06/04/2023
Datafolha: 80% aprova pressão pela queda de juros

O Datafolha divulgou uma pesquisa na noite do último domingo (2) revelando que 80% dos entrevistados concordam com a pressão que o presidente Lula (PT) faz ao Banco Central pela redução da taxa básica de juros da economia brasileira, a chamada Selic. Ainda segundo o recorte da pesquisa, 71% considera que a taxa está mais alta do que deveria; 55% que a Selic é muito alta e 16% que está um pouco alta.
Desde fevereiro, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, juntamente com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), vem realizando diversas manifestações, com o mote #JurosBaixosJá, em materiais didáticos propagados nas redes sociais, que incluem vídeos com economistas e informações sobre o impacto desta política monetária sobre a vida das pessoas e no crescimento do país.
“Não podemos aceitar um Banco Central que serve aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira. “Nós, inclusive, cobramos do BC quais as medidas adotadas pela entidade para garantir o pleno emprego e o crescimento econômico no país e lembramos que essas também são obrigações do Banco Central que estão presentes na Lei Complementar 179/2021”, continuou se referindo a um ofício enviado pela Contraf-CUT para a entidade ainda em fevereiro, mas sem respostas até o momento.
Com a taxa básica de juros no patamar atual, 13,75%, o Brasil continua com a maior taxa de juros real do mundo, na frente de México (taxa de 5,53%), Chile (4,71%) e Colômbia (3,04%), em ranking que leva em conta juros de 40 países. Os efeitos disso são a retração do consumo e do investimento produtivo, o que impede a economia de crescer mais.
“Campos Neto faz o papel de procurador dos interesses do mercado. Todos nós sabemos que a autonomia do Banco Central foi uma das contrapartidas exigidas pelo mercado ao então ministro Paulo Guedes para apoiar Bolsonaro. Não podemos aceitar passivos que o BC se mantenha numa redoma blindada pelo mercado, ditando os rumos da política monetária do país, enquanto a população fica na condição de refém dessa política, lutando para sobreviver. Os juros altos seguem na contramão da urgente necessidade de crescimento do Brasil", acrescentou o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
População está atenta
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, responsável pela definição da Selic, reúne-se durante dois dias a cada 45 dias. Após o último encontro, que ocorreu nos dias 21 e 22 de março, a entidade manteve o patamar da taxa básica de juros em 13,75%.
“Como nós destacamos em nota de repúdio, mesmo em um momento em que o Brasil está com a economia desacelerada, por herança de decisões do governo anterior, e que resultaram no aumento do desemprego e na volta do país ao Mapa da Fome, o BC decidiu manter os juros altíssimos, que impedem que o Brasil aumente investimentos necessários para a economia voltar a crescer e gerar emprego e renda. Isso mostra que o BC não está servindo aos interesses da população, mas sim de banqueiros e super-ricos”, destacou a presidenta da Contraf-CUT. “Esta pesquisa recente do Datafolha, portanto, mostra que a população está atenta, compreende os impactos da alta taxa de juros sobre as suas vidas e quer uma mudança na política monetária”, concluiu.
Assista o vídeo abaixo para entender como a Selic impacta na vida dos brasileiros:
Desde fevereiro, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, juntamente com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), vem realizando diversas manifestações, com o mote #JurosBaixosJá, em materiais didáticos propagados nas redes sociais, que incluem vídeos com economistas e informações sobre o impacto desta política monetária sobre a vida das pessoas e no crescimento do país.
“Não podemos aceitar um Banco Central que serve aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira. “Nós, inclusive, cobramos do BC quais as medidas adotadas pela entidade para garantir o pleno emprego e o crescimento econômico no país e lembramos que essas também são obrigações do Banco Central que estão presentes na Lei Complementar 179/2021”, continuou se referindo a um ofício enviado pela Contraf-CUT para a entidade ainda em fevereiro, mas sem respostas até o momento.
Com a taxa básica de juros no patamar atual, 13,75%, o Brasil continua com a maior taxa de juros real do mundo, na frente de México (taxa de 5,53%), Chile (4,71%) e Colômbia (3,04%), em ranking que leva em conta juros de 40 países. Os efeitos disso são a retração do consumo e do investimento produtivo, o que impede a economia de crescer mais.
“Campos Neto faz o papel de procurador dos interesses do mercado. Todos nós sabemos que a autonomia do Banco Central foi uma das contrapartidas exigidas pelo mercado ao então ministro Paulo Guedes para apoiar Bolsonaro. Não podemos aceitar passivos que o BC se mantenha numa redoma blindada pelo mercado, ditando os rumos da política monetária do país, enquanto a população fica na condição de refém dessa política, lutando para sobreviver. Os juros altos seguem na contramão da urgente necessidade de crescimento do Brasil", acrescentou o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
População está atenta
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, responsável pela definição da Selic, reúne-se durante dois dias a cada 45 dias. Após o último encontro, que ocorreu nos dias 21 e 22 de março, a entidade manteve o patamar da taxa básica de juros em 13,75%.
“Como nós destacamos em nota de repúdio, mesmo em um momento em que o Brasil está com a economia desacelerada, por herança de decisões do governo anterior, e que resultaram no aumento do desemprego e na volta do país ao Mapa da Fome, o BC decidiu manter os juros altíssimos, que impedem que o Brasil aumente investimentos necessários para a economia voltar a crescer e gerar emprego e renda. Isso mostra que o BC não está servindo aos interesses da população, mas sim de banqueiros e super-ricos”, destacou a presidenta da Contraf-CUT. “Esta pesquisa recente do Datafolha, portanto, mostra que a população está atenta, compreende os impactos da alta taxa de juros sobre as suas vidas e quer uma mudança na política monetária”, concluiu.
Assista o vídeo abaixo para entender como a Selic impacta na vida dos brasileiros:
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