23/12/2019
Caged: bancos cortaram 2.404 empregos em novembro, mesmo com lucro nas alturas

(Charge: Marcio Baraldi)
Mesmo sendo o setor mais lucrativo da economia, com lucros batendo recorde após recorde, os bancos não param de cortar postos de trabalho. Apenas em novembro, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor teve saldo negativo de 2.404 postos de trabalho. No acumulado entre janeiro e novembro já são 8.783 empregos a menos.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, lembra que os bancos operam no Brasil como concessões públicas e que, portanto, deveriam ter responsabilidade social e oferecer contrapartidas para a sociedade. "Os bancos se utilizam de uma política que visa a lucratividade máxima, ignorando seu papel social na colaboração para o crescimento do Brasil. Lucram cada dia mais, independente das condições do país. Se não houver geração de emprego e renda, não há desenvolvimento. Exigimos dessas instituições mais responsabilidade com toda a sociedade", destaca.
Rotatividade
Além de cortar postos de trabalho para maximizar lucros, os bancos também faturam com a rotatividade no setor. De acordo com o Caged, em novembro o salário médio dos bancários que ingressaram no setor (R$ 4.491) correspondeu a apenas 63% do que recebiam em média os trabalhadores desligados (R$ 7.132).
Desigualdade de gênero
Os dados do Caged revelam também a desigualdade de gênero no setor bancário. As mulheres que ingressaram no setor em novembro receberam, em média, R$ 3.787, 73% do que receberam em média os homens contratados (R$ 6.340).
Essa desigualdade também é constatada nos desligamentos. Bancárias que deixaram os bancos em novembro recebiam, em média, R$ 6.278, 78% do que recebiam os homens desligados no mesmo período.
"A luta do Sindicato é pela igualdade e pela defesa do direito à vida, à educação e ao trabalho decente. E pode ser observada não só na conquista de direitos iguais para todos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), mas em nossas ações diretas envolvendo a sociedade na construção de um país justo e igualitário", destaca Vicentim.
Os dados do Caged revelam o quanto essa luta é importante e se faz necessária. Uma das formas para mudar esse quadro de evidente desigualdade de gênero nos bancos é conhecê-lo em detalhes para que se possa cobrar dos bancos políticas para um ambiente de trabalho com mais igualdade, com valorização e oportunidades para todos. Por isso, os dados que serão conhecidos a partir da tabulação do Censo da Diversidade 2019, conquista da Campanha Nacional 2018, serão fundamentais para a atuação dos sindicatos de todo o país.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, lembra que os bancos operam no Brasil como concessões públicas e que, portanto, deveriam ter responsabilidade social e oferecer contrapartidas para a sociedade. "Os bancos se utilizam de uma política que visa a lucratividade máxima, ignorando seu papel social na colaboração para o crescimento do Brasil. Lucram cada dia mais, independente das condições do país. Se não houver geração de emprego e renda, não há desenvolvimento. Exigimos dessas instituições mais responsabilidade com toda a sociedade", destaca.
Rotatividade
Além de cortar postos de trabalho para maximizar lucros, os bancos também faturam com a rotatividade no setor. De acordo com o Caged, em novembro o salário médio dos bancários que ingressaram no setor (R$ 4.491) correspondeu a apenas 63% do que recebiam em média os trabalhadores desligados (R$ 7.132).
Desigualdade de gênero
Os dados do Caged revelam também a desigualdade de gênero no setor bancário. As mulheres que ingressaram no setor em novembro receberam, em média, R$ 3.787, 73% do que receberam em média os homens contratados (R$ 6.340).
Essa desigualdade também é constatada nos desligamentos. Bancárias que deixaram os bancos em novembro recebiam, em média, R$ 6.278, 78% do que recebiam os homens desligados no mesmo período.
"A luta do Sindicato é pela igualdade e pela defesa do direito à vida, à educação e ao trabalho decente. E pode ser observada não só na conquista de direitos iguais para todos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), mas em nossas ações diretas envolvendo a sociedade na construção de um país justo e igualitário", destaca Vicentim.
Os dados do Caged revelam o quanto essa luta é importante e se faz necessária. Uma das formas para mudar esse quadro de evidente desigualdade de gênero nos bancos é conhecê-lo em detalhes para que se possa cobrar dos bancos políticas para um ambiente de trabalho com mais igualdade, com valorização e oportunidades para todos. Por isso, os dados que serão conhecidos a partir da tabulação do Censo da Diversidade 2019, conquista da Campanha Nacional 2018, serão fundamentais para a atuação dos sindicatos de todo o país.
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