acordo prejudicial aos trabalhadores.
A próxima reunião da COE/BMB, que ocorrerá de forma remota, está agendada para o dia 31 de maio. Acompanhe os desdobramentos pelo site e redes sociais do Sindicato.
Em pauta, a proposta de banco de horas apresentada pelo Mercantil, extrapolação da jornada de trabalho nas agências, fim da alta rotatividade e garantias de segurança e emprego em todas as unidades do banco.
No dia 11 de abril, o Mercantil enviou correspondência ao movimento sindical pressionando pela retomada de negociações para implementação do banco de horas através de acordo coletivo.
Os representantes dos trabalhadores entendem que a proposta flexibiliza direitos e pode gerar ainda mais demissões. Além disso, decisão recente do TST definiu que horas extras realizadas durante a semana terão reflexos na complementação do repouso semanal, o que torna mais vantajoso o recebimento destas horas.
Segundo Marco Aurélio Alves, coordenador nacional da COE/BMB, os Sindicatos nunca se negaram a negociar com o Mercantil ou qualquer outro banco. “Sempre somos abertos ao diálogo e ao consenso, mas de forma alguma aceitaremos acordos com redução e flexibilização de direitos. Antes de qualquer acordo coletivo com o Mercantil, queremos negociar o fim da alta rotatividade e das demissões imotivadas, o fim das metas abusivas, o fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários”, afirmou.
''Debatemos as preocupações e eventuais prejuízos que possam vir a ocorrer com os trabalhadores com a implementação do banco de horas, haja vista outros bancos já terem feito isso sem negociar com o movimento sindical'', destaca Wanessa Queiroz, diretora da Fetec-CUT/SP.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo Campolungo, alerta para o fato de que a extensão de jornada poderá impactar diretamente na saúde física e mental dos funcionários que atuam na rede de agências. “Infelizmente, não são raras as vezes em que encontramos os clientes do Mercantil, na maioria aposentados e pensionistas do INSS, padecendo em longas filas à espera de atendimento, com o atendimento completamente precarizado. Isso se dá pela falta de funcionários, consequência da política de demissões do banco. A alta rotatividade no Mercantil girou em torno de 24% no passado, atestando que o banco também se utiliza dessa estratégia para pressionar e amedrontar seus trabalhadores”, denuncia o diretor.
“Por isso, a forma como será feita essa extensão também é uma preocupação do Sindicato. Estender a jornada de trabalho não é solução para o problema; o problema está na gestão do Mercantil. No lugar da compensação de horas, o banco deveria ampliar a contratação pra reduzir a sobrecarga de trabalho e a cobrança de metas. 'Estamos abertos para a negociação, contanto que não haja prejuízo para os trabalhadores. Nossa luta pela manutenção dos empregos, renda e pela dignidade dos bancários e bancárias”, ressalta Eduardo.
Há algum tempo, o Mercantil realizou acordos individuais de banco de horas com os funcionários sem a participação do Sindicato e está sendo contestado junto ao Ministério Público. Agora, quer impor, mais uma vez, um acordo prejudicial aos trabalhadores.
A próxima reunião da COE/BMB, que ocorrerá de forma remota, está agendada para o dia 31 de maio. Acompanhe os desdobramentos pelo site e redes sociais do Sindicato.
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