06/04/2023
Bancários e Fenaban se reúnem para lançamento de programa de prevenção à violência de gênero

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá na próxima segunda-feira (10), às 14h, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres.
O evento ocorrerá no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas também poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui.
Além da participação das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), estão confirmadas a participação online da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e de representantes dos bancos.
Cobrança da categoria
“O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explica a Secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “No encontro que acontecerá na próxima segunda, as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho”, completa.
"Este é um importante avanço para as trabalhadoras bancárias e mais uma conquista fruto da negociação coletiva, sendo o Brasil o quinto país com maior número de casos de feminicídio. Embora já tivessem ocorridos atendimentos deste assunto anteriormente, com a CCT da categoria se estabeleceu um protocolo especializado para o tema. Ações como essa são muito importantes, pois mostram claramente o compromisso com esta luta que é de todos nós", avalia o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária, reforçada no último encontro da mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidade, que ocorreu em 14 de março.
“Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas.
"Não basta a gente combater o silenciamento e tirar as mulheres de dentro do ciclo da violência de gênero - que engloba o assédio sexual -, se ela continuar com medo de perder seu emprego, se ela não souber que será acolhida. Essa conscientização tem que ser fomentada e o comprometimento contra a prática e por respeito às mulheres tem que de prevalecer em todas as esferas da sociedade, inclusive nos ambientes de trabalho", acrescenta Vicentim.
O evento ocorrerá no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas também poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui.
Além da participação das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), estão confirmadas a participação online da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e de representantes dos bancos.
Cobrança da categoria
“O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explica a Secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “No encontro que acontecerá na próxima segunda, as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho”, completa.
"Este é um importante avanço para as trabalhadoras bancárias e mais uma conquista fruto da negociação coletiva, sendo o Brasil o quinto país com maior número de casos de feminicídio. Embora já tivessem ocorridos atendimentos deste assunto anteriormente, com a CCT da categoria se estabeleceu um protocolo especializado para o tema. Ações como essa são muito importantes, pois mostram claramente o compromisso com esta luta que é de todos nós", avalia o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária, reforçada no último encontro da mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidade, que ocorreu em 14 de março.
“Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas.
"Não basta a gente combater o silenciamento e tirar as mulheres de dentro do ciclo da violência de gênero - que engloba o assédio sexual -, se ela continuar com medo de perder seu emprego, se ela não souber que será acolhida. Essa conscientização tem que ser fomentada e o comprometimento contra a prática e por respeito às mulheres tem que de prevalecer em todas as esferas da sociedade, inclusive nos ambientes de trabalho", acrescenta Vicentim.
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