30/12/2019
Retrospectiva: 2019 foi ano de luta e resistência

Em um cenário de retrocessos, ter direitos preservados traduz a importância de um
Sindicato atuante na vida do trabalhador. É no Sindicato que você tem voz e vez!
Em breve retrospectiva, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região lembra que o ano de 2019 foi de muitos ataques, mas que a categoria bancária os enfrentou com muita luta e resistência. Relembre:
Bancários não trabalharão aos sábados
A força da categoria conseguiu neutralizar os efeitos nefastos da MP 905 sobre os bancários. Assim, em 10 de dezembro, foi assinado um acordo aditivo entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban que impede o trabalho bancário aos sábados; garante a jornada da categoria bancária – 6 horas, de segunda a sexta –; mantém a cláusula 11 da CCT, que prevê a gratificação de função de 55%; determina que a PLR continue sendo negociada pelos sindicatos da categoria; impede os bancos de contratarem trabalhadores ganhando menos que o piso da categoria; e mantém todas as cláusulas da CCT. Sua vigência é até 31 de dezembro de 2020.
“Tudo isso só foi possível por conta da unidade da categoria. Fizemos toda uma mobilização, e os trabalhadores atenderam ao chamado de imediato. Episódios como este ressaltam a importância do Sindicato e da união dos trabalhadores", ressalta o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim.
Capitalização não passou
A luta das centrais sindicais junto com trabalhadores e parlamentares da oposição conseguiu barrar algumas medidas da proposta original da reforma da Previdência, que seriam extremamente prejudiciais à população, dentre eles a implantação do sistema de capitalização, pelo qual só iria conseguir se aposentar quem ganhasse o suficiente para poupar durante a vida de trabalho.
Defesa dos bancos públicos
Bancários não trabalharão aos sábados
A força da categoria conseguiu neutralizar os efeitos nefastos da MP 905 sobre os bancários. Assim, em 10 de dezembro, foi assinado um acordo aditivo entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban que impede o trabalho bancário aos sábados; garante a jornada da categoria bancária – 6 horas, de segunda a sexta –; mantém a cláusula 11 da CCT, que prevê a gratificação de função de 55%; determina que a PLR continue sendo negociada pelos sindicatos da categoria; impede os bancos de contratarem trabalhadores ganhando menos que o piso da categoria; e mantém todas as cláusulas da CCT. Sua vigência é até 31 de dezembro de 2020.
“Tudo isso só foi possível por conta da unidade da categoria. Fizemos toda uma mobilização, e os trabalhadores atenderam ao chamado de imediato. Episódios como este ressaltam a importância do Sindicato e da união dos trabalhadores", ressalta o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim.
Capitalização não passou
A luta das centrais sindicais junto com trabalhadores e parlamentares da oposição conseguiu barrar algumas medidas da proposta original da reforma da Previdência, que seriam extremamente prejudiciais à população, dentre eles a implantação do sistema de capitalização, pelo qual só iria conseguir se aposentar quem ganhasse o suficiente para poupar durante a vida de trabalho.
Defesa dos bancos públicos
Ao longo de 2019, o Sindicato foi às ruas em defesa das estatais e dos bancos públicos. Foi lançada a Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Soberania Nacional. Dentro dessa luta conseguimos importantes vitórias, como a reeleição da bancária Rita Serrano para o Conselho de Administração da Caixa, onde continuará defendendo os direitos dos empregados e o caráter público e social do banco.
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"Esta vitória é, mais do que nunca, uma conquista dos trabalhadores, que terão sua representatividade fortalecida. A campanha conseguiu aglutinar pessoas e entidades com visões distintas em um momento de sérios ataques à democracia e aos direitos trabalhistas. Isso deixa claro que os empregados se opõem ao projeto privatista do governo Bolsonaro e têm consciência das ameaças presentes. Demonstra, ainda, que somente a união da categoria e sua organização é capaz de resistir aos retrocessos", acrescenta o presidente do Sindicato.

Também conquistamos a vitória do "sim" da Cassi, que possibilitará a continuidade da caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil.
"O resultado representa uma vitória dos funcionários e uma derrota do governo. Se a proposta fosse recusada a Cassi correria o risco de ter sua carteira liquidada e isso abriria caminho para a privatização do BB", explica Vicentim.
Impedimos outra tentativa de trabalho aos sábados
Antes de enfrentar a MP 905, o Sindicato travou outra batalha para impedir o trabalho bancário aos finais de semana: a MP 881, de abril, revogava a lei 4.178/62, que impede abertura de agências aos sábados, e ainda permitia o trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias profissionais. Mas a luta do movimento sindical e de parlamentares da oposição impediu esse ataque aos trabalhadores, e o Senado recuou destes pontos nocivos.
Censo da Diversidade
Na Campanha 2018, os trabalhadores também conquistaram a realização de um novo Censo da Diversidade Bancária, para traçar um perfil da categoria por raça, gênero, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência). O questionário ficou disponível até final de novembro. Agora os dados estão sendo analisados e serão divulgados em 2020.
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"Conhecer e entender o perfil da categoria é fundamental para desenvolver planos de ação e medidas preventivas para a eliminação de quaisquer práticas discriminatórias nos locais de trabalho e que promovam nas instituições financeiras a incorporação do respeito à igualdade como um valor organizacional", ressalta o presidente.
Aumento real em 2019
A Campanha de 2018 foi vitoriosa mesmo em conjuntura adversa resultante da reforma trabalhista. A categoria bancária, organizada em seus sindicatos, conseguiu fechar um acordo de dois anos que manteve todos os direitos da CCT. Em 2019, o reajuste conquistado para salários e demais verbas (como PLR, VA e VR) foi de 4,31% (INPC mais aumento real de 1%). Além disso, avançou em novas conquistas como o parcelamento do adiantamento das férias e a realização de novo censo da diversidade, para avançar na promoção da igualdade de oportunidades nos bancos para mulheres, negros e PCDs.
Sindicato Forte, Luta Fortalecida!
É no Sindicato que você encontra não só a proteção dos seus direitos, mas também tem acesso a serviços e benefícios (extensivos aos dependentes), e dispõe de uma estrutura completa de lazer. O município e a sociedade também são beneficiados porque a sua entidade representativa desempenha fortes ações cidadãs.

O próximo ano trará muitas incertezas e a necessidade de fortalecer a luta. As reformas trabalhista e previdenciária já vieram para tirar os direitos que o movimento sindical ajudou os trabalhadores a conquistar. Outras ameaças virão e é nessa hora que o papel do Sindicato fica ainda mais importante. Unidade e organização dos trabalhadores é essencial para novas conquistas!
"Iniciaremos um novo período. Os desafios que vem pela frente são enormes. E, na certeza de que juntos somos mais fortes, agradeço o seu apoio durante 2019 e reafirmo o nosso compromisso de luta contra os retrocessos dos direitos dos trabalhadores e em defesa de um país melhor, mais desenvolvido, menos desigual e mais fortalecido para o ano que se inicia. Desejo paz a todos os bancários, serenidade e ânimo para resistir. Um Natal de luz e um Ano Novo repleto de realizações!", conclui o presidente do Sindicato.
"Iniciaremos um novo período. Os desafios que vem pela frente são enormes. E, na certeza de que juntos somos mais fortes, agradeço o seu apoio durante 2019 e reafirmo o nosso compromisso de luta contra os retrocessos dos direitos dos trabalhadores e em defesa de um país melhor, mais desenvolvido, menos desigual e mais fortalecido para o ano que se inicia. Desejo paz a todos os bancários, serenidade e ânimo para resistir. Um Natal de luz e um Ano Novo repleto de realizações!", conclui o presidente do Sindicato.
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