09/08/2019
Censo: número de PCDs nos bancos não representa a diversidade da categoria bancária

Num país onde mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas, são grandes as dificuldades para se encaixar nas vagas de emprego existentes nas empresas. Essa batalha se torna ainda mais difícil quando as exigências para os cargos são atropeladas pela discriminação e preconceito nos ambientes de trabalho.
Este é o caso dos bancários PCDs. De acordo com o Censo da Diversidade Bancária, ainda é pequena a participação de pessoas com deficiência nos bancos do país.
No 1º Censo, realizado em 2008, foi registrado 1,8% de pessoas com deficiência nos bancos. Quatro anos depois, no 2º Censo, os PCDs representavam 3,6% do total do quadro. Um número ainda muito baixo para a representação da diversidade no setor bancário, de acordo com Rosalina Amorim, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
“A evolução, mesmo que pequena, do número de PCDs nos bancos é resultado de muita luta e discussões da representação dos trabalhadores com a Fenaban, durante as mesas de negociação da categoria. Mas, ainda é preciso avançar e aumentar esse número”, disse Rosalina Amorim.
Quando o assunto é ascensão profissional e tempo de casa, as pessoas com deficiência também encontram obstáculos. Dados do 2º Censo da Diversidade apontam que 30% dos PCDs estão há mais de 10 anos no banco. A média do setor é de 38,8%.
A secretária de Políticas Sociais afirmou que os bancários foram uma das primeiras categorias no país a debater o tema da igualdade de oportunidades, com a organização de coletivos desde 1990. A partir dos anos 2000, as negociações passaram a dar maior peso às pautas de igualdade de gênero, raça, orientação sexual e pessoas com deficiência. “Os dois primeiros Censos foram importantes para confirmar os diagnósticos de exclusão desses públicos do emprego bancário. Com a realização do 3º Censo, este ano, temos a oportunidade de mobilizar ao redor do tema e alcançar avanços mais expressivos, para além do diagnóstico. Justamente por isso, os bancários propuseram a figura dos agentes da diversidade e de um processo amplo de divulgação do tema da igualdade”, explicou Rosalina Amorim.
Campanha da Diversidade
Com o objetivo de analisar as políticas de inclusão dos bancos e promover a igualdade de oportunidades no setor bancário. Acontece entre agosto a outubro, ao mesmo tempo em que ocorre a aplicação do 3º Censo da Diversidade, a Campanha de Valorização da Diversidade. A proposta é fruto das mesas de negociações com a Fenaban, que visa sensibilizar a categoria e formar agentes da diversidade nas agências e departamentos bancários.
Este é o caso dos bancários PCDs. De acordo com o Censo da Diversidade Bancária, ainda é pequena a participação de pessoas com deficiência nos bancos do país.
No 1º Censo, realizado em 2008, foi registrado 1,8% de pessoas com deficiência nos bancos. Quatro anos depois, no 2º Censo, os PCDs representavam 3,6% do total do quadro. Um número ainda muito baixo para a representação da diversidade no setor bancário, de acordo com Rosalina Amorim, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
“A evolução, mesmo que pequena, do número de PCDs nos bancos é resultado de muita luta e discussões da representação dos trabalhadores com a Fenaban, durante as mesas de negociação da categoria. Mas, ainda é preciso avançar e aumentar esse número”, disse Rosalina Amorim.
Quando o assunto é ascensão profissional e tempo de casa, as pessoas com deficiência também encontram obstáculos. Dados do 2º Censo da Diversidade apontam que 30% dos PCDs estão há mais de 10 anos no banco. A média do setor é de 38,8%.
A secretária de Políticas Sociais afirmou que os bancários foram uma das primeiras categorias no país a debater o tema da igualdade de oportunidades, com a organização de coletivos desde 1990. A partir dos anos 2000, as negociações passaram a dar maior peso às pautas de igualdade de gênero, raça, orientação sexual e pessoas com deficiência. “Os dois primeiros Censos foram importantes para confirmar os diagnósticos de exclusão desses públicos do emprego bancário. Com a realização do 3º Censo, este ano, temos a oportunidade de mobilizar ao redor do tema e alcançar avanços mais expressivos, para além do diagnóstico. Justamente por isso, os bancários propuseram a figura dos agentes da diversidade e de um processo amplo de divulgação do tema da igualdade”, explicou Rosalina Amorim.
Campanha da Diversidade
Com o objetivo de analisar as políticas de inclusão dos bancos e promover a igualdade de oportunidades no setor bancário. Acontece entre agosto a outubro, ao mesmo tempo em que ocorre a aplicação do 3º Censo da Diversidade, a Campanha de Valorização da Diversidade. A proposta é fruto das mesas de negociações com a Fenaban, que visa sensibilizar a categoria e formar agentes da diversidade nas agências e departamentos bancários.
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