19/08/2019
Injustiça: Por que a reforma da Previdência vai tirar dinheiro dos pobres e dar aos ricos?

(Charge: Marcio Baraldi/Seeb-SP)
A proposta de emenda à constituição 6/2019, conhecida como reforma da Previdência, irá aumentar as desigualdades do sistema previdenciário e concentrar a renda nas mãos dos mais ricos. A afirmação é do ex-diretor eleito da Previ Francisco Alexandre, que também foi presidente da BRF Previdência, o fundo de pensão dos funcionários da BR Foods.
Em vídeo curto publicado no YouTube (veja abaixo), ele afirma que 80% da economia planejada pelo governo será feita sobre as aposentadorias dos trabalhadores da iniciativa privada e de quem ganha até dois salários mínimos.
“A reforma tira dinheiro de trabalhadores, de contribuintes, para pagar contas e dívidas do governo. Quem empresta ao governo? O sistema financeiro nacional. Então ela irá tirar dinheiro da classe mais pobre, diminuindo os benefícios, e no final irá para quem tem mais. É um modelo que concentra renda e, no longo prazo, poderá induzir a redução do PIB ao tirar dinheiro de quem mais consome: o pessoal que ganha até um salário mínimo”, afirma Alexandre.
Ele ressalta que a reforma da Previdência será ainda mais cruel com as viúvas, que poderão receber pensões menores do que o salário mínimo.
Em vídeo curto publicado no YouTube (veja abaixo), ele afirma que 80% da economia planejada pelo governo será feita sobre as aposentadorias dos trabalhadores da iniciativa privada e de quem ganha até dois salários mínimos.
“A reforma tira dinheiro de trabalhadores, de contribuintes, para pagar contas e dívidas do governo. Quem empresta ao governo? O sistema financeiro nacional. Então ela irá tirar dinheiro da classe mais pobre, diminuindo os benefícios, e no final irá para quem tem mais. É um modelo que concentra renda e, no longo prazo, poderá induzir a redução do PIB ao tirar dinheiro de quem mais consome: o pessoal que ganha até um salário mínimo”, afirma Alexandre.
Ele ressalta que a reforma da Previdência será ainda mais cruel com as viúvas, que poderão receber pensões menores do que o salário mínimo.

“Não se pode dizer que uma pessoa que ganha dois salários mínimos é privilegiada. As pessoas que entram nas regras de transição praticamente não atingirão os benefícios antes dos 60 anos, ou antes de 40 anos de trabalho. Quando fazemos as contas do que é a reforma, nenhum trabalhador atingirá o 100%, porque o histórico mostra que 65% das pessoas que se aposentam o fazem por idade, aos 65 anos. E por que eles se aposentam por idade? Porque não atingem sequer os 15 anos de trabalho para se aposentar por tempo de contribuição”, acrescenta Alexandre.
Veja o video
Veja o video
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Itaú anuncia substituição de gerentes por Inteligência Artificial
- Nova Tabela PIP é aprovada pela Previc, em vitória histórica dos associados do Previ Futuro
- Confira entrevista exclusiva com o diretor de Benefícios da Funcef, Jair Pedro Ferreira
- Por reajuste zero, Sindicato participa de Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa
- Economus: Conselheiros eleitos cobram isonomia de direitos para todos os trabalhadores do BB
- Ipea: Mais ricos deveriam pagar 14% para igualar à classe média
- Curso Paternidade e Maternidade Responsável: inscrições para turma de agosto estão abertas!
- Conferência Livre de Mulheres do Ramo Financeiro elegeu representantes que defenderão propostas da categoria por igualdade salarial
- Inscrições para Comissões de Diversidade da Caixa vão até 23 de julho
- Movimento sindical denuncia Santander à CVM por possíveis irregularidades contábeis
- Banesprev: Mais um capítulo de luta e resistência contra a retirada de patrocínio
- Procon é acionado contra Itaú para garantir plano de saúde a aposentados
- Câmara aprova PL da Devastação. Veja quais são os riscos que o Brasil corre
- Conferência Livre de Mulheres da FETEC-CUT/SP vai debater ‘’Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão’’. Veja como se inscrever!
- Comissão da Câmara aprova projeto que isenta de IR quem ganha até R$ 5 mil